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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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segunda-feira, 30 de junho de 2008

E ASSIM O MESSIAS, O FILHO DE DEUS, CRIOU SUA IGREJA


Ontem, o domingo, 29 de junho foi marcado por grandes recordações para a Igreja Católica.
Além de estarmos comemorando a abertura do “ANO PAULINO” em homenagem ao segundo milênio do nascimento do Apóstolo dos Gentios, no Evangelho de ontem recordamos o início da Igreja Católica Apostólica Romana, quando Jesus Cristo, o Filho de Deus, proclama “18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.”
Assim Jesus criou a Sua Igreja, que é nossa.
É por ela que nos dedicamos.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 16,13-19

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?"14Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas".15Então Jesus lhes perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" 16Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo".17Respondendo, Jesus lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus".

A FAMÍLIA CATÓLICA

APROVADA A PASTORAL FAMILIAR NO BRASIL PARA OS PRÓXIMOS DEZ ANOS


DIRETRTIZES DA PASTORAL FAMILIAR NO BRASIL PARA OS PRÓXIMOS DEZ ANOS


São Paulo, 30 jun (RV) - Realizou-se, semana passada, em São Paulo, o VI Encontro Nacional da Pastoral Familiar, que contou com a presença de bispos, assessores eclesiásticos e agentes de Formação Familiar.
O objetivo foi refletir sobre as ações estratégicas dos próximos três anos de articulação e de trabalho da Pastoral Familiar.
O presidente da Comissão Episcopal de Pastoral para a Vida e a Família, Dom Orlando Brandes, expôs, na abertura dos trabalhos, o planejamento das ações e da persistência da implantação da Pastoral Familiar em todas as paróquias do Brasil.
O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Padre Luiz Antônio Bento, e o casal Célia e Wanderley coordenaram o encontro.
Para falar sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e dos trabalhos da Pastoral Familiar, estiveram presentes os bispos conselheiros da Pastoral Familiar, Dom Antônio Augusto Dias Duarte e Dom João Carlos Petrini.
Dom Duarte alertou para a o planejamento familiar, que atualmente, segundo ele, é tratada com parcialidade e sem preocupação por parte da Igreja e dos agentes de Pastoral Familiar. Ele expressou o desejo de que a Pastoral Familiar “seja mais orientativa” e incorporada ao sentido verdadeiro da dimensão matrimonial da fertilidade, para que as famílias encontrem o sentido sadio da sexualidade “que leve a um consciente planejamento familiar aberto aos desígnios de Deus”.
O encontro traçou e aprovou a linha de ação da Pastoral Familiar no Brasil até 2010 e definiu as diversas ações a serem realizadas no setor de formação de agentes e na estruturação do trabalho pastoral.
Fonte: RV

TEM INÍCIO O PROCESSO DE DE BEATIFICAÇÃO DO FREI ALBERTO BERETTA - VIVEU 31 ANOS NO BRASIL

INÍCIO DO PROCESSO DIOCESANO DE BEATIFICAÇÃO DO FREI ALBERTO BERETTA, QUE VIVEU MAIS DE 30 ANOS NO BRASIL.
Bergamo, 30 jun (RV) - O bispo de Bergamo, no norte da Itália, Dom Roberto Amadei, deu início à solene abertura do processo diocesano de beatificação do Frei Alberto Beretta, italiano, sacerdote capuchinho, médico-missionário e irmão de Santa Gianna Beretta Molla, que viveu 31 anos na cidade de Grajaú, no interior do Maranhão.
Frei Alberto, "que morreu com fama de santidade", disse Dom Amadei, foi “uma grande testemunha da caridade no dia-a-dia, capaz de fazer com que a vida se torne ensinamento do evangelho. Uma testemunha grande e silenciosa".
No ato de abertura do processo diocesano, foram destacados a vida e o amor de Frei Alberto pelos irmãos mais sofridos, as suas atividades no Brasil, e seu retorno à Itália, depois de um derrame.
“Na casa do seu irmão sacerdote em Borgo Canale, em Bergamo, após 20 anos de doença, Frei Alberto continuou a dar testemunho de Cristo, por meio da oração e da sua vida serena”, disse o bispo local.
“Seu testemunho foi importante para a sociedade de hoje, que considera pessoas inúteis aqueles que não produzem", concluiu.
Foram ressaltados vários testemunhos sobre as atividades de Frei Aberto Beretta e examinados seus escritos.
Toda a documentação foi enviada à Santa Sé para se obter a devida autorização para dar início ao seu processo de beatificação.
Estavam presentes na cerimônia de abertura do processo de beatificação, em Bergamo, além do Postulador-geral e do vice-postulador, numerosos confrades capuchinhos.
Da família de Frei Alberto marcaram presença seus irmãos, Mons. Giuseppe, a Irmã Virgínia e alguns sobrinhos e parentes.
A diocese de Grajaú estava representada pelo bispo emérito, Dom Serafim Spreafico.
Por sua vez, o capuchinho italiano, Frei Luís Spelgatti, pároco na diocese de Grajaú, declarou que “31 anos de presença de Frei Alberto Beretta, em Grajaú, marcou e continua a marcar profundamente o povo, por ter tido em seu meio alguém que viveu intensamente os ensinamentos do Evangelho; ele foi um autêntico homem de Deus e que viveu a santidade no amor e no serviço aos irmãos”.
Fonte: RV

domingo, 29 de junho de 2008

ARCEBISPOS RECEBEM DO PAPA O PÁLIO


NO DIA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO, ARCEBISPOS RECEBEM DO PAPA O PÁLIO. NA BASÍLICA DE SÃO PEDRO, TAMBÉM O PATRIARCA ECUMÊNICO BARTOLOMEU I

Cidade do Vaticano, 29 jun (RV) - Na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, o papa presidiu esta manhã a missa solene na Basílica de São Pedro, com a participação do Patriarca Ecumênico Bartolomeu I.
Nesta cerimônia, como é tradição, o papa também impôs o pálio aos 40 arcebispos nomeados no último ano. Entre eles estão os arcebispos de Cascavel, no Paraná, dom Mauro Aparecido dos Santos, e de Vitória da Conquista, na Bahia, dom Luís Gonzaga Pepeu.
Sabemos, mas vale recordar que o pálio é um símbolo que manifesta a particular união do arcebispo que o recebe ao bispo de Roma.
Trata-se de uma faixa branca de lã que colocada sobre os ombros, representa o Bom Pastor que leva consigo o cordeiro até dar a própria vida, como o recordam as seis cruzes negras bordadas no paramento. Como já ocorreu no ano passado, a cerimônia deste domingo contou com a presença do Patriarca Ecumênico Bartolomeu I, que rezou a profissão de fé, proferiu uma homilia, concedeu a benção com Bento XVI, e desceu com ele para orar junto o túmulo de Pedro, após a oração do Ângelus.
Com efeito, hoje o pontífice rezou a oração dominical no interior da basílica, e em sua alocução, pediu a unidade de todos os cristãos.
Bento XVI recordou que ontem, ele mesmo inaugurou o Ano Paulino, na Basílica de São Paulo fora dos Muros com o Patriarca Ortodoxo:“Ano Paulino, evangelização, comunhão na Igreja e plena unidade de todos os cristãos: rezemos agora por estas grandes intenções, confiando-as à celeste intercessão de Maria Santíssima, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos” - disse o papa.
Bento XVI se deteve especialmente no papel de Paulo em levar o Evangelho àqueles que, em relação aos judeus, eram os ‘afastados’: “Esta dimensão missionária precisa ser sempre acompanhada pela unidade, representada por São Pedro, a rocha sobre a qual Jesus Cristo edificou a sua Igreja.
Os carismas dos dois grandes apóstolos são complementares para a edificação do único povo de Deus, e os cristãos não podem dar um válido testemunho a Cristo se não estiverem unidos” - completou.
A missa se iniciou às 9.30h, com a entrada na Basílica, em procissão, de Bartolomeu I, Bento XVI e os 40 arcebispos a quem o pálio foi imposto. O Evangelho de Mateus foi proclamado em latim, e em seguida em grego, por um diácono ortodoxo. Após a liturgia da palavra, em um gesto de grande valor ecumênico, Bento XVI cedeu a palavra ao Patriarca de Constantinopla pedindo que fosse ele a proferir a homilia para a festa dos Santos Pedro e Paulo, padroeiros da Igreja de Roma e apontados como alicerces da Igreja, uma, santa, católica e apostólica.
Bartolomeu I observou então que o diálogo teológico entre as duas Igrejas prossegue graças à ajuda divina, superando as dificuldades e os problemas. E ressaltou:“Desejamos realmente, e rezamos muito por isso, que estas dificuldades sejam superadas e que os problemas, resolvidos, o mais rápido possível, para alcançarmos o nosso anseio final, a glória de Deus”.
A homilia do Patriarca se encerrou com o auspício de uma próxima comunhão completa, “união de fé e comunhão do Espírito Santo, nos laços da paz, nesta terra, e a vida eterna e a grande misericórdia no céu.
O discurso de Bartolomeu foi recebido com um grande aplauso na Basílica.A Igreja de Constantinopla é o primeiro centro eclesiástico da ortodoxia em todo o mundo, e seu arcebispo tem o título de patriarca ecumênico, líder espiritual de 300 milhões de cristãos ortodoxos.
Todos os anos, o patriarcado envia uma delegação para participar da festividade de São Pedro e São Paulo. A Igreja católica retribui com a visita de uma delegação a Istambul em 30 de novembro, dia de Santo André.
Em sua homilia, Bento XVI, por sua vez, fez o auspício que a Igreja “seja sempre de todos; que reúna a humanidade além de todas as fronteiras, que faça presente a paz de Deus, a força reconciliadora de seu amor”.
“A missão permanente de Pedro, cabeça da Igreja, é fazer com que a Igreja não se identifique jamais com uma só nação, com uma só cultura, um só Estado. O mundo globalizado, unido sobre os bens materiais que causam sempre novos contrastes, precisa sempre mais de unidade interior, que provém da paz de Deus.
A missão permanente do papa e o dever confiado à Igreja é reconduzir a humanidade a esta unidade” - disse o pontífice. Depois da homilia, Bento XVI e Bartolomeu I recitaram juntos o credo segundo o símbolo niceno-constantinopolitano, na língua original grega, segundo o uso litúrgico das igrejas bizantinas.
Seguiu-se a oração universal dos fiéis cujas intenções foram propostas em seis línguas: alemão árabe,francês, swahili, chinês e português.
Na seqüência, o papa abençoou os pálios que foram impostos, um a um aos arcebispos, com os quais o papa se deteve por alguns instantes, de modo informal.
No final da cerimônia, o patriarca retornou ao altar e concedeu a sua benção ao lado do papa a todos os presentes.
O primeiro a fazer o sinal da cruz, pronunciando a fórmula em latim foi Bento XVI, seguido por Bartolomeu, que proferiu a sua benção em grego. (CM)
Fonte: RV

ABERTURA DO ANO PAULINO NA BASÍLICA DE SAO PAULO FORA DOS MUROS


COM O ANO PAULINO, VAMOS APRENDER DE PAULO A FÉ E A VERDADE NAS QUAIS ESTÃO RADICADAS AS RAZÕES DA UNIDADE DOS DISCÍPULOS DE CRISTO: A BERTURA DO ANO PAULINO NA BASÍLICA DE SAO PAULO FORA DOS MUROS


Cidade do Vaticano, 28 jun (RV)
- O Santo Padre, com a participação do Patriarca Ecumênico Bartolomeu I, abriu o ano jubilar dedicado a São Paulo, nos 2000 anos do seu nascimento, iniciativa que fora anunciada há precisamente um ano por Bento XVI.

O “Ano Paulino” estende-se até 29 de junho de 2009, procurando dar a conhecer uma das figuras mais importantes no nascimento e expansão do Cristianismo. A cerimônia de abertura foi presidida pelo papa, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na qual foi aberta uma “Porta Paulina” (simétrica à Porta Santa), dando assim início às peregrinações a locais escolhidos (12 em Roma) e foi acesa a Chama Paulina que arderá ao longo de todo o ano.

Na sua homilia, o papa deu destaque à figura de Paulo como “Mestre dos Gentios”, palavra que se abre ao futuro, a todos os povos e a todas as gerações; Paulo, disse Bento XVI, não é para nós uma figura do passado, que lembramos com veneração, mas é também o nosso mestre, apóstolo e anunciador de Cristo também para nós”.

Paulo quer falar conosco hoje, frisou Bento XVI e por isto “eu quis convocar este Ano Paulino especial: para ouvi-lo e para aprender agora dele, como nosso mestre, a fé e a verdade nas quais estão radicadas as razões da unidade dos discípulos de Cristo.

“Nesta perspectiva – explicou o Pontífice – eu quis acender, para este bimilenário do nascimento do Apóstolo, uma especial «Chama Paulina» que permanecerá acesa durante todo o ano... Para dar solenidade a este evento inaugurei a chamada “Porta Paulina” pela qual entrei na Basílica acompanhado pelo Patriarca de Constantinopla, pelo cardeal Arcipreste e por outras autoridades religiosas”.

Falando de Paulo como homem combativo, que sabe manejar a espada da palavra, o papa frisou o que o prpóprio Apóstolo diz na carta aos Tessalonicenses: “Ousamos pregar-vos o Evangelho de Deus em meio de muita contradição, mas nunca usamos de adulação, nem fomos levados por interesse algum”. “A verdade – ponderou o papa - era para ele grande demais para estar disposto a sacrificá-la em vista de um sucesso externo”.

O Santo Padre falou também da relação entre amor e liberdade, entendendo a liberdade não como livre arbítrio, como possibilidade de fazer o que se quer, mas de agir segundo a verdade.“A Igreja, disse Bento XVI, não é uma associação que quer promover uma determinada causa. Nela não se trata de uma causa, mas da pessoa de Jesus Cristo, que mesmo depois de ressuscitado permanece sendo “carne” e está pessoalmente presente na sua Igreja como “chefe e corpo” dado por nós no mistério eucarístico.

Também o Patriarca Bartolomeu I pronunciou uma breve homilia na qual destacou que a “a conversão radical e o querigma apostólico de Saulo de Tarso sacudiram a história no sentido literal do termo e esculpiram a própria identidade cristã”: fazendo o conúbio entre língua grega e mentalidade romana do seu tempo – destacou Bartolomeu I – Paulo despojou a cristandade, de uma vez por todas, de toda limitação mental, e forjou para sempre o fundamento católico da Igreja ecumênica”. (PL)

Fonte: RV

HOJE - SÃO PEDRO


Comemoramos hoje o dia dedicado ao príncipe dos Apóstolos e primeiro Papa da Igreja, São Pedro. Esta festa foi instituída por volta do século IV, antes mesmo de ser definida a data actual da festa do Natal.
Ele era um pescador e o seu nome originalmente era Simão, filho de Jonas e irmão de André. Mas Jesus mudou-lhe o nome para Pedro que significa pedra, pois ele seria a rocha forte sobre a qual Jesus edificaria a sua Igreja. Por isso comprovadamente ele foi o primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
Uma parte importante da sua vida está documentada nos Evangelhos e nos Actos do Apóstolos; sobre a sua vida em Roma existem muitas e belas narrativas passadas de geração em geração, algumas delas contadas em diferentes romances inspirados nos primeiros tempos da Igreja.
Morreu crucificado como Jesus, mas de cabeça para baixo, pois não se achava digno de morrer de maneira igual ao mestre.

HOJE - SÃO PAULO

Judeu, da tribo de Benjamim, originário de Tarso, chamava-se Saulo.

Converteu-se ao cristianismo e tornou-se o grande e insuperável missionário, o apóstolo dos gentios.

Foi ele quem lançou as bases da evangelização no mundo helénico, fundando numerosas comunidades e percorrendo toda a Ásia Menor, a Grécia e Roma, anunciando o Evangelho de Jesus Cristo crucificado, morto e ressuscitado pelo poder de Deus. São Paulo foi o primeiro a elaborar uma teologia cristã.

Ao lado dos Evangelhos, as suas epístolas são as fontes de todo o pensamento e de toda a vida mística cristã. Isto coloca-o num lugar de destaque entre os maiores pensadores da história do cristianismo.

São Paulo era um homem de fortes paixões e de grande poder de liderança e de organização.

É a figura mais cosmopolita de toda a Bíblia.

Segundo os estudiosos, Paulo era um homem da cidade, e em nenhum lugar de seus escritos mostra qualquer mentalidade ou interesse pela vida rural ou pela vila.

Nunca houve conversão mais ruidosa do que a sua, tão pouco houve mais sincera, pois o mais furioso perseguidor de Jesus Cristo passou, de repente, a ser um dos seus mais fervorosos apóstolos.

REVMO. PE. JOÃO S. CLÁ DIAS - HOJE NA TV EWTC




sábado, 28 de junho de 2008

PROGRAMAÇÃO DA ABERTURA DO "ANO PAULINO"

Programação da abertura do Ano Paulino é apresentada no Vaticano
Os preparativos para acolher o Papa Bento XVI, na Basílica romana de São Paulo Fora dos Muros, no dia 28 deste mês, dia da abertura oficial do "Ano Paulino", na memória bimilenar do Apóstolo dos Gentios, está quase no fim.

O programa do evento foi apresentado na manhã desta quinta-feira, 05, em coletiva de imprensa realizada na sede da Rádio Vaticano na presença do arcipreste da Basílica de São Paulo Fora dos Muros, Cardeal Andrea Cordero Lanza de Montezemolo, e do vice-presidente da Obra romana de peregrinações, Mons. Liberio Andreatta.

Será um grande evento para toda a Igreja, com uma forte impostação ecumênica, ressaltou o Cardeal Cordero Lanza de Montezemolo: "Um ano dedicado a São Paulo e, como explicou o Papa, com duas finalidades principais: conhecer melhor e fazer conhecer melhor São Paulo, todo o seu ensinamento e a riqueza gigantesca daquilo que ensinou – embora por vezes possa parecer difícil, hermenêutico e pouco conhecido – e dar uma finalidade ecumênica, rezando e atuando em favor do ecumenismo, isto é, pela unidade. A correspondência é muito grande e, portanto, esperamos e cremos que o Ano Paulino seja verdadeiramente um grande benefício para todo o cristianismo".

Programação

O Ano Paulino será inaugurado pelo Santo Padre.
O Papa, ao chegar à Basílica de São Paulo Fora dos Muros, por primeiro acenderá a lâmpada votiva paulina e a entregará aos monges para que a mesma possa arder durante todo o Ano Paulino, que se concluirá no dia 29 de junho de 2009.

Em seguida, Bento XVI abrirá a Porta Paulina, simétrica em relação à Porta Santa da Basílica, para depois celebrar as Primeiras Vésperas: estarão com o pontífice o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, que já confirmou a sua presença, e um representante da Igreja anglicana, enviado do arcebispo de Cantuária, Dr. Rowan Williams, impossibilitado de participar da cerimônia.

São muitas as iniciativas de caráter pastoral, religioso, cultural e artístico que se realizarão neste Ano, em particular, para acolher os milhares de peregrinos esperados em Roma.

Portanto, há grande entusiasmo para honrar essa grande figura de Paulo, cidadão romano, de família judaica, nascido em Tarso, na atual Turquia, convertido na estrada de Damasco, na Síria, apóstolo incansável, em caminho por 16 mil Km pelo mundo. Um cidadão global, se diria hoje, na pluralidade de culturas que atravessou.
Fonte: RV

SANTOS MAIS VENERADOS NO BRASIL

SANTOS MAIS VENERADOS NO BRASIL: ABERTURA DO ANO PAULINO

ABERTURA DO ANO PAULINO

Brasil, 28 jun (RV) - Neste mês de junho, período de festas juninas, foram celebrados, no Brasil, os três santos mais populares: dia 13, Santo Antônio de Pádua; dia 24, festa de São João; e, amanhã, dia 29, São Pedro e São Paulo.

Santo Antônio é o homem da palavra e do pão: ele encantava as multidões com a Palavra de Deus e dava pão aos pobres e necessitados. Foi contemporâneo de Francisco de Assis, outro santo muito venerado no Brasil.

São João é a "voz daquele que clama no deserto". Ponte de ligação entre o Antigo e Novo Testamento, entre a antiga e a nova Aliança. Profeta que preparou os caminhos para a vinda do Senhor.

São Pedro, figura rude e espontânea, impetuosa e sincera, foi um dos mais íntimos companheiros de Jesus e o primeiro a ser chamado e escolhido por Ele; homem do amor e da negação, do reencontro e da reconciliação.; um dos pilares da Igreja, como São Paulo.

Paulo ou Saulo, um dos maiores convertidos de todos os tempos, foi um fiel intrépido e incansável evangelizador. São Pedro e São Paulo são irmanados pelo martírio.

Por ocasião do bimilenário deste “Apóstolo dos Gentios”, inicia-se, oficialmente, hoje, o Ano Paulino. Por isso, as principais catedrais e igrejas do Brasil farão celebrações especiais pelo Ano Paulino.

A Família Paulina, composta por cinco Congregações religiosas - Paulinos, Paulinas, Discípulas, Irmãs de Jesus Bom Pastor e Apostolinas - divulgou, ontem, algumas iniciativas que marcarão o Jubileu do Apóstolo dos Gentios.

Na Catedral da Sé, em São Paulo, o cardeal Odilo Pedro Scherer presidirá à missa de domingo, dia 29, momento em que se reunirão as diversas regiões episcopais e pastorais da arquidiocese.

No Rio de Janeiro, a Família Paulina celebrará a abertura do Ano Paulino na tarde do dia 3 de julho. A Santa Missa será celebrada, na igreja do Bom Parto, Dom Edson de Castro Homem, bispo auxiliar do Rio de Janeiro.

Em Belo Horizonte, a celebração Eucarística será dia 29, na paróquia Santa Mônica, transmitida pela TV Horizonte.

Em Brasília, a abertura do Ano Paulino será domingo, com a celebração da Missa, na Catedral Metropolitana, presidida por Dom João Braz Aviz.

Na arquidiocese de Fortaleza, a abertura também será domingo, com Celebração Eucarística presidida por Dom José Aparecido Tosi Marques, transmitida pela TV Ceará.

Em Belém do Pará, haverá um grande encontro, na tarde de hoje, na Igreja Matriz de São Francisco de Assis (Capuchinhos), de onde partirá a procissão para a Igreja Matriz da Paróquia de São Pedro e São Paulo.

Uma imagem de São Paulo percorrerá durante o ano todas as paróquias da arquidiocese.

Os Padres e Irmãos Paulinos e Família Paulina vão se reunir no Santuário de Aparecida, em 12 de julho, para celebrar a abertura do Ano Paulino, com solene Eucaristia presidida pelo cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer. Esta celebração será transmitida: Rede Vida, Aparecida, Nazaré e Horizonte.

Na Igreja da América Latina, o Ano Paulo será celebrado, com particular devoção, na busca de aprofundar sua missão, nas pegadas da Conferência de Aparecida. (MT)
Fonte: RV

ANGLICANOS SOLICITAM “EM MASSA” ENTRA NA IGREJA CATÓLICA










Fiéis anglicanos á saída da missa

Dublin (Irlanda), 27 de junho de 2008
Três paróquias completas da chamada “Igreja da Irlanda”, ramo irlandês da Igreja Anglicana, pediram para ser recebidos no seio da Igreja Católica, juntamente com anglicanos de outras partes do mundo, informou o semanário católico “The Irish Catholic”.

As paróquias anglicanas, localizadas nos condados irlandeses de Down, Tyrone e Laois, pertencem ao chamado “rito tradicional” dentro da “Igreja da Irlanda”. Segundo a nota, anglicanos de outros 12 países dirigiram uma carta ao Vaticano pedindo ‘união plena, corporativa e sacramental” com a Igreja Católica, sob a autoridade do Papa.

Também segundo o periódico, embora a decisão diga respeito a “algumas centenas de anglicanos na Irlanda, se o pedido for aceito pelo Vaticano, cerca de 400.000 anglicanos no mundo poderiam ser admitidos na Igreja Católica.

O rito tradicional da Igreja da Irlanda surgiu em 1991, depois que o concílio dos bispos desta denominação decidiu pela ordenação de mulheres, decisão esta que os partidários do rito tradicional consideraram como “um desafio aos ensinamentos das Escrituras e à Tradição”.

Um porta-voz deste ramo confirmou a “The Irish Catholic” que esperam ser recebidos “em plena comunhão com a Sé de Roma”, após a decisão tomada durante a reunião plenária da Comunhão Anglicana Tradicional, conhecida pela sigla em inglês TAC.

Segundo um comunicado da TAC “os bispos e vigários-gerais concordaram unanimemente com o texto da carta enviada à Sé de Roma para pedir a plena unidade”.

“A carta foi solenemente assinada por todo o colégio de bispos e confiada ao Primaz e a dois bispos eleitos pelo colégio para ser apresentada à Santa Sé”, acrescenta o comunicado.

O mesmo porta-voz da TAC assinalou que “a carta foi cordialmente recebida pela Congregação para a Doutrina da Fé”.

“O Primaz da TAC afirmou que nenhum membro do colégio de bispos deverá conceder entrevistas até que a Santa Sé considere a carta e a responda”, acrescentou.

Fonte: aica On Line ( Tradução: A FAMÍLIA CATÓLICA - sem verificação e aprovação do autor)

PE. JOÃO CLÁ DIAS, E.P. EXPLICA DE FORMA ACESSÍVEL OS MISTÉRIOS DA NOSSA FÉ

Surje uma grande oportunidade ao povo católico de assistir todos os domingos as apresentações com as sábias palavras do Rvmo. Pe. João S. Clá Dias, E.P. através da TV EWTN, a conhecida mundialmente TV da Madre Angélica.


Por que Lumen Veritatis?
O Pe. João S. Clá Dias, E.P. explica de forma acessível os mistérios da nossa Fé. No Estado de São Paulo, assista na TV Digital da Telefônica (em português). Em todo o território nacional o programa pode ser visto no site http://www.ewtn.com/ (em espanhol).
Lumen Veritatis está disponível no site http://www.tvarautos.org.br/

Fonte: Site Arautos do Evangelho

sexta-feira, 27 de junho de 2008

GREGÓRIO III LAHAM, "SUCESSOR" DE SÃO PAULO

Fala o patriarca Gregório III Laham, «sucessor» de São Paulo
Ilustra a importância que o Ano Paulino terá na Síria e no Oriente Médio

ROMA, quinta-feira, 26 de junho de 2008.
- Publicamos alguns extratos do diálogo com sua beatitude Gregório III Laham, patrairca da Igreja Católica greco-melquita, considerado «sucessor» do apóstolo Paulo, publicado em italiano no primeiro número da revista «Paulus», às vésperas do Ano Paulino.

* * *
Há quem tenha São Paulo no DNA. Uma vocação escrita no sangue e no espírito, pode-se dizer. Este alguém é Sua Beatitude Gregório III Laham, patriarca da Igreja Católica greco-melquita, que nos relata como sua vida esteve marcada pelo Apóstolo desde seu início. Inclusive antes...
«Minha pertença paulina - nos diz o patrairca - é “visceral” no sentido literal do termo, porque começa inclusive com minha gestação. Minha mãe provinha de uma localidade conhecida como “o monte dos árabes”, a 50 km de Damasco, em direção a Amã. É o lugar ao qual Paulo fugiu após a perseguição dos judeus e que cita na carta aos Gálatas, quando afirma ter ido para a Arábia (Gal 1, 17) antes ainda que a Jerusalém: não se trata da Arábia Saudita, mas de uma zona desértica entre Damasco e Jordânia. Nasci em Daraya, onde Paulo se converteu pelo encontro com o Senhor, mas vivo em Damasco, a única cidade fora da Terra Santa onde apareceu o Ressuscitado. Meu vínculo com o Apóstolo dos Povos se reforçou ainda mais quando, em minha ordenação episcopal, o precedente patriarca Máximo V me designou o título de bispo de Tarso, pelo qual me sinto, para todos os efeitos, o sucessor de Paulo. Também sigo pertencendo-lhe, porque minha residência se encontra no que gosto de chamar de o “bairro paulino”, ou seja, aquela área onde surge por um lado a casa de Ananias e por outro a capela onde Paulo recebeu o batismo. Viver nesse lugar é para mim fundamental, porque ali atuou Ananias. E Ananias é talvez um dos primeiros bispos do mundo em sentido moderno, antes ainda do próprio Pedro, porque enquanto Pedro era também missionário e se deslocava frequentemente, Ananias estava fixo em uma sede precisa, como um bispo local. Gosto também de lembrar em 15 de fevereiro de 1959, antes de minha ordenação sacerdotal, quando me recolhi em retiro espiritual nas Três Fontes e logo na prisão de São Paulo em Roma. Ontem celebrei a Divina Liturgia na Basílica de São Paulo Fora dos Muros e rezei diante do túmulo de São Paulo como patrairca e como seu sucessor. E me comovi porque, há 49 anos, celebrei ali minha primeira Liturgia».

«Para o Ano Paulino, estou pensando em diversas iniciativas que deverão se desenvolver em todo o Líbano. Entre as muitas coisas, desejamos produzir um filme sobre a vida de Paulo que percorra os Atos dos Apóstolos e as Cartas. Temos já preparado o roteiro - um texto de grande beleza espiritual – e agora se precisam apenas dos fundos para rodá-lo. Estamos também buscando revitalizar algumas localidades significativas para as celebrações, ainda que sejam pouco conhecidas. Por exemplo, Msimiè, lugar a 50 minutos ao sul de Damasco, onde Paulo encontrou refúgio, por se tratar de uma região romana: se tivesse permanecido em Damasco, teriam-no matado. Mas ficando na geografia espiritual paulina do Oriente Médio, os dois lugares mais importantes continuam sendo Damasco e Roma. Outro lugar importante poderia ser Atenas, mas sendo a Grécia a região ortodoxa não sabemos qual será a resposta a uma iniciativa do Papa. O mesmo vale para a Turquia que é muçulmana. Damasco tem uma importante comunidade ortodoxa e em um primeiro momento não parecia interessada na iniciativa, mas agora se deixou levar pelo fervor dos católicos e está entusiasmada. Também Damasco, que é majoritariamente muçulmana, agora está perante os olhos da atenção mundial graças a sua desaparecida minoria cristã. Isto oferecerá ocasião para dar a conhecer a todos que também no mundo árabe, onde somos uma minoria, se celebra um evento cristão que testemunha a fé em Jesus Cristo e que anima todos os cristãos orientais. Assim, nosso presidente se mostrou muito interessado e deu ordem aos ministros para estarem disponíveis aos patriarcas da Igreja Católica e Ortodoxa para o Ano Paulino!».

[...] «A igreja sem Paulo seria uma Igreja que não teria voz. Esta voz nos diz que deve haver um “papa” no mundo, e que a presença dos cristãos no mundo não pode ser senão forte. Mas a voz de Paulo nos recordará também que o maior ministério do Papa não é o primado, mas o de confirmar e fortificar seus irmãos. Precisamos por isso de uma voz cristã única no mundo, que pregue o anúncio fundamental do Evangelho sem cair naqueles particularismos que acabam por criar só divisão. Recordemos sempre aquilo que disse João XXIII: “O que nos une é muito mais do que aquilo que nos divide”».
Fonte:ZENIT.org

HOJE - NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Na ilha de Creta havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um rico negociante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade, que ameaçava submergi-lo. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram a Virgem Maria. Logo a tormenta amainou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano. Algum tempo depois o ladrão faleceu e a Santíssima Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura em sua casa, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocada numa igreja.O milagroso quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma, no ano de 1499, e aí permaneceu recebendo a homenagem dos fiéis durante três séculos, até que o templo foi criminosamente destruído. Os religiosos se dispersaram e a santa caiu no esquecimento. Finalmente em 1866 a milagrosa efígie foi conduzida triunfalmente ao seu atual santuário por ordem do Santo Padre, que recomendou aos filhos de Santo Afonso de Ligório:
- "Fazei que todo o mundo conheça o Perpétuo Socorro".

ORAÇÃO -
Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa Mãe obtendo-me o seguinte benefício: (faz-se o pedido) e a graça de usar dela para a glória de Deus e a salvação de minha alma.Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguistes tantos favores e tão perfeitamente provastes, em vossos admiráveis escritos, que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria, alcançai-me a mais terna confiança para com nossa Mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com instância, me conceda o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal.Eterno Pai, em nome de Jesus e pela intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, peço-vos me atendais para vossa glória e bem da minha alma. Amém.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós.

REFLEXÕES DIANTE DO ORGULHO


No dia a dia de minha vida, em meio aos afazeres rotineiros, ponho-me às vezes a pensar no porquê de tanta coisa má acontecendo a nosso redor.

Mesmo quando nos dedicamos a tentar fazer o bem, a levar a palavra e os ensinamentos do Divino Mestre a outras pessoas, a ajudar nosso próximo em necessidade, deparamo-nos com a maldade em todas as suas formas: inveja, calúnia, rancor e ate ódio.

E a resposta que me vem, à luz do Evangelho, das Sagradas Escrituras, do Catecismo da Igreja Católica, dos escritos dos grandes santos é sempre a mesma: a raiz de todo o mal é o orgulho. Orgulho que pode ser traduzido como amor absoluto à própria pessoa, a seu próprio eu. Este amor próprio é que nos leva a achar que tudo nos é devido, que tudo que é nosso, idéias, pensamento, vontade, deve predominar sobre o que pertence ou é próprio dos outros. Isso é tão inerente à natureza humana que o próprio Cristo, a Sabedoria Encarnada, nos diz no Evangelho: Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
Mas aí entra o segredo do seguimento de Cristo: Amar a Deus tem que vir antes de tudo, antes de qualquer outro amor, até mesmo do Amor Próprio. E como isso é difícil! Mas como é fácil para o homem achar que seu ser é prioritário, que tudo lhe é devido, ainda que não tenha consciência disso. Que seu trabalho é sempre o melhor, que suas idéias são superiores e mais fundamentadas, suas orientações precisam ser acatadas a qualquer custo. Então, diante de um trabalho superior ao seu, do sucesso alcançado por outro, da riqueza, da beleza ou do apreço que não lhe foi concedido, abre-se muitas vezes a porta para a inveja, a cobiça, o desejo de desmerecer o que os outros conseguiram.

A humanidade foi levada à essa inclinação para o mal pelo pecado original, quando, tentado por Satanás, o homem, criado por Deus em ligação profunda com Ele, opõe-se a Deus, querendo ser igual a Ele. “E vós sereis como deuses”(Gn 3,5). Neste pecado, além de deixar morrer em seu coração a confiança em seu Criador, manifestada através da obediência, o homem preferiu a si mesmo em lugar de Deus, e com isso menosprezou a Deus. Pela sedução do Diabo, quis “ser como Deus”, mas “sem Deus e antepondo-se a Deus, e não segundo Deus”.

Por orgulho, abusou da liberdade concedida por Deus às pessoas criadas para que possam amá-lo livremente e amar-se mutuamente. (Cf. Catecismo da Igreja Católica, 385, 391).

Mas tudo isso foi corrigido através da Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo. “ Assim como da falta de um só resultou a condenação de todos os homens, do mesmo modo, da obra de justiça de um só (a de Cristo), resultou para todos os homens justificação que trás a vida”(Rm 5,18).

A resposta, então, para vencermos nossa inclinação ao mal, ao orgulho, à soberba, à inveja que destrói está em buscarmos, através da Misericórdia Infinita de nosso Divino Mestre, pela oração constante, pela meditação em seus ensinamentos, encher nosso coração com o amor a Deus acima de tudo, acima de nós mesmos, e por amor a Deus, crescer no amor ao próximo. Só na imitação de Cristo poderemos nos esquecer de nós mesmos, de nossa vaidade, de nossa pretensão, de nossa soberba, que não passam, na verdade, de nossas misérias.

Só ao contemplarmos o doce Cristo na cruz, Deus onipotente sofrendo os mais horrendos suplícios, as mais terríveis ofensas que um ser jamais sofreu, causadas por nós mesmos, sofrendo tudo isso única e exclusivamente por amor a esta triste humanidade, tendo só perdão e misericórdia em Seu Coração, é que podemos colocar na devida perspectiva o que achamos que é feito a nós, insignificantes criaturas.
Diante de tanta grandeza, de tanta sublimidade Daquele que nos remiu com Sua vida, e de Quem esperamos o perdão, só nos resta seguir o Seu exemplo e os Seus ensinamentos, perdoando a quem nos magoa, ofende, injuria. Colocando, pela graça de Deus, a humildade em nossos corações, pela intercessão da mais humilde e mais perfeita de todas as criaturas: Maria Santíssima.
Devemos ser, não "advogados do diabo” e sim, humildes e fiéis instrumentos de Jesus.
A FAMÍLIA CATÓLICA

NÃO JULGUEIS E NÃO SEREIS JULGADO

NÃO JULGUEIS E NÃO SEREIS JULGADO

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 7,1-

5Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1"Não julgueis, e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu mesmo tens uma trave no teu?
5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


COMENTÁRIO

Não julgueis e não sereis julgados

Não condenar os outros.A partir do capítulo 7 de S. Mateus, que hoje começamos a ver, o discurso da montanha parece tomar uma nova profundidade, orientado mais em particular para os discípulos, isto é, para os membros da comunidade cristã de Mateus e de todos os tempos. "Não julgueis e não vos julgarão... A medida que usardes usá-la-ão convosco... Como podes dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho, tendo uma trave no teu?O contraste exagerado entre o cisco no olho alheio e a trave no próprio pode refletir um provérbio popular de então, a rápida observação das faltas dos outros, em contraste com a tolerância das faltas do próprio caráter, é tema comum em muitos adágios de todas as culturas e idiomas.Com a lição do evangelho de hoje Jesus pretende chamar a atenção dos seus discípulos para um perigo que os ronda: constituírem-se pseudo-elite, crerem-se superiores e separarem-se dos outros, como fariseus. O significado da palavra fariseu é separado.O sentido que tem aqui o verbo "julgar" não é simplesmente fazer-se uma opinião, algo que dificilmente poderemos evitar, mas julgar duramente, ou seja, condenar os outros, como se diz na passagem paralela de S. Lucas: "Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados" (6, 37).Três razões para não condenar. Não devemos julgar e condenar os outros por muitas razões, entre outras por estas três:1.ª - O julgamento pertence a Deus e não a nós, porque só Deus conhece a fundo o coração do homem. Constituir-se em juiz dos outros é uma ousadia irresponsável, é tomar o lugar de Deus. Deus aceita-nos e ama todos tal como somos, e olha-nos com amor de Pai que dissimula as faltas dos seus filhos, a quem vê através do seu próprio Filho, Cristo.Se, anteriormente, ao longo do discurso da montanha, Jesus falou do perdão das ofensas e do amor inclusivamente ao inimigo, para tentar aproximar-nos ao menos um pouco da perfeição de Deus, agora está apontando à imitação da sua misericórdia. Como diz o livro da Sabedoria, Deus compadece-se de todos corrige os que caem para que se convertam e acreditem nEle (11, 23 ss).2.ª - A medida que usarmos com os outros, usá-la-ão conosco. Isso não quer dizer que Deus - a quem não se menciona no texto por respeito - nos julgará com a nossa medida injusta e impiedosa. Esse não é o seu modo de proceder. Certamente, quem age assim com os outros, expõe-se a um julgamento mais severo para si mesmo.Deus teria, digamos, duas medidas para o seu julgamento: uma de justiça, outra de misericórdia. Ele medir-nos-á com aquela que nós utilizarmos, nesta vida, com os irmãos. É a mesma lição da parábola do devedor insolvente que é perdoado e não perdoa, ou a contida petição do Pai-nosso: perdoa as nossas ofensas... O que condena o irmão auto-exclui-se do perdão de Deus e cai sob a jurisdição da lei, que não deixará de o acusar e condenar como imperfeito que é.3.ª - Todos somos imperfeitos, tanto e mais que os outros, ainda que, julgando-os com superioridade, os desprezemos. Tal atitude, desprovida de amor, provém da nossa própria cegueira que nos impede de ver os nossos defeitos. Manter a conscientemente tal postura é hipocrisia astuta, cujo modelo no evangelho são escribas e fariseus.É muito velho o costume de criticar os outros. Assim, pensamos justificar-nos a nós como melhores. Mas, a experiência demonstra que os mais críticos, os que julgam ser perfeitos, saber tudo e ter a melhor solução para qualquer problema, costumam ser os que menos fazem e levam aos outros.Um olhar no espelho, uma vista de olhos à nossa pequenez e insignificância, à nossa "trave" no olho, minimizará sem dúvida as falhas dos outros, e far-nos-á mais tolerantes e acolhedores, pensando que os outros também têm que suportar-nos a nós. Conhecer as nossas próprias limitações, admiti-las e aceitá-las ensinar-nos-á a saber estar e viver com os outros. Assim, caminharemos em verdade e simplicidade, com ânimo de fraternidade, tolerância e compreensão para com os outros sem os condenar.Se Deus é otimista a respeito do homem e o ama apesar de tudo, o discípulo de Cristo há-de ser o mesmo em relação aos seus irmãos. Este é um caminho mais seguro para a realização e a felicidade pessoal do que o engano da presunção.
(Apud "A Palavra de Cada Dia", de B. Caballero)
Fonte: Site Arautos do Evangelho

NOVO PÁLIO NO DOMINGO SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

BENTO XVI USARÁ NOVO PÁLIO NO DOMINGO SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Cidade do Vaticano, 27 jun (RV)
- O pálio que o Papa Bento XVI usará a partir do próximo domingo, solenidade de São Pedro e São Paulo, será diferente do atual: terá uma forma circular fechada, com os dois extremos pendendo em meio ao peito e nas costas. As cruzes que o adornam continuarão sendo vermelhas mas a forma será maior e mais larga. Segundo explicou Mons. Guido Marini, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, ao jornal “L’Osservatore Romano”, com estas mudanças se recupera um pouco da forma anterior ao pontificado de João Paulo II, ainda que mais largo e com as cruzes vermelhas (anteriormente eram de cor negra). O pálio pontifício, vestimenta litúrgica que é utilizada desde a antiguidade, é um pano de lã branca que utilizam somente o Papa e os arcebispos metropolitanos (o do Papa é diferente ao dos arcebispos), adornado com seis cruzes e três cravos, símbolo da Paixão.É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos que o Papa abençoa no dia de Santa Inês (21 de janeiro), tecido posteriormente pelas monjas beneditinas de Santa Cecília. Os novos pálios são colocados em uma urna diante do Túmulo de São Pedro, e em 29 de junho o Papa os entrega somente aos novos arcebispos nomeados durante o ano. A forma do pálio papal mudou com o passar do tempo: desde a forma de faixa antiga à de fita, a partir do século VI, até a forma atual que se originou no século X, e com seis cruzes negras incorporadas no século XV. O Papa Bento XVI utilizava até agora um pálio parecido aos que se usavam antes do século X, cruzado sobre o homem e com cinco cruzes vermelhas, símbolo das chagas de Cristo. Como explica Mons. Marini, o pálio cruzado sobre o ombro que Bento XVI utilizou até agora “trazia vários problemas e inconvenientes”, pelo que se decidiu voltar à forma circular.Mas esta não é a única mudança realizada na vestimenta litúrgica papal, já que há alguns meses – explicou Mons. Marini – o Papa decidiu utilizar um báculo dourado e com forma de cruz grega, que havia utilizado Pio IX, no lugar do prateado com a figura do Crucificado que Paulo VI introduziu. “Esta escolha não significa simplesmente uma volta ao antigo – explicou Mons. Marini – mas mostra um desenvolvimento na continuidade, um enraizamento na tradição que permite seguir adiante ordenadamente na mudança da história. Este báculo pastoral, chamado ‘férula’, responde mais fielmente à forma do báculo papal típico da tradição romana, que sempre havia sido em forma de cruz e sem crucificado”. (SP)
Fonte: RV

LEIGOS: SER IGREJA "CONSTRUINDO" O MUNDO

Leigos: ser Igreja «construindo» o mundo

Entrevista com o professor Ramiro Pellitero
Por Miriam Díez i Bosch

PAMPLONA, quinta-feira, 26 de junho de 2008.
- Aos leigos corresponde a evangelização através dos valores humanos e sociais, da competência profissional e da amizade, da vida familiar e da colaboração na busca do bem comum e da justiça.
Quem o afirma nesta entrevista é o teólogo Ramiro Pellitero, que escreveu um livro sobre o laicato, «Ser Igreja fazendo o mundo. Os leigos na nova evangelização» (Editora Promessa, São José de Costa Rica, 2008).
Ramiro Pellitero (Leon, 1956) é doutor em Teologia pela Universidade de Navarra, onde é professor de Eclesiologia e Teologia Pastoral.
«Ser Igreja fazendo o mundo»: que quis oferecer com este livro?
–Pellitero: Quis apresentar as questões fundamentais que afetam a teologia e a pastoral, referentes aos fiéis leigos. Como todos os demais fiéis, estão incorporados a Cristo desde o batismo. Em seu caso, participam das funções de Cristo de acordo com a índole secular, característica teológica da condição leiga. Ou seja, buscam a santidade e participam no apostolado da Igreja precisamente através de seu trabalho profissional, da vida familiar e da intervenção na vida social, cultural e política. Também para tudo isso, o Espírito Santo os enriquece com multidão de carismas ao serviço da missão da Igreja.
Qual é em concreto a contribuição específica dos leigos à evangelização?
–Pellitero: Como digo, a participação dos leigos na evangelização deve compreender-se a partir do batismo e dos carismas que recebem e acolhem livremente, para a edificação da Igreja e o serviço do mundo.
Eles estão como naturalmente inseridos no mundo, na sociedade civil. Esse é o «lugar» próprio onde desenvolvem sua vocação batismal e o objetivo principal, se quer chamar específico, de sua missão.
O Concílio Vaticano II resume essa missão dizendo que lhes corresponde a ordenação das realidades temporais ao Reino de Deus. Ou seja, a evangelização através dos valores humanos e sociais, da competência profissional e da amizade, da vida familiar e da colaboração na busca do bem comum e da justiça. Tudo isso de acordo com os dons e carismas, muito variados, que recebem.
Como todos os fiéis cristãos, é lógico que também os leigos participem mais ou menos intensamente, de acordo com suas possibilidades e preferências, em tarefas como a catequese e a educação dos jovens, nas celebrações paroquiais, a atenção aos pobres e aos enfermos, a orientação familiar e outras colaborações pastorais muito diversas.
Que laço há entre o Espírito Santo e a missão dos cristãos?
–Pellitero: O Espírito Santo é o princípio da unidade e da vida da Igreja. Atua nos sacramentos e nos carismas, em ordem a que todos os cristãos realizem a missão que Cristo lhes encomendou, sob a guia da Hierarquia.
Agora, a vida e a missão da Igreja não devem ser entendidas como uma atividade rígida e uniforme, mas como uma sinfonia, onde cabem e devem escutar-se melodias e instrumentos diversos, sob a autoridade do Colégio Episcopal. Deste modo, os carismas garantem a comunhão, ou seja, a unidade na diversidade.
Qual é o compromisso dos fiéis leigos para uma civilização do amor?
–Pellitero: Poderia resumir dizendo que seu compromisso é a transformação da cultura contemporânea, por meio de sua coerência e sua presença na sociedade, com a santificação da vida ordinária: o trabalho, as relações famílias e de amizade... o serviço especialmente aos mais necessitados e sua participação na vida cultural e política.
Fonte: ZENIT.org

VAMOS VOAR ALTO...


Voando e vivendo livremente

CONTO
Por volta dos anos 40, um jovem piloto inglês experimentava o seu frágil avião monomotor numa viagem de aventura ao redor do mundo.
Pouco tempo depois de decolar para início de sua aventura, escutou um estranho ruído que vinha da parte de trás do seu assento.
Percebeu que algo de estranho acontecia.
Algum tempo depois, veio a descobrir que havia um rato em seu pequeno avião e que este roedor poderia, rasgar a cobertura de lona. Seria o fim. Destruiria o seu pequeno e frágil avião.
Ficou desesperado. Não tinha condição alguma de regressar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo, perigoso e inesperado passageiro e inimigo.
Num relance, lembrou-se, de que os ratos não resistem a grandes alturas.
De imediato, passou a voar cada vez mais alto, mais alto.
Pouco a pouco cessaram os ruídos que quase colocaram em perigo a sua viagem e sua vida.
Salvou seu avião, sua vida e prosseguiu sua viagem.

CONCLUSÃO
* Se ameaçarem destruí-lo por inveja, calúnia, injustiça ou maledicência, VOE ALTO...
* Se o criticarem, VOE MAIS ALTO...
* Se lhe fizerem injustiças, VOE MAIS ALTO AINDA!

A FAMÍLIA CATÓLICA

quinta-feira, 26 de junho de 2008

HOJE - SÃO JOSEMARÍA ESCRIVÁ


Um lar luminoso e alegre

Josemaría Escrivá de Balaguer nasceu em Barbastro (Espanha), no dia 9 de Janeiro de 1902. Foi o segundo dos seis filhos de José Escrivá e María Dolores Albás. Os seus pais, católicos fervorosos, baptizaram-no no dia 13 desse mesmo mês de Janeiro e transmitiram-lhe, em primeiro lugar com a sua vida, os fundamentos da fé e as virtudes cristãs: o amor à Confissão e à Comunhão frequentes, o recurso confiado à oração, a devoção a Nossa Senhora, a ajuda aos mais necessitados.
São Josemaría cresceu como um rapaz alegre, vivo e simples, travesso, bom aluno, inteligente e bom observador. Amava muito a sua mãe e tinha uma grande confiança e amizade com o seu pai, que o animava, com liberdade, a que lhe abrisse o seu coração e lhe contasse as suas preocupações, estando sempre disponível para responder às suas perguntas, com afecto e prudência. Nosso Senhor começou, desde muito cedo, a temperar a sua alma na forja da dor: entre 1910 e 1913 morreram as suas três irmãs mais novas e em 1914 a sua família sofre a ruína económica. Em 1915, a família Escrivá muda-se para Logronho, onde o pai obteve um emprego que lhe permitirá sustentar modestamente a família.
No inverno de 1917-1918 ocorre um facto que terá uma influência decisiva no futuro de Josemaría Escrivá: durante a época de Natal, caiu um forte nevão sobre a cidade e, um dia, repara numas pegadas na neve; são as pegadas de um frade carmelita que caminhava descalço. Interrogou-se, então, a si mesmo: se há pessoas que fazem tantos sacrifícios por Deus e pelo próximo, não serei eu capaz de Lhe oferecer alguma coisa? Surge, assim, na sua alma uma inquietação divina: comecei a pressentir o Amor, a dar-me conta de que o coração me pedia alguma coisa grande, que fosse amor. Sem saber ainda, de modo preciso, o que lhe pede Nosso Senhor, decide ser sacerdote, porque pensa que dessa maneira estará mais disponível para cumprir a vontade divina.

A ordenação sacerdotal

Terminado o ensino secundário, inicia os estudos eclesiásticos no Seminário de Logronho e, em 1920, entra no de Saragoça, em cuja Universidade Pontifícia completará a sua formação prévia ao sacerdócio. Na capital aragonesa faz também o curso de Direito, por sugestão do seu pai e com a autorização dos seus superiores eclesiásticos. O seu carácter generoso e alegre, a sua simplicidade e serenidade, fazem-lhe ganhar o afecto dos seus colegas. O seu esmero na vida de piedade, na disciplina e no estudo é um exemplo para todos os seminaristas e, em 1922, quando contava apenas vinte anos, o Arcebispo de Saragoça nomeia-o Inspector do Seminário.
Durante este período, passa muitas horas a rezar diante do Senhor Sacramentado, enraizando profundamente na Eucaristia a sua vida interior, e vai todos os dias à Basílica de Nossa Senhora do Pilar para pedir à Virgem Santíssima que Deus lhe revele o que pretende dele: a partir do momento em que senti aqueles pressentimentos do amor de Deus - afirmava em 2 de Outubro de 1968 -, esforcei-me, na minha pequenez, por levar a cabo o que Ele esperava deste pobre instrumento. (...) E, no meio daquelas ânsias, rezava, rezava, rezava, numa contínua oração. Não parava de repetir: Domine, ut sit!, Domine, ut videam!, como o pobrezinho do Evangelho, que clama porque Deus tudo pode. Senhor, que eu veja! Senhor, que seja! E repetia também, (...) cheio de confiança na minha Mãe do Céu: Domina, ut sit!, Domina, ut videam! A Virgem Santíssima sempre me ajudou a descobrir os desejos do Seu Filho.
José Escrivá falece a 27 de Novembro de 1924, vítima de uma síncope repentina. No dia 28 de Março de 1925, Josemaría é ordenado sacerdote por D. Miguel de los Santos Díaz Gómara, na igreja do Seminário de São Carlos, em Saragoça. Dois dias mais tarde celebra a sua primeira Missa solene, na Santa Capela da Basílica de Nossa Senhora do Pilar, e no dia 31 desse mês vai para Perdiguera, pequena aldeia de camponeses, como regente auxiliar na paróquia.
Em Abril de 1927, com o beneplácito do seu Arcebispo, começa a viver em Madrid para fazer o doutoramento em Direito Civil, o qual, nessa altura, só se podia obter na Universidade Central da capital de Espanha. Em Madrid, o seu zelo apostólico rapidamente o faz entrar em contacto com pessoas de todos os ambientes da sociedade: estudantes, artistas, operários, intelectuais, sacerdotes. Entrega-se sem descanso, de modo especial, às crianças, doentes e pobres dos bairros periféricos.
Ao mesmo tempo, sustenta a sua família dando aulas de direito. São tempos de grandes dificuldades económicas, vividas por toda a família com dignidade e ânimo. Nosso Senhor abençoou-o com abundantes graças de carácter extraordinário que, encontrando na sua alma generosa um terreno fértil, produziram muitos frutos de serviço à Igreja e às almas.

Fundação do Opus Dei

O Opus Dei nasce no dia 2 de Outubro de 1928. São Josemaría está a fazer um retiro espiritual e, enquanto medita nos apontamentos das moções interiores recebidas de Deus nos últimos anos, de repente vê (é a palavra que sempre utilizará para descrever a experiência fundacional) a missão que Nosso Senhor lhe quer confiar: abrir na Igreja um novo caminho vocacional, orientado a difundir a procura da santidade e a realização do apostolado mediante a santificação do trabalho quotidiano no meio do mundo, sem mudar de estado. Poucos meses mais tarde, no dia 14 de Fevereiro de 1930, Nosso Senhor dá-lhe a entender que o Opus Dei deve estender-se também às mulheres.
A partir dessa altura, São Josemaría entrega-se de corpo e alma ao cumprimento da sua missão fundacional: promover entre homens e mulheres de todos os âmbitos da sociedade um compromisso pessoal de seguimento de Cristo, de amor ao próximo, de procura da santidade na vida quotidiana. Não se considera um inovador nem um reformador, pois está convencido de que Jesus Cristo é a eterna novidade e de que o Espírito Santo rejuvenesce continuamente a Igreja, e que foi para a servir que Deus suscitou o Opus Dei. Sabedor de que a tarefa que lhe foi confiada é de natureza sobrenatural, fundamenta o seu labor na oração, na penitência, na alegre consciência da filiação divina, num trabalho infatigável. Pessoas de todas as condições começam a segui-lo, especialmente grupos de universitários, nos quais desperta um desejo sincero de servirem os seus irmãos, os homens, inflamando-os na ânsia de pôr Cristo no âmago de todas as actividades humanas, através do trabalho santificado, santificante e santificador. É este o fim que indicará para as iniciativas dos fiéis do Opus Dei: levar a Deus, com a ajuda da graça, cada uma das realidades criadas, para que Cristo reine em todos e em tudo; conhecer Jesus Cristo, dá-Lo a conhecer, levá-Lo a todos os sítios. Compreende-se, portanto, que pudesse exclamar: abriram-se os caminhos divinos da terra.

Expansão apostólica

Em 1933, promove a abertura de uma Academia universitária, porque percebe que o mundo da ciência e da cultura é um ponto nevrálgico para a evangelização de toda a sociedade. Em 1934, publica, com o título Consideraciones Espirituales, a primeira edição de Caminho, livro de espiritualidade de que, até agora, se difundiram mais de quatro milhões e meio de exemplares, com 372 edições, em 44 línguas.
O Opus Dei está a dar os seus primeiros passos quando, em 1936, começa a guerra civil espanhola. Em Madrid cresce a violência anti-religiosa, mas o Pe. Josemaría, apesar dos riscos, prodigaliza-se heroicamente na oração, na penitência e no apostolado. É uma época de sofrimento para a Igreja, mas são também anos de crescimento espiritual e apostólico e de fortalecimento da esperança. Em 1939, terminada a guerra, o Fundador do Opus Dei pode dar um novo impulso ao seu trabalho apostólico em toda a Península Ibérica, e mobiliza especialmente muitos jovens universitários para que levem Cristo a todos os ambientes e descubram a grandeza da sua vocação cristã. Difunde-se ao mesmo tempo a sua fama de santidade: é convidado por muitos Bispos a pregar retiros espirituais aos sacerdotes e leigos das organizações católicas. Chegam-lhe pedidos semelhantes dos superiores de várias ordens religiosas, a que sempre acede.
Em 1941, enquanto prega um retiro espiritual a sacerdotes de Lérida, falece a sua mãe, que tanto o tinha ajudado no apostolado do Opus Dei. Nosso Senhor permite que se desencadeiem também duras incompreensões sobre a sua pessoa. O Bispo de Madrid, D. Leopoldo Eijo y Garay, transmite-lhe o seu mais sincero apoio e concede ao Opus Dei a primeira aprovação canónica. São Josemaría suporta as dificuldades com oração e bom humor, consciente de que «todos os que querem viver piedosamente em Jesus Cristo serão perseguidos» (2 Tim 3, 21), e recomenda ao seus filhos espirituais que, perante as ofensas, se esforcem por perdoar e esquecer: calar, rezar, trabalhar, sorrir.
Em 1943, mediante uma nova graça fundacional que recebe durante a celebração da Missa, nasce, dentro do Opus Dei, a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, na qual se poderão incardinar os sacerdotes que procedam dos fiéis leigos do Opus Dei. O facto de pertencerem plenamente ao Opus Dei tanto sacerdotes como leigos, bem como a cooperação orgânica de uns com os outros nos seus apostolados, são características próprias do carisma fundacional, que a Igreja confirmou em 1982, ao determinar a sua definitiva configuração jurídica como Prelatura pessoal. No dia 25 de Junho de 1944 recebem a ordenação sacerdotal três engenheiros, entre eles Álvaro del Portillo, futuro sucessor do Fundador na direcção do Opus Dei. Com o decorrer do tempo, serão quase mil os leigos do Opus Dei que São Josemaría conduzirá ao sacerdócio.
A Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, intrinsecamente unida à Prelatura do Opus Dei, promove também, em plena sintonia com os Pastores das Igrejas locais, actividades de formação espiritual para sacerdotes diocesanos e candidatos ao sacerdócio. Os sacerdotes diocesanos também podem fazer parte da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, mantendo inalterada a sua pertença ao clero das respectivas dioceses.

Espírito romano e universal

Mal vislumbrou o fim da guerra mundial, São Josemaría começou a preparar o trabalho apostólico noutros países, porque, dizia, Jesus quer que, desde o princípio, a sua Obra tenha índole universal, católica. Em 1946 passa a viver em Roma, a fim de preparar o reconhecimento pontifício do Opus Dei. A 24 de Fevereiro de 1947, o Papa Pio XII concede o decretum laudis, e a aprovação definitiva a 16 de Junho de 1950. A partir desta data, também os não católicos e mesmo os não cristãos podem ser admitidos como Cooperadores do Opus Dei, ajudando os trabalhos apostólicos com o seu trabalho, esmola e oração.
Instala-se em Roma a sede central do Opus Dei, para sublinhar de modo ainda mais tangível a aspiração que dá forma a todo o seu trabalho: servir a Igreja como a Igreja quer ser servida, em íntima adesão à cátedra de Pedro e à hierarquia eclesiástica. Pio XII e João XXIII transmitem-lhe, em várias ocasiões, manifestações de afecto e estima. Paulo VI escrever-lhe-á, em 1964, definindo o Opus Dei como «expressão viva da perene juventude da Igreja».
Também esta etapa da vida do Fundador do Opus Dei está marcada por todo o tipo de provações: à saúde afectada por muitos sofrimentos (padeceu de uma grave forma de diabetes durante mais de dez anos, de que se curou, em 1954, de modo milagroso) acrescentam-se as dificuldades económicas e as relacionadas com a expansão do apostolado por todo o mundo. Todavia, a alegria transcende sempre da expressão do seu rosto, porque a verdadeira virtude não é triste nem antipática, mas amavelmente alegre. O seu permanente bom humor é um testemunho contínuo de amor incondicionado à vontade de Deus.
O mundo é muito pequeno, quando o Amor é grande: o desejo de inundar a terra com a luz de Cristo leva-o a aceitar as solicitações de numerosos Bispos que, de todos os lugares do mundo, lhe pedem a ajuda do apostolado do Opus Dei para a evangelização. Surgem projectos muito variados: escolas de formação profissional, centros de formação para trabalhadores agrícolas, universidades, colégios, hospitais e centros de saúde, etc. Estas actividades - um mar ser limites, como gostava de dizer -, fruto da iniciativa dos cristãos que desejam dar resposta, com mentalidade laical e profissionalismo, às necessidades concretas de um determinado lugar, estão abertas a pessoas de todas as raças, religiões e condições sociais, porque a sua patente identidade cristã harmoniza-se sempre com o profundo respeito pela liberdade das consciências.
Quando João XXIII anuncia a convocação de um Concílio Ecuménico, começa a rezar e a pedir que se reze pelo feliz êxito dessa grande iniciativa, que é o Concílio Ecuménico Vaticano II, como escreveu numa carta de 1962. Nas sessões do Concílio, o Magistério solene confirmará aspectos fundamentais do espírito do Opus Dei: o chamamento universal à santidade, o trabalho profissional como meio de santidade e de apostolado, o valor e os legítimos limites da liberdade do cristão em matérias temporais, a Santa Missa como centro e raiz da vida interior, etc. São Josemaría contacta com muitos Padres conciliares e Peritos, que nele reconhecem um autêntico precursor de muitas linhas mestras do Vaticano II. Profundamente identificado com a doutrina conciliar, promove diligentemente a sua execução, através das actividades formativas do Opus Dei em todo o mundo.

Santidade no meio do mundo

Ao longe, no horizonte, o céu une-se à terra. Mas não esqueças que onde de verdade o céu e a terra se tocam é no teu coração de filho de Deus. A pregação de São Josemaría vinca constantemente a primazia da vida interior sobre as actividades organizativas: estas crises mundiais são crises de santos, escreveu em Caminho. E a santidade exige sempre essa compenetração de oração, trabalho e apostolado a que chama unidade de vida, que recebe o seu melhor testemunho da sua própria vida.
Estava profundamente convencido de que, para alcançar a santidade no trabalho quotidiano, é necessário o esforço por ser alma de oração, alma de profunda vida interior. Quando se vive desta forma, tudo é oração, tudo pode e deve conduzir-nos para Deus, alimentando, da manhã à noite, esta relação contínua com Ele. Todo o trabalho pode ser oração e todo o trabalho, que é oração, é apostolado.
A raiz da prodigiosa fecundidade do seu ministério reside precisamente na ardente vida interior que torna a São Josemaría num contemplativo no meio do mundo: uma vida interior alimentada da oração e dos sacramentos, que se manifesta no amor apaixonado pela Eucaristia, na profundidade com que vive a Santa Missa como centro e raiz da sua própria vida, na terna devoção a Nossa Senhora, a São José e aos Anjos da Guarda, na fidelidade à Igreja e ao Papa.

O encontro definitivo com a Santíssima Trindade

Nos últimos anos da sua vida, o Fundador do Opus Dei passa por numerosos países da Europa e da América Latina, em viagens de catequese: em todos esses lugares, tem reuniões de formação, simples e familiares (mesmo quando se juntam milhares de pessoas para o escutar), em que fala de Deus, dos sacramentos, das devoções cristãs, da santificação do trabalho, do amor à Igreja e ao Papa. Celebra, a 28 de Março de 1975, as bodas de ouro sacerdotais. Nesse dia, a sua oração é como que uma síntese de toda a sua vida: passados cinquenta anos, sou como uma criança que balbucia: estou a começar, a recomeçar, na minha luta interior de cada dia. E assim até ao fim dos dias que me restem: sempre a recomeçar.
São Josemaría morre, como consequência de uma paragem cardíaca, ao meio dia de 26 de Junho de 1975, no seu quarto de trabalho e aos pés de um quadro de Nossa Senhora, a quem lança o seu último olhar. Nessa altura, o Opus Dei está presente nos cinco continentes com mais de 60.000 membros de 80 nacionalidades. Os livros de espiritualidade de Mons. Escrivá de Balaguer (Caminho, Santo Rosário, Temas Actuais do Cristianismo, Cristo que passa, Amigos de Deus, Amar a Igreja, Via Sacra, Sulco, Forja) difundiram-se com milhões de exemplares.
Depois do seu falecimento, um grande número de fiéis pede ao Papa que se abra a sua causa de canonização. A 17 de Maio de 1992, em Roma, S. S. João Paulo II eleva Josemaría Escrivá aos altares, numa multitudinária cerimónia de beatificação. A 21 de Setembro de 2001, a Congregação Ordinária de Cardeais e Bispos membros da Congregação para as Causas dos Santos confirma unanimemente o carácter milagroso de uma cura, bem como a sua atribuição a São Josemaría. A leitura do decreto relativo ao milagre tem lugar, na presença do Romano Pontífice, no dia 20 de Dezembro. A 26 de Fevereiro de 2002, João Paulo II preside o Consistório Ordinário Público de Cardeais e, ouvidos os Cardeais, Arcebispos e Bispos presentes, determina que a cerimónia de Canonização de São Josemaría se celebre no dia 6 de Outubro de 2002.
Fonte : Integra do site - sem correção :Ideias Rapidas.Org

NASCE "PAULUS" - REVISTA DO APÓSTOLO DOS POVOS

Nasce «Paulus», revista mensal centrada no apóstolo dos povos
Editada pela Sociedade São Paulo por ocasião do Ano Paulino


ROMA, (ZENIT.org).- Aconteceu em Roma o lançamento oficial de «Paulus», a primeira revista inteiramente dedicada ao Apóstolo dos Povos, com periodicidade mensal, editada pela Sociedade São Paulo, cujo propósito é o de aprofundar em um dos exemplos mais luminosos da cristandade. A iniciativa editorial se enquadra no contexto das celebrações do Ano Paulino, convocado pelo Papa Bento XVI para o segundo milênio do nascimento do Apóstolo, e que ele mesmo inaugurará em 28 de junho na Basílica de São Paulo Fora dos Muros com a celebração das primeiras Vésperas.
Trata-se de uma revista mensal, de 64 páginas, pensada para responder ao convite do pontífice a aprofundar no conhecimento de Paulo de Tarso e a desenvolver, promovendo-a, a dimensão ecumênica de sua mensagem para estender a unidade em Cristo.
«Paulus» está subdividida em artigos que permitem relacionar Paulo aos acontecimentos religiosos e culturais de nosso tempo; um dossiê no qual se desenvolvem os conteúdos das Cartas de Paulo, a memória dos lugares que viram a passagem do Apóstolo; entrevistas a personalidades do mundo contemporâneo.
Judeu orgulhoso de suas próprias raízes, grego por cultura, latino por cidadania, viajante incansável por missão, Paulo encarna a universalidade de um cristão sempre dinâmico e sempre atual.
Como escreve no primeiro número de «Paulus» Ampelio Crema, ssp, superior provincial da Sociedade de São Paulo, o fim da iniciativa é o de «viver e fazer viver com maior intensidade a mensagem sempre atual do Apóstolo dos Povos: ‘Tornai-vos meus imitadores, como eu o sou de Cristo’ (1 Cor 11, 1)».
Na mesma época do nascimento da revista, viu a luz também o projeto http://www.paulusweb.net/, um portal ainda em construção, pensado como um lugar de conhecimento e de interação a partir de três grandes áreas.
Inclui uma comunidade virtual, na qual centenas de comunidades paulinas, nos cinco continentes, oferecerão materiais de multimídia sobre Paulo, teses, estudos e artigos constantemente atualizados, além de uma seção iconográfica; um «blog» para o diálogo sobre temas de espiritualidade, exegese, teologia, ligados aos problemas da vida cotidiana; e uma «webzine», que além das capas e dos sumários da revista impressa, apresentará os conteúdos inéditos e notícias atualizadas, em colaboração com a agência audiovisual H2onews.org, que acompanhará em especial os eventos do Ano Paulino no mundo.
«Hoje, Paulo – escreve Angelo Colacrai, diretor da Sociedade de São Paulo, no editorial do primeiro número – criaria um portal eclesial mais envolvente que o Google ou a Wikipédia. Falaria a todas as assembléias nacionais. Não seria só pastor de ovelhas e cordeiros já no redil e protegidos, mas iria a alto-mar como um pescador de homens e de mulheres de todo tipo.»

Fonte: ZENIT.org

A CALÚNIA

..................... A Calúnia de Apeles

C.3 CALÚNIA
Catecismo da Igreja Católica

C.3.1 Calúnia inaceitável moralmente
§2477 O respeito à reputação das pessoas proíbe qualquer atitude e palavra capazes de causar um prejuízo injusto. Torna-se culpado:
* de juízo temerário aquele que, mesmo tacitamente, admite como verdadeiro, sem fundamento suficiente, um defeito moral no próximo.
* de maledicência aquele que, sem razão objetivamente válida, revela a pessoas que não sabem os defeitos e faltas de outros.
* de calúnia aquele que, por palavras contrárias à verdade, prejudica a reputação dos outros e dá ocasião a falsos juízos a respeito deles.

.......................................................................................
C.3.2 Conseqüências da calúnia
§2479 Maledicência e calúnia destroem a reputação e a honra do próximo. Ora, a honra é o testemunho social prestado à dignidade humana. Todos gozam de um direito natural à honra do próprio nome, à sua reputação e ao seu respeito. Dessa forma, a maledicência e a calúnia ferem as virtudes da justiça e da caridade.
........................................................................................
I.40.2 Conseqüências da injustiça
§2317 As injustiças, as desigualdades excessivas de ordem econômica ou social, a inveja, a desconfiança e o orgulho que grassam entre os homens e as nações ameaçam sem cessar paz e causam as guerras.

Fonte: Catecismo da Igreja Católica

CALÚNIA - CONTO

CONTO

Uma mulher tanto falou que seu vizinho era um ladrão que o rapaz acabou sendo preso. Dias depois, descobriram que ele era inocente. O rapaz, então, foi solto e processou a mulher.
-Comentários não causam tanto mal, disse ela em sua defesa diante do tribunal.
-Escreva os comentários num papel, depois pique-o e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença, respondeu o juiz.
A mulher obedeceu e voltou no dia seguinte.
-Antes da sentença, terá que recolher todos os pedaços de papel que espalhou ontem, disse o juiz.
-Impossível, respondeu ela. Já não sei onde estão.
-Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, e depois você não tem como consertar o mal, respondeu o juiz.
A mulher foi condenada à prisão.

A FAMÍLIA CATÓLICA

quarta-feira, 25 de junho de 2008

OS VALORES SÓ SÃO TAIS QUANDO TÊM CRISTO COMO PONTO DE REFERÊNCIA



OS VALORES SÓ SÃO TAIS QUANDO TÊM CRISTO COMO PONTO DE REFERÊNCIA QUE LHES DÁ AUTENTICIDADE: A AUDIÊNCIA GERAL DO PAPA DEDICADA A SÃO MÁXIMO, O CONFESSOR


Cidade do Vaticano, 25 jun (RV) - Todos os nossos valores, inclusive aqueles que hoje defendemos com mais força, como a tolerância, a liberdade e o diálogo só se tornam verdadeiros, se tiverem um ponto de referência que os une e lhes dá a verdadeira autenticidade. Este ponto de referência é a figura de Cristo na qual aprendemos a verdade sobre nós mesmos e onde colocar todos os outros valores.

Foi este o fulcro da catequese de Bento XVI na audiência geral de hoje dedicada a São Máximo, o Confessor, um dos grandes Padres da Igreja do Oriente, nascido na Palestina, por volta do ano 580 e falecido aos 82 anos, mutilado e exilado na Cólchida, no Mar Negro, em 662, por ter confessado a fé na integridade de Cristo como Homem, dotado de vontade também humana.

A vida de São Máximo, o Confessor, deu ocasião ao papa para lembrar a necessidade da coragem de testemunhar também hoje a fé em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, Salvador do mundo, sem nenhuma redução ou compromisso. Com efeito, São Máximo, acusado de heresia, por ter defendido que Cristo tinha uma verdadeira vontade humana, soube desafiar com “coragem indômita” o poder do imperador de então, sendo, por isto, processado e submetido a torturas e terríveis mutilações da língua e da mão direita, até a morte no exílio:

"São Máximo demonstra que o homem encontra a sua unidade, a integração de si mesmo, a sua totalidade, não em si mesmo, mas superando-se a si mesmo, saindo de si mesmo. Assim, também em Cristo, saindo de si mesmo, o homem encontra em Deus, no Filho de Deus, a si mesmo. Não se deve amputar o homem para explicar a Encarnação; é necessário apenas compreender o dinamismo do ser humano que só se realiza saindo de si mesmo; só em Deus encontramo-nos a nós mesmos. Vê-se, assim, que não o homem que se fecha em si é homem completo, mas o homem que se abre, que sai de si mesmo se torna completo e encontra-se a si mesmo precisamente no Filho de Deus, encontra a sua verdadeira humanidade.

"Bento XVI explicou, com base nos escritos de São Máximo, que a verdadeira liberdade não consiste em dizer “não” a Deus, mas em dizer “sim” a Ele, e à sua Vontade. “Devemos viver unidos a Deus, para estarmos, assim, unidos a nós mesmos e ao cosmo, dando ao próprio cosmo e à humanidade a justa forma:

"Pensemos nos valores hoje justamente defendidos, como a tolerância, a liberdade, o diálogo. Uma tolerância que não soubesse mais distinguir entre o bem e o mal se tornaria caótica e autodestrutiva. Assim também: uma liberdade que não respeitasse a liberdade dos outros e não encontrasse a medida das nossas respectivas liberdades, se tornaria anarquia e destruiria a autoridade. O diálogo que não sabe mais sobre o que dialogar se torna uma charla vazia. Todos estes valores são grandes, fundamentais, mas só podem ser verdadeiros valores se tiverem o ponto de referência que os une e que lhes dá a verdadeira autenticidade. Este ponto de referência é a figura de Cristo na qual aprendemos a verdade de nós mesmos a aprendemos, assim, onde colocar todos os outros valores.

"Como sempre, no final da audiência, o papa saudou os fiéis e peregrinos nas diversas línguas. Ouçamos as suas palavras em português:

Saúdo agora os fiéis de língua portuguesa da Missão católica de Sion (na Suíça) e da comunidade que vive à sombra do benemérito Convento franciscano do Varatojo (no Patriarcado de Lisboa), e todos os peregrinos vindos do Brasil e demais países lusófonos. Viestes a Roma, junto do túmulo dos Apóstolos, revigorar a vossa fé cristã e os vínculos de amor e de obediência à Igreja, que Jesus quis fundar sobre Pedro. Que os vossos corações, fortes na fé, possam estar sempre ao serviço do amor de Deus, e que as suas bênçãos desçam abundantes sobre vós e sobre as vossas famílias!

Antes de encontrar-se com os cerca de 14 mil turistas e peregrinos presentes na Praça São Pedro, o Santo Padre benzeu a nova estátua de São Luís Orione, canonizado em maio de 2004. A estátua está colocada num nicho externo da Basílica vaticana. E no final da audiência, dirigindo-se à família orionita, Bento XVI fez votos de que a inauguração da estátua do fundador “seja para todos os seus filhos espirituais um renovado estímulo a prosseguirem no caminho traçado por São Luís Orione, especialmente para levar ao Sucessor de Pedro – como ele mesmo dizia – os pequenos, as classes humildes, os pobres operários e os rejeitados da vida, que são os mais queridos de Cristo e os verdadeiros tesouros da Igreja de Jesus Cristo”.

Por fim, o papa lembrou a Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, domingo próximo, e a abertura do Ano Paulino, que ele mesmo fará, com a celebração das Vésperas, sábado, 28 do corrente, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. As celebrações contarão com a participação do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, e de representantes de outras Igrejas e Comunidades cristãs. (PL)
Fonte: RV

A FAMÍLIA


F.2.12 Família cristã -
CATECISMO DA iGREJA CATÓLICA

§2204 A FAMÍLIA CRISTÃ "Uma revelação e atuação específica da comunhão eclesial é constituída pela família cristã, que também, por isso, se pode e deve chamar igreja doméstica." E uma comunidade de fé, de esperança e de caridade; na Igreja ela tem uma importância singular, como se vê no Novo Testamento.
§2205 A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai. Ela é chamada a partilhar da oração e do sacrifício de Cristo. A oração cotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortificam nela a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária.
§2206
As relações dentro da família acarretam uma afinidade de sentimentos, de afetos e de interesses, afinidade essa que provém sobretudo do respeito mútuo entre as pessoas. A família é uma comunidade privilegiada, chamada a realizar "uma carinhosa abertura recíproca de alma entre os cônjuges e também uma atenta cooperação dos pais na educação dos filhos".

F.2.18 Família célula originária da vida social
§1882 Certas sociedades, como a família e a cidade, correspondem mais imediatamente à natureza do homem. São-lhe necessárias. A fim de favorecer a participação do maior número na vida social, é preciso encorajar a criação de associações e instituições de livre escolha, "com fins econômicos, culturais, sociais, esportivos, recreativos, profissionais, políticos, tanto no âmbito interno das comunidades políticas como no plano mundial". Esta "socialização" exprime, igualmente, a tendência natural que impele os seres humanos a se associarem para atingir objetivos que ultrapassam as capacidades individuais. Desenvolve as qualidades da pessoa, particularmente seu espírito de iniciativa e responsabilidade. Ajuda a garantir seus direitos.
§2207 A família e a sociedade A família é a célula originária da vida social. E a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida. A autoridade, a estabilidade e a vida de relações dentro dela constituem os fundamentos da liberdade, da segurança e da fraternidade no conjunto social. A família é a comunidade na qual, desde a infância se podem assimilar os valores morais, tais como honrar a Deus e usar corretamente a liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade.

F.2.19 Família comunidade ativa
§2206 As relações dentro da família acarretam uma afinidade de sentimentos, de afetos e de interesses, afinidade essa que provém sobretudo do respeito mútuo entre as pessoas. A família é uma comunidade privilegiada, chamada a realizar "uma carinhosa abertura recíproca de alma entre os cônjuges e também uma atenta cooperação dos pais na educação dos filhos".


F.2.20 Família igreja doméstica
§1655 A Igreja doméstica Cristo 5quis nascer e crescer no seio da Sagrada Família José e Maria. A Igreja não é outra coisa senão a "família de Deus". Desde suas origens, o núcleo da Igreja era em geral constituído por aqueles que, "com toda a sua casa", se tomavam cristãos. Quando eles se convertiam, desejavam também que "toda a sua casa" fosse salva. Essas famílias que se tomavam cristãs eram redutos de vida cristã num mundo incrédulo.
§1656 Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho e até hóstia à fé, as famílias cristãs são de importância primordial, como lares de fé viva e irradiante. Por isso, o Concílio Vaticano II chama a família, usando uma antiga expressão, de "Ecclesia domestica". E no seio da família que os pais são "para os filhos, pela palavra e pelo exemplo... os primeiros mestres da fé. E favoreçam a vocação própria a cada qual, especialmente a vocação sagrada".
§1658 Não podemos esquecer também certas pessoas que, por causa das condições concretas em que precisam viver - muitas vezes contra a sua vontade -, estão particularmente próximas do coração de Jesus e merecem uma atenciosa afeição e solicitude da Igreja e principalmente dos pastores: o grande número de pessoas celibatárias. Muitas dessas pessoas ficam sem família humana, muitas vezes por causa das condições de pobreza. Há entre elas algumas que vivem essa situação no espírito das bem-aventuranças, servindo a Deus e ao próximo de modo exemplar. A todas elas é preciso abrir as portas dos lares, "Igrejas domésticas", e da grande família que é a Igreja. "Ninguém está privado da família neste mundo: a Igreja é casa e família para todos, especialmente para quantos 'estão cansados e oprimidos'."
§1666 O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda razão, de "Igreja doméstica", comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã.
§2204 A FAMÍLIA CRISTÃ (rp) "Uma revelação e atuação específica da comunhão eclesial é constituída pela família cristã, que também, por isso, se pode e deve chamar igreja doméstica." E uma comunidade de fé, de esperança e de caridade; na Igreja ela tem uma importância singular, como se vê no Novo Testamento.
§2205
A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai. Ela é chamada a partilhar da oração e do sacrifício de Cristo. A oração cotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortificam nela a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária.
Servidores da oração
§2685 A família cristã é o primeiro lugar da educação para a oração. Fundada sobre o sacramento do matrimônio, ela é "a Igreja doméstica", onde os filhos de Deus aprendem a orar "como Igreja" e a perseverar na oração. Para as crianças, particularmente, a oração familiar cotidiana é o primeiro testemunho da memória viva da Igreja reavivada pacientemente pelo Espírito Santo.


F.2.21 Família imagem da Trindade e reflexo da obra criadora do Pai
§2205 A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do I.40.2 Conseqüências da injustiça
§2317 As injustiças, as desigualdades excessivas de ordem econômica ou social, a inveja, a desconfiança e o orgulho que grassam entre os homens e as nações ameaçam sem cessar paz e causam as guerras.
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C.3.2 Conseqüências da calúnia
§2479
Maledicência e calúnia destroem a reputação e a honra do próximo. Ora, a honra é o testemunho social prestado à dignidade humana. Todos gozam de um direito natural à honra do próprio nome, à sua reputação e ao seu respeito. Dessa forma, a maledicência e a calúnia ferem as virtudes da justiça e da caridade.

FontFilho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai. Ela é chamada a partilhar da oração e do sacrifício de Cristo. A oração cotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortificam nela a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária.
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Fonte:
Catecismo da Igreja Católica