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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

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Participe das orações, do terço e das missas diárias.

Clique na imagem de Nossa Senhora e estará em frente à Capelinha do Santuário de Fátima.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Festa de Nossa Senhora do Pilar em Ribeirão Pires

Capela do Pilar em Ribeirão Pires é reaberta ao povo

Amanhã, quinta-feira, dia primeiro de maio, terão início as festividades religiosas da Ascensão. A Estância Turística de Ribeirão Pires – região do Grande ABC – São Paulo - estará celebrando neste feriado, dia de Nossa Senhora do Pilar, a reabertura da Capela de Nossa senhora do Pilar, local em teve inicio a fundação da cidade de Ribeirão Pires.

HISTÓRIA

A história da cidade se remonta ao século XVII. Em 1677, devido a descobertas de lavras de ouro na região, o capitão-mor Antônio Correia de Lemos foi nomeado para a sua administração, fixando residência no atual bairro do Pilar Velho. No ano de 1714, constrói a Igreja de Nossa Senhora do Pilar.
Em 1716 chega a localidade à família do mestre de campo Antônio Pires de Ávila, que deu nome à região.
O chamado bairro do Pilar, compreendia as áreas atuais de Ribeirão Pires e Mauá.
Nessa época o território fazia parte de Santo André da Borda do Campo, e chamava-se Caguaçu, que significa “mata grande” ou “mata virgem” na linguagem dos índios Tupi Guarani, que por lá transitavam.
Sendo uma área tida como de passagem entre Mogi das Cruzes e São Bernardo do Campo muitas famílias foram se estabelecendo nas proximidades da Igreja Nossa Senhora do Pilar, segundo os registros conservados.
A construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway em 1885 para o transporte do Café até o Porto de Santos atraem mais moradores para as proximidades da mesma. A separação da Igreja e do Estado ocorrida apos a instalação do regime republicano fez mudar o nome da cidade por causa dum ribeirão que passava pela fazenda da família Pires: o novo nome adaptado é: Ribeirão Pires.
A chegada dos colonos italianos em 1887 influi na demarcação do atual centro da cidade. A igreja de São José, dedicada ao Padroeiro da cidade, teve a sua primeira planta desenhada em 1895.
A emancipação do município foi a 19 de março de 1954, com uma população de 15 mil habitantes.
Neste ano a Prefeitura de Estância Turística de Ribeirão Pires restaurou o telhado da Capela do Pilar.

FESTIVIDADES

* ÀS 10:00 horas da manhã com a Missa na Capela celebrada pelo Pároco de Santa Luzia, Padre José Silva. Estarão presentes as autoridades municipais.
* Às 15:00 horas haverá Procissão com a histórica Imagem de Nossa Senhora do Pilar e Missa Campal.
As comemorações prosseguem até o domingo dia 4 de maio.

Fonte: Casa Suzano

terça-feira, 29 de abril de 2008

Lourdes - Nova viagem apostólica de Bento XVI

Viagem apostólica de Bento XVI á França de 12 a 15 de Setembro

150 anos das aparições de Nossa Senhora em Lourdes

(29/4/2008) A viagem apostólica de Bento XVI à França para celebrar os 150 anos das aparições de Nossa Senhora em Lourdes acontecerá de 12 a 15 de Setembro, segundo anunciou nesta segunda-feira a Conferência Episcopal da França.

A primeira etapa l será Paris, aonde chegará na sexta-feira 12. Após saudar as autoridades francesas o Papa pronunciará uma conferência no Colégio dos Bernardinos, lugar de pesquisa e debate para a Igreja e a sociedade, dirigida ao mundo da cultura. A seguir visitará a catedral de Notre-Dame de Paris «para celebrar as vésperas com os sacerdotes, diáconos, religiosos e seminaristas». Depois «dirigirá uma mensagem aos jovens reunidos no átrio da catedral».

No sábado, 13 de Setembro, o Papa celebrará a missa na Esplanada dos Inválidos. «Durante sua estadia na capital, o Papa terá encontros com os responsáveis de outras confissões cristãs, e com os representantes da comunidade judaica e da comunidade muçulmana», indica o comunicado.

Na tarde desse mesmo dia, viajará a Lourdes, onde percorrerá as três primeiras etapas do Caminho do Jubileu.
À noite, ao final da procissão das velas dirigirá a sua palavra aos peregrinos. No domingo, 14 de Setembro, presidirá a missa solene em Lourdes para todos os peregrinos. À tarde, terá um encontro com a Conferência Episcopal da França e participará na procissão eucarística. Por último, no dia 15 de Setembro pela manhã, o Papa efetuará a quarta etapa do caminho do jubileu e administrará o sacramento da unção dos doentes durante uma celebração eucarística.
Regressará a Roma nessa segunda-feira à tarde.
Fonte: Rádio Vaticano

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão - primeiro aniversário da canonização

Guaratinguetá está em festa pelo aniversário da canonização de Frei Galvão
Guaratinguetá (29/04/2008) - Parece que foi ontem, mas há um ano Frei Galvão era canonizado, tornando-se assim o primeiro santo brasileiro.

E em Guaratinguetá (SP) a igreja de Frei Galvão, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, promove uma linda festa pelo primeiro aniversário da canonização do seu padroeiro.
Durante o evento, que começa nesta sexta-feira, serão realizados shows e quermesses nos finais de semana. Já a novena do período terá como tema a festa de Pentecostes.
Na missa de encerramento da festa, no dia 11 de maio (data que marca a comemoração do primeiro ano de canonização), o padre Reginaldo Joaquim José da Trindade vai fazer a bênção das réplicas das cruzes de Frei Galvão. Elas serão entregues às pessoas que aderiram à campanha da compra do terreno onde futuramente será construído o Santuário de Frei Galvão.
Santo Antônio de SantAna Galvão, mais conhecido como Frei Galvão, faleceu em 1822. Ele foi o primeiro santo nascido no Brasil.
Frei Galvão foi canonizado por Bento XVI durante sua visita a São Paulo em 11 de maio do ano passado.

CONHEÇA UM POUCO DE QUARATINGUETA E SEUI FILHO FREI GALVÃO

Cidade abençoada, Terra de Frei Galvão

GUARATINGUETÁ é o local de nascimento de frei Antônio de Sant'Ana Galvão, o primeiro brasileiro Santo brasileiro. É uma das mais belas cidades do Vale do Paraíba histórico.
Rica em monumentos do período colonial, construídos no ápice do ciclo cafeeiro, oferece ao turista passeios que misturam religiosidade e cultura. A estrutura de atendimento é boa e tende a crescer o turismo religioso na região.

Breve histórico do Primeiro Santo brasileiro

Antônio Galvão nasceu em Guaratinguetá-SP, em 1739, e ingressou aos 21 anos no Noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Rio de Janeiro.
Frei Galvão foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, no Convento de Santo Antônio no Largo da Carioca e, em seguida, foi transferido para o Convento de São Francisco, em São Paulo.
Em 1774, fundou o Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, onde veio a falecer no dia 23 de dezembro de 1822. A partir de então, sua fama de santidade atravessou os séculos 19 e 20.
No dia 25 de outubro de 1998, Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em Roma.
No dia 11 de maio de 2007 o Bem-Aventurado Frei Galvão foi canonizado pelo Papa Bento XVI, em São Paulo, e tornou-se o primeiro santo brasileiro.

LOCAIS IMPORTANTES

Catedral de Santo Antonio


Foi construída em 1630 em Pau-a-Pique, como Capela de Santo Antonio. Foi ampliada em 1782 e sofreu reformas entre 1830 e 1856 com mudanças principalmente na fachada e entre 1900 e 1913 com a colocação da torre central. Em seu interior encontra-se altar em estilo Barroco-Valeparaibano, Rococó Mineiro e misto de Neoclássico e Barroco. Está localizada no centro de Guaratinguetá, e conta com rica oferta de apoio ao visitante, seja em opções de alimentação, meios de hospedagem e outros atrativos turísticos a poucos metros de distância com a Casa de Frei Galvão e o Solar Rangel de Camargo.

Casa de Frei Galvão


A casa onde nasceu Frei Antônio de Sant`Ana Galvão, em 1739, foi reconstruída por iniciativa particular em 1989 por motivo da comemoração dos 250 anos de seu nascimento. O material da reconstrução foi reaproveitado a partir do original. A casa é tombada pelo município, por seu valor histórico e por sua arquitetura que conserva o estilo colonial da época. Hoje é habitada por uma das herdeiras de Frei Galvão, e não esta aberta à visitação. Está localizada no centro da cidade ao lado do Solar Rangel de Camargo e próximo da Catedral de Santo Antônio.

Seminário Frei Galvão


O Seminário Frei Galvão, com capela datada de 1942, recebe alunos de todo o Brasil para a formação religiosa franciscana. Ergue-se ao centro de bonita chácara de quatro alqueires no bairro de São Bento, tendo em seu jardim monumental imagem, em cimento, de Nossa Senhora de Fátima, obra do escultor Luiz Pescota. Conta com acervo de objetos pessoais que pertenceram a Frei Galvão. Está localizado a 1km da Rod. Presidente Dutra e atualmente é visitado por excursionistas religiosos e devotos de todo o Brasil.

Igreja Frei Galvão


Fachada da Igreja de Frei Galvão (Guaratingueta)

Altar da Igreja Frei Galvão (Guaratingueta)

"O Convento da Luz e sua atmosfera espiritual sutil e envolvente", cujo fundador foi Frei Antônio de Sant'Ana Galvão

Clique na foto do convento para ver o vídeo da TV ARAUTOS a respeito de atividades no Convento da Luz - SP

Hoje comemoramos: Sta. Catarina de Siena - Padroeira da Europa

Sta. Catarina de Siena

No dia 25 de março de 1347, na cidade de em Sena, Itália, Lapa Benincasa deu à luz duas gêmeas em seu vigésimo quarto parto. Uma delas não sobreviveu após o batismo. A outra, Catarina, tornar-se-ia a glória de sua família, de sua pátria, da Igreja e do gênero humano.
Giacomo di Benincasa, seu pai, era um tintureiro bem estabelecido, "homem simples, leal, temeroso de Deus, e cuja alma não estava contaminada por nenhum vício"1; piedoso e trabalhador, criava sua enorme família (teve 25 filhos de um só casamento!) no amor e no temor de Deus.
Catarina, a penúltima da família e caçula das filhas, teve a predileção de todos e cresceu num ambiente moral puro e religioso.
Como a Providência divina tinha desígnios especiais sobre ela, desde cedo Catarina foi cumulada de favores celestes, privando com Anjos e Santos. Aos sete anos, fez voto de virgindade; aos 16, cortou sua longa cabeleira para evitar um casamento; e aos 18, recebeu o hábito das Irmãs da Penitência de São Domingos. Vivia, já aos 20 anos, só de pão e água. Foi agraciada com favores
sobrenaturais, como o "casamento místico"; recebeu estigmas semelhantes aos de Nosso Senhor e teve uma "morte mística", durante a qual foi levada em espírito ao Inferno, ao Purgatório e ao Paraíso; teve também uma "troca mística de coração" com Nosso Senhor.
Analfabeta, aprendeu milagrosamente a ler e escrever, para poder cumprir a missão pública que Deus lhe destinava.

Dirigia um número enorme de discípulos, os caterinati, entre os quais se encontrava gente do clero, da nobreza e do povo mais miúdo. Um deles, o bem-aventurado Raimundo de Cápua, seu confessor, foi também seu primeiro biógrafo. É dele que sabemos pormenores dessa impressionante vida.
"Todos os seus contemporâneos dão testemunho de seu extraordinário charme, que prevalecia ainda em meio da contínua perseguição à qual ela foi sujeita, mesmo da parte dos frades de sua própria Ordem e de suas irmãs em religião"2.
Como é impossível relatar num limitado artigo os muitos milagres, favores místicos, penitências, preces e atividades dessa Santa ímpar na História da Igreja, limitamo-nos a ressaltar o aspecto público e providencial de sua missão.


Lições com S. João e o Doutor Angélico

Catarina amava apaixonadamente a Igreja Católica e sofria vendo seus males. Suas obras externas consistiam, numa fase inicial de sua atividade apostólica, até então em assistir os pobres e doentes e dirigir seus discípulos. Mas era chegada a hora de ela também, a exemplo do Divino Mestre, começar sua vida pública. Para isso, recebeu ordem formal de Nosso Senhor, que lhe prometeu sustentá-la com sua graça. Que ela nada temesse.
Ora, a Itália, no fim da Idade Média — quando a gloriosa Civilização Cristã já decaía a olhos vistos — era um aglomerado de pequenos reinos e repúblicas que muitas vezes viviam em guerra entre si, ou, em uma mesma cidade, guerra entre facções contrárias. Catarina foi várias vezes chamada a ser o árbitro entre elas ou seu anjo pacificador. Assim, viajou ela de Siena para Florença, Luca, Pisa e Roma como pacificadora.

"Sem nenhuma experiência política, coloca-se em face dos mais altos poderes de seu tempo. E não roga; exige, manda: `Desejo e quero que façais desta maneira [...] Minha alma deseja que sejais assim [...] É a vontade de Deus e meu desejo [...] Fazei a vontade de Deus e a minha [...] Quero'. Assim falava à rainha de Nápoles, ao rei da França, ao tirano de Milão, aos bispos e ao Pontífice [...] Em seu semblante há algo que intimida e seduz ao mesmo tempo"3.
Não é de admirar. Pois, como ela mesma escreveu em uma de suas cartas, "tomei lições, como em sonhos, com o glorioso evangelista São João e com Santo Tomás de Aquino"4.
Florença revoltara-se contra a Santa Sé; e mais de 60 cidades dos Estados Pontifícios juntaram-se a ela. O Papa lançou um interdito sobre essas localidades. Revoltas se seguiram.
Catarina entra como mediadora entre o Papa e os conjurados. Começou assim uma correspondência incessante com o Papa Gregório XI, cheia de piedade e amor filial, cada vez mais premente, em favor dos súditos dos Estados Pontifícios que se tinham rebelado contra ele: "Santíssimo e dulcíssimo Pai em Nosso Senhor Jesus Cristo [...] Ó governador nosso, eu vos digo que há muito tempo desejo ver-vos um homem viril e sem temor algum. [...] Não olheis para a nossa miséria, ingratidão e ignorância, nem para a perseguição de vossos filhos rebeldes. Ai! que a vossa benignidade e paciência vençam a malícia e a soberba deles. Tende misericórdia de tantas almas e corpos que morrem"5.

Avignon - "Pont d'Avigno ou Pont Saint-Bénezet - Rio Rhône
Santa Catarina ditando seus Diálogos - Giovanni di Paolo (1403-82)
Espírito de cruzada
Ansiava ela pela pacificação da Cristandade para que, unidos, os cristãos se dispusessem a seguir em uma cruzada para libertar os Santos Lugares.
"Dois grandes pensamentos agitavam a alma de Catarina: a pacificação da Igreja, sua mãe querida, pela qual ela se sentia devorada de zelo e amor; depois, essepensamento tão fecundo na Idade Média — a guerra santa das Cruzadas [...] Ela via essa cruzada, objeto de seus votos, recuar para bem longe ainda pelas discórdias que separavam os povos cristãos. Foi talvez essa dor que consumiu sua vida"6.
"Ela implorou ao Papa Gregório XI que deixasse Avignon e reformasse o clero e a administração dos Estados Pontifícios; e empenhou-se ardentemente em seu grande desígnio de uma cruzada, na esperança de unir as forças da Cristandade contra os infiéis e restaurar a paz na Itália, livrando-a de companhias [armadas] de mercenários que a assolavam"7.
Ao Rei de França, censurou por guerrear contra cristãos e não empenhar-se na cruzada: "Eu peço-vos que sejais mais diligente para impedir tanto mal e para ativar tanto bem, como é a recuperação da Terra Santa e daquelas almas infelizes que não participam do Sangue do Filho de Deus. Desta coisa vos deveríeis envergonhar, vós e os outros senhores cristãos; porque é uma grande confusão diante dos homens, e abominação diante de Deus, fazer a guerra contra os irmãos e deixar os inimigos; e querer tirar o que é dos outros e não reconquistar o que é seu. Eu vos digo, da parte de Jesus Crucificado, que não demoreis mais a fazer esta paz. Fazei a paz e fazei toda a guerra contra os infiéis"8.
Fim do "exílio de Avignon"
Mais sucesso teve ela com relação ao fim do "exílio de Avignon".
Desde 1309, com Clemente V, o Papado havia sido transferido para aquela cidade francesa, de onde era dirigida toda a Cristandade. Já Santa Brígida, Rainha da Suécia, tentara em vão trazer o Papa de volta a Roma.
Em Avignon, diante dos cardeais, a intrépida Catarina ousou proclamar os vícios da corte pontifícia e pedir, em nome de Cristo Jesus, a reforma dos abusos9.

Panoramica da cidade de Roma

Gregório XI a chamava para dar sua opinião em pleno Consistório dos Cardeais. Ela o convenceu a voltar a Roma.
Em 17 de janeiro de 1377, Gregório XI deixa Avignon, apesar da oposição do Rei francês e de quase todo o Sacro Colégio. Ele ainda hesita no caminho, e ela o conjura a ir até o fim.
Mas a paz na Igreja não seria longa. Outra vez a república de Florença revoltou-se contra o Papa, que apelou para Catarina. Rejeitada por aquela cidade, a santa quase foi martirizada. Gregório XI, gasto, envelhecido, sofrido, não resiste e entrega sua alma a Deus.
Para ocupar o trono de São Pedro, os cardeais elegem o Arcebispo de Bari, o qual toma o nome de Urbano VI. Conhecendo já Catarina, e vendo nela o espírito de Deus, o novo Pontífice a chama a Roma para estar a seu lado. E era muito necessário, pois alguns cardeais franceses, desgostosos da rigidez do novo Papa, voltam para Avignon, anulam a eleição de Urbano e elegem o antipapa Clemente VII.

Em Roma, Catarina residiu numa casa situada muito próximo do Panteão (Piazza della Rotonda), acompanhada por mais de vinte caterinati – assim chamavam aos seus discípulos – que a tinham seguido desde Siena. Inicia-se assim o chamado Grande Cisma do Ocidente10.
Catarina entrou em ação procurando ganhar, para o verdadeiro Papa, reis e governantes da Europa, por meio de cartas cheias de amor à Igreja e animadas do enérgico sentimento do dever. Tentou inutilmente trazer de volta ao verdadeiro redil os três cardeais, que eram autores principais do cisma. A cardeais, bispos e prelados, Catarina escreveu 150 cartas; e a reis, príncipes e governantes, 39.

Angústia pelo futuro da Igreja
"As angústias que lhe causavam as revelações sobre o futuro da Igreja foram para essa Santa [Catarina de Siena] como uma paixão dolorosa. Ela clamava ao Senhor e pedia graça para essa Igreja, Esposa de seu Divino Filho: `Tomai, ó meu Criador, este corpo que eu recebi de vossas mãos. Não perdoeis nem a carne nem o sangue; rompei-o, lançai-o nas brasas ardentes; quebrai meus ossos, contanto que vos praza de me ouvir em favor de vosso Vigário'"11.
Entre o que Deus lhe revelava, havia coisas sublimes e outras terríveis. Ela pediu aos seus secretários que, assim que a vissem entrar em êxtase, anotassem suas palavras. Daí nasceu o livro do diálogo entre uma alma (a dela) e Deus, conhecido hoje em dia pelo nome de Diálogo.
Santa Catarina faleceu no dia 29 de abril, aos 33 anos.

Igreja Santa Maria Sopra Minerva - Roma - Itália

Por trás do Panteão, e muito próximo da rua onde vivia Santa Catarina, encontra-se a igreja de Santa Maria Sopra Minerva, onde repousam os seus sagrados restos, num sarcófago situado sob o altar-mor. Esta igreja – a única de estilo gótico em Roma - conserva no seu interior grande quantidade de obras de arte de autores de renome, mas desde os finais do século XIV tem sido visitada sobretudo pelos fiéis desejosos de recorrer à intercessão da grande santa de Siena.

Altar da Igreja Santa Maria Sopra Minerva - Restos Sagrados de Santa Catarina de Siena

Santa Catarina de Sena, Virgem e Doutora da Igreja, Padroeira da Europa
Sua festa comemora-se hoje dia 29 de abril.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Infelizmente a Bíblia é pouco lida

A Bíblia é pouco lida, apesar de ser considerada importante: revela pesquisa realizada em nove países.
(28/4/2008) Na sala de imprensa da Santa Sé foi apresentada esta manhã uma pesquisa realizada em nove países sobre a “leitura das escrituras”. A iniciativa insere-se na preparação do próximo Sínodo dos Bispos, em Outubro, que terá como tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”.
A análise, promovida pelo instituto GFK-Eurisko, sob o patrocínio da Federação Bíblica Católica, abrangeu EUA, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Espanha, França, Itália, Polónia e Rússia. Esta pesquisa sobre a “leitura das Escrituras”, revela que a Bíblia é pouco lida, apesar de ser considerada importante pela maioria dos inquiridos.
Nos últimos 12 meses, apenas um em cinco espanhóis leram, pelo menos, uma passagem da Bíblia, percentagem que aumenta progressivamente na Itália (27%), Reino Unido (36%), Rússia (35%), Polónia (38%) e EUA (75%).
A maioria dos entrevistados tem uma cópia da Bíblia em casa, excepção feita à França, onde a percentagem é inferior a 50%.
D. Vicente Paglia, presidente da Federação Bíblica Católica, disse na conferência de imprensa de apresentação que “o texto bíblico continua a ser desconhecido, em larga medida, e pouco assimilado nos seus conteúdos específicos”.
Fonte: Rádio Vaticano

Valência - Iº congresso internacional de educação católica

Iº congresso internacional de educação católica para o século XXI: "o amor é o melhor incentivo para o conhecimento

(28/4/2008) A cidade espanhola de Valência acolhe, de 28 a 30 deste mês, o I Congresso Internacional de Educação Católica para o século XXI.
O Arcebispo local, Cardeal Agustín García-Gasco Vicente, reiterou a urgência de redescobrir a importância e a beleza da missão educadora.
O prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, inaugurou esta manhã o evento que tem como tema "O amor é o melhor incentivo para o conhecimento".
Neste momento particular da humanidade a Igreja deve preparar-se para dar o seu contributo original e positivo para a formação da pessoa humana e para a construção da sociedadae, a partir da sua concepção especifica acerca do mundo, do homem e da hisotria, que configuropu e ainda hoje configura a forma e o conteúdo da educação católica- salientou no discurso de abertura o card. Grocholewski.
Por isso, não esqueçamos que a educação, como âmbito da evangelização da Igreja está englobada na caridade pastoral, encontrando a sua melhor definição nas palavras de São Paulo: a caridade é paciente a caridade é benigna, …tudo desculpa, tudo espera, tudo suporta.Os santos são a pérola preciosa da Igreja, os nossos grandes educadores na fé, por isso modelos da educação católica. Que o seu testemunho – foram os votos do Card. Grocholewski, seja um estimulo constante para que todas as instituições de educação católicas imitem, na diaconia da verdade a favor das almas, a sua mensagem de amor e de profunda esperança em quem é a Vida : Jesus Cristo.




Fonte: RádioVaticano

Hoje comemoramos: S. Luís Maria Grignion de Montfort

S. Luís Maria Grignion de Montfort nasceu em 1673 na aldeia de Montfort, em França. Foi educado no colégio da Compenhia de Jesus de Rennes e ordenado padre em 1700. Fundou uma congregação de sacerdotes, a "Companhia de Maria", para o ministério de missões populares, e uma congregação feminina, as "Filhas da Sabedoria".Foi um missionário infatigável e abnegado que, com missão recebida directamente do Papa, evangelizou a Bretanha e diversas regiões de França ao longo de muitos anos, tendo sofrido inúmeras perseguições, instigadas pelo espírito jansenista que nessa época se tinha infiltrado não só entre os fiéis como entre o clero e até na hierarquia da Igreja de França.A característica que mais o distinguiu na sua pregação e marca a sua espiritualidade foi a devoção à Virgem Santíssima, com modalidades tão pessoais que fazem dele um caso sem igual na espiritualidade mariana de todos os tempos.Morreu santamente em 1716. Foi beatificado por Leão XIII e canonizado por Pio XII.

Clique na foto acima e veja postagem completa a respeito de S. Luís Maria Grignion de Montfort

domingo, 27 de abril de 2008

Bento XVI - Semear no mundo a alegria do Evangelho

Semear no mundo a alegria do Evangelho: esta a missão da Igreja e do sacerdote, proposta pelo Papa na alocução deste domingo ao meio-dia e na homilia de ordenação de 29 padres. Preocupado apelo papal sobre Somália, Darfur e Burundi

Anunciar e testemunhar a alegria”: este o “núcleo central da missão” do padre: Bento XVI na homilia de ordenação de vinte nove diáconos, neste domingo de manhã, na basílica de São Pedro. Para além das leituras bíblicas proclamadas neste VI domingo do tempo pascal, o Papa chamou a atenção para o especial significado que assume, no rito de ordenação, a imposição das mãos, invocando em silêncio o Espírito santo sobre os ordinandos. Já depois do meio-dia, da janela dos seus aposentos sobre a Praça de São Pedro, Bento XVI pronunciou a costumada alocução antes do canto do Regina Coeli, a antífona mariana deste tempo pascal. Também aqui o Papa recordou quanto dissera na homilia sobre a missão da Igreja e dos novos padres:“É este o sentido da missão da Igreja e em particular dos sacerdotes: semear no mundo a alegria do Evangelho! Onde Cristo é pregado com a força do Espírito Santo e acolhido com ânimo aberto, a sociedade, embora cheia de tantos problemas, torna-se cidade da alegria – como diz o título de um célebre livro sobre a obra de Madre Teresa de Calcutá. São estes os votos que faço aos novos padres, pelos quais vos convido a rezar: que eles possam difundir, aonde forem destinados, a alegria e a esperança que brotam do Evangelho”.Bento XVI observou que foi precisamente uma mensagem de alegria e de esperança a que levou aos Estados Unidos da América, na sua recente viagem apostólica a Washington e Nova Iorque. Prometendo dedicar a este assunto a audiência geral de quarta-feira, o Papa deu graças a Deus pelas bênçãos com que cumulou esta “singular experiência missionária”, permitindo-lhe ser “instrumento da esperança de Cristo para aquela Igreja e para aquele país”. E declarou ter-se sentido ele próprio “confirmado na esperança pelos católicos americanos”, que revelam “grande vitalidade e a decidida vontade de viver e testemunhar a fé em Jesus”. Dado que neste domingo muitas Igrejas Orientais celebram, segundo o calendário juliano, a solenidade da Páscoa, Bento XVI exprimiu aos respectivos fiéis a sua “fraterna proximidade espiritual”:“Saúdo-os cordialmente, pedindo ao Deus uno e trino que os confirme na fé, que os encha da luz resplandecente que emana da ressurreição do Senhor e que os conforte nas difíceis situações em que têm que viver e testemunhar o Evangelho”. O Papa convidou todos a invocarem consigo “a Mãe de Deus, para que o caminho empreendido – de diálogo e de colaboração – leve sem tardar a uma comunhão mais completa entre todos os discípulos de Cristo, para que sejam um sinal cada vez mais luminoso de esperança para toda a humanidade”.Depois do canto do “Regina Coeli”, o Santo Padre lançou um apelo em relação a “alguns países africanos” de onde provêm dia a dia “notícias que continuam a ser motivo de profundo sofrimento e viva preocupação”. Pedindo que cada um reze e se faça porta-voz destas “trágicas situações”, Bento XVI referiu especialmente três:“Na Somália, especialmente em Mogadíscio, violentos recontros armados tornam cada vez mais dramática a situação humanitária desta querida população, desde há tantos anos sob o peso da brutalidade e da miséria.O Darfur, não obstante algum leve e momentânea esperança, permanece uma tragédia sem fim para centenas de milhares de pessoas indefesas e abandonadas a si mesmas.Finalmente, o Burundi. Depois dos bombardeamentos dos últimos dias, que (sublinhou o Papa) “atingiram e aterrorizaram os habitantes da capital Bujumbura”, Bento XVI fez um apelo:“perante o risco de uma nova guerra civil, convido todas as partes em causa a retomarem sem mais tardar a via do diálogo e da reconciliação. Confio em que as autoridades políticas locais, os responsáveis da comunidade internacional e todas as pessoas de boa vontade não se pouparão a esforços para fazer cessar a violência, honrando os compromissos assumidos, de modo a que se lancem sólidos alicerces para a paz e o desenvolvimento”. Nas saudações aos peregrinos de diferentes línguas presentes na Praça de São Pedro, o Papa recordou o próximo início do “mês de Maio, tradicionalmente dedicado, em muitos países, a Maria”. E convidou à recitação devota do Rosário, “pelas necessidades do mundo e da Igreja”.
Fonte: Rádio Vaticano

sábado, 26 de abril de 2008

FESTA DE NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO


Milagrosamente se trasladou da Albânia a Genazzano, Itália, como resposta às orações.
Muito antes da vinda de Cristo, os habitantes do pequeno povoado de Gennazzano, situado a cerca de 50 quilômetros de Roma,tinham construído um templo para Vênus, a deusa pagã do amor, a quem tinham especial devoção. Ali se ofereciam cultos e celebravam-se grandes festas em sua honra, principalmente no dia 25 de abril.
Todos os anos, o povo de Gennazzano gozava das festividades, dançando e cantando.
No séc. IV de nossa era, quando o cristianismo já havia sido publicamente reconhecido no Império Romano, o papa São Marcos (336d.C) mandou construir uma igreja numa colina acima do povoado, não muito distante das ruínas do antigo templo pagão. A igreja, uma construção pequena e simples, mas firme e sólida, foi dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho. Conhecendo o amor que o povo de Gennazzano tinha às festas e celebrações, o Papa declarou o dia 25 de abril (data das antigas festas pagãs), como dia da celebração cristã em honra a Nossa Senhora do Bom Conselho. A Igreja respeita os costumes dos povos, mas sempre procura purificá-los de todo erro e elevá-los a Deus.
Através dos séculos, Nossa Senhora foi honrada de maneira especial na pequena igreja da colina, a qual foi entregue aos cuidados dos frades da Ordem de Sto. Agostinho, em 1356. Com o tempo, o uso e a falta de cuidados começaram a afetar o velho templo. Já no século XV, a igreja havia se deteriorado de tal maneira, que alguns temiam que viesse a desabar a qualquer instante. Poucos, no entanto, pareciam interessar-se em restaurá-la, possivelmente por haver, nessa época, igrejas mais novas e maiores no povoado
Uma santa viúva, Petruccia de Geneo, que amava a Virgem com devoção, sentiu-se inspirada a reconstruir a velha igreja. Desejava que fosse maior e mais bonita, mais apropriada para a Mãe de Deus. Confiando no auxílio de Nossa Senhora, Petruccia contratou trabalhadores e construtores, comprou os materiais e assim viu as paredes subirem. Seus vizinhos ficaram por um tempo observando tudo em silêncio, mas logo começaram a ridicularizá-la, principalmente quando lhes pedia ajuda para a restauração da igreja..
Petruccia não podia compreender a atitude de seus vizinhos, pois tinha pensado que o amor deles por Nossa Senhora os inspiraria até a oferecer ajuda. Mas os corações daquela gente não estavam inclinados a isso. Eles sabiam que construir uma igreja grande e bonita era um enorme projeto e que, mesmo Petruccia tendo dinheiro, este não seria suficiente. Além disso, achavam que aquela obra era um ato de orgulho e presunção da parte de Petruccia e a censuravam. Quando o projeto teve que ser interrompido, por falta de fundos, as paredes inacabadas foram apelidadas de: “ A loucura de Petruccia.”
Nosso Senhor permitiu tudo isso para fortalecer o amor e a confiança de Petruccia. A inveja, a falta de caridade e os desacordos dos vizinhos tornariam ainda maior a obra de Deus. A boa viúva não se deixou dominar pelos obstáculos; estava decidida a fazer tudo o que pudesse para ver a igreja terminada. Sentia que, se Nossa Senhora lhe havia inspirado o desejo de realizar este trabalho, Ela, no tempo certo, lhe proporcionaria os meios para concluí-lo. Dizia que algum dia, “ uma grande Senhora viria tomar posse de sua igreja”. Cheia de fé, Petruccia recorria a penitências e orações cada vez mais fervorosas. Pouco tempo depois, durante a festa do povoado, dia de São Marcos, 25 de abril de 1467, muitas pessoas estavam reunidas na praça do mercado, festejando, dançando e cantando. Não se sabe porque, já não prestavam homenagem a Nossa Senhora do Bom Conselho nessa data, como haviam feito seus antepassados, em séculos anteriores. Provavelmente, através dos tempos, sua devoção a Nossa Senhora havia diminuído, mas haviam conservado o amor pelas festas.
Em meio aos festejos, alguém reparou numa nuvem encorpada flutuando bem baixo no límpido céu azul. O assombro logo interrompeu o baile e os cantos. Toda atenção estava concentrada na nuvem, que baixava cada vez mais rapidamente, até que se deteve na borda estreita de uma das paredes inacabadas da igreja de Petruccia. A nuvem foi se abrindo gradualmente e, em seu centro apareceu uma belíssima pintura de Nossa Senhora com o Menino Jesus. Nesse instante, todos os sinos do povoado começaram a soar, sem que mão humana alguma os tocasse.
Atraídos pelo inesperado e forte repicar dos sinos, os habitantes dos povoados próximos acorreram rapidamente a Gennazzano para averiguar a causa. Enquanto isso, ao ser informada do milagre, Petruccia, que estava em sua casa rezando, dirigiu-se depressa à igreja, para ajoelhar-se diante da pintura. Cheia de alegria, disse a todos que tinha certeza de que Nossa Senhora viria tomar posse de sua igreja. Todo o povo,então, uniu-se a ela em louvores a Nossa Senhora.
Ninguém conhecia a procedência da pintura, nem a havia visto antes. A partir desse momento, uma maravilhosa chuva de graças e curas milagrosas começaram a ocorrer naquele lugar. Em apenas quatro meses, 171 milagres foram relatados e arquivados. As pessoas começaram a chamar a imagem de “Nossa Senhora do Paraíso”, porque acreditavam que havia sido trazida a Gennazzano pelas mãos de anjos, ocultos na nuvem. Outros, pelos numerosos milagres, a chamavam “Nossa Senhora dos Milagres”.
Nessa mesma ocasião, Dois estrangeiros, procedentes de Scutari, na Albânia, chegaram a Gennazzano, à procura da milagrosa pintura da Virgem. Em seu testemunho, contaram que Scutari fora a última cidade tomada pelos turcos muçulmanos, que haviam invadido a Albânia. Quando perceberam que já não tinham mais como resistir ao ataque inimigo, rezaram, pedindo à Virgem Santíssima que os aconselhasse sobre o que fazer para manter a fé católica naquelas circunstâncias, Naquela mesma noite, para assombro dos dois albaneses, a imagem da Virgem se desprendeu da parede e, elevando-se ao céu, começou a dirigir-se lentamente para oeste. Puseram-se então a segui-la, cruzando a pé, de forma milagrosa, o mar Adriático, que separa a Albânia da Itália. Sempre a seguir a imagem, chegaram por fim a Gennazzano, para viver junto de sua Senhora, que lá se havia refugiado.
Quando, em Roma, o Santo Padre foi informado sobre a pintura e seus milagres, enviou dois bispos, em comissão, para examinar e estudar aqueles extraordinários acontecimentos.Depois de uma cuidadosa investigação, os dois bispos e o Papa se convenceram de que a pintura era verdadeiramente a mesma pintura de Nossa Senhora do Bom Conselho que durante séculos havia sido venerada no pequeno povoado de Scutari, na Albânia. O espaço vazio, com as dimensões exatas da imagem que surgira em Gennazzano, estava plenamente visível. A pintura, com espessura de casca de ovo, era um afresco, ou seja, havia sido pintada diretamente sobre o reboco da parede da igreja de Scutari. Nenhum ser humano, por mais habilidoso que fosse, poderia tê-la removido da parede, sem rompê-la. E nenhum ser humano poderia ter trazido algo tão frágil através do mar Adriático, e colocá-la de pé, sem sustentação, sobre a parede inacabada da igreja em Gennazzano.
Naturalmente, a igreja de Petruccia foi concluída. Mais ainda, houve tantas doações e tanta ajuda, que se converteu em uma bela basílica. A pintura foi colocada num maravilhoso relicário decorado com ouro e pedras preciosas. Mais tarde, duas coroas de ouro, enviadas do Vaticano, foram colocadas acima das cabeças de Nossa Senhora e do Menino. A pintura está até hoje na igreja que foi “a loucura de Petruccia”. Os monges agostinianos são os guardiões especiais da igreja e da pintura milagrosa.
A basílica foi, é claro, afetada pelo passar dos séculos. Principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, já que para impedir o avanço dos exércitos aliados, os alemães não hesitaram em bombardear as igrejas. Em Gennazzano, o santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho não escapou. Uma bomba lá explodiu com violência. O altar principal foi completamente destruído. Todas as pinturas e imagens sacras ao redor vieram abaixo, despedaçando-se. A maravilhosa pintura de Nossa Senhora, porém, se manteve intacta, tão bela como quando Petruccia a viu pela primeira vez. Nossa Senhora tem os olhos meio abaixados, como se estivesse a escutar com intensidade. Seu vestido escuro está adornado por uma borda de ouro. Um manto azul escuro cobre sua cabeça e ombros e, parcialmente, o Menino Jesus, que tem uma das mãozinhas ao redor do pescoço da Mãe. Os rostos de ambos se tocam e mão esquerda do Menino está pousada sobre a gola do vestido de Nossa Senhora. A veste vermelha do Menino também tem borda de ouro. A expressão dos dois é de profunda atenção. O Menino Jesus parece estar prestes a sussurrar algo para a Mãe. É uma pintura delicada e atraente.
Nos últimos quatro séculos, inúmeras peregrinações e muitos milagres têm ocorrido no Santuário de Nossa Senhora de Gennazzano, Mãe amorosa, que é para todos um tesouro de graças divinas. Recorra a Ela em seus pequenos problemas; vá até Ela em suas grandes aflições; confia em Sua orientação, em Sua proteção. Ela é verdadeiramente Nossa Senhora do Bom Conselho.

A invocação “Mãe do Bom Conselho” foi inserida por S.S. o Papa Pio IX nas litanias da Virgem Maria.

Fonte: LeBlanc, Sr.M. Francis, O.Carm., Cause of Our Joy. Boston: Pauline Books and Media, 1976.
Trasdução: Eliana M.L.V.

Apostolado do Oratório em Fátima

Apostolado do Oratório leva mais de 3000 a Fátima

Fátima - Portugal (26/04/2008) - Após a realização de um encontro, no dia 30 de Março, em Fátima, e que reuniu cerca de 4000 coordenadores e famílias que participam do Apostolado do Oratório, efectuou-se um novo evento, no dia 25 de abril, para aqueles que ainda não tinham comparecido. O Salão Paulo VI, do Santuário de Fátima, ficou novamente repleto de devotos.

Após a cerimónia de coroação da Imagem do Imaculado Coração de Maria, D. José Maria Pinheiro, bispo diocesano de Bragança Paulista, no Brasil, que foi o convidado especial, fez uma brilhante conferência repleta de factos de uma longa e experiente vida pastoral e missionária. Nela salientou o amor e a devoção a Nossa Senhora como elementos fundamentais da devoção popular.
Seguiu-se a projeção de um vídeo sobre as actividades dos Arautos do Evangelho, testemunhos de graças obtidas na peregrinação do Oratório pelas casas, a Solene Eucaristia presidida por D. José Maria, em que participaram numerosos sacerdotes, a recitação do Terço e bênção final. Para encerrar, todos cantaram o Adeus à Virgem enquanto acenavam os lenços azuis, num gesto de emoção e despedida.
A afluência a estes encontros que tornou necessário a realização de um terceiro em Guimarães, cidade berço da nação, que acolheu até ao século XVII a imagem da Padroeira de Portugal e se mantém sob a protecção dessa acolhedora Mãe que é Nossa Senhora da Oliveira.

Realizar-se-á no dia 3 de Maio, Mês de Maria, no pavilhão Tempo Livre em Guimarães. A entrada é livre.
O programa será o seguinte:
* 13:45h - Acolhimento
* Solene Entrada e Coroação da Imagem do Imaculado Coração Maria
* Vídeo de Actividades
* Teatro
* Repercussões e testemunhos
* Celebração Eucarística
* Adoração e Terço Solene
* 18:00h - Procissão Santíssimo Sacramento e Bênção final