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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

quarta-feira, 29 de abril de 2009

NOSSA SENHORA DO PILAR EM RIBEIRÃO PIRES


Ribeirão Pires - 73ª Festa de Nossa Senhora do Pilar



Igreja Nossa Senhora do Pilar - Ribeirão Pires- São Paulo - Brasil


- Programação completa
Por Egle Munhoz

A 73ª Festa do Pilar, um dos principais eventos religiosos de Ribeirão Pires, acontecerá de 01a 03 de maio e levará à população uma série de atividades gratuitas e diversas atrações artísticas, com shows de MPB e música sertaneja, sem esquecer do lado religioso do evento, com a tradicional missa campal.
Um dos destaques da programação da 73ª edição da tradicional festa será o show do cantor Reginaldo Rossi.
Quem comparecer à igreja do Pilar, além de assistir aos shows, poderá brincar no parque de diversões e saborear diferentes pratos de comidas típicas.
Paralelamente, as atrações religiosas acontecerão todos os dias da festa, incluindo procissão e missa campal.
A Festa do Pilar, além de ser tradicional na cidade, também reúne pessoas de toda a região do Grande ABC.
Para a edição de 2009, o município espera repetir o sucesso do ano passado, quando o evento registrou a presença de mais de 40 mil pessoas.
Confira a programação completa:

01 de maio = sexta -feira
10h - Missa na Capela com Padre José Silva
15h - Procissão e Missa Campal com Padre Abério Crhisti
17h - Show de Serradinho e Ribeirinho
18:45h - Show de Dario e Doni Rei
20h - Grupo Orbe na capela 20h - Show de Ritmo Quente
21:15h - Show de Roger e Robson

02 de maio = sábado
17:30h - Show da Orquestra de Violeiros e Berranteiros de Mauá
17:30h - Show de Fernando Dias
18:45h - Show da Banda Clawz 19h - Missa na Capela
20h - Grupo Orbe na capela
20h - Show de Luidy e Luan
21:15h - Show de SP Gaita

03 de maio = domingo
16h - Missa na Capela
16:30h - Show de Pedro Mulato
17:30h - Show da Catira Ás de Ouro
18:45h - Show de Tiago e Daniel 20h - Grupo Orbe na capela
20h - Show com Blue Vudu21h15 - Show de Reginaldo Rossi


Fonte: Ribeirão Pires

ESTÁ PRÓXIMA A VISITA DE S.S. PAPA BENTO XVI Á TERRA SANTA.

PAPA NA TERRA SANTA: A IMPORTÂNCIA DA VISITA À JORDÂNIA
Amã,

- Na viagem que Bento XVI realizará à Terra Santa, de 8 a 15 maio, o pontífice visitará três países: Jordânia, Israel e Autoridade Nacional Palestina.A Jordânia, portanto, será testemunha de três visitas pontifícias na história recente: o Papa Paulo VI visitou o país em 1964, o Papa João Paulo II em 2000, e, agora, o Papa Bento XVI iniciará sua peregrinação no país, onde permanecerá até segunda-feira, dia 11. Mas a Jordânia não é simplesmente uma conexão nesta viagem, mas sim uma etapa sagrada, um Estado com uma comunidade cristã entusiasta, como afirma o porta-voz do Centro Católico de Informação, Pe. Rifat Bader. O Pe. Bader fala da importância da visita do Santo Padre à Jordânia: "A visita do papa é importante sob vários pontos de vista. Primeiro, para confirmar a presença cristã na Jordânia. Nós temos, graças a Deus, um bom número de cristãos de várias denominações, sendo a maioria pertencente à Igreja Ortodoxa. A Igreja Católica conta entre 80 e 90 mil membros. Mas o papa não vem visitar somente os católicos, mas todos os cristãos. Segundo, existem relações diplomáticas entre a Jordânia e a Santa Sé desde 1994, e essas relações são descritas como boas e amigáveis. Este ano – 2009 – nós celebramos os 15 anos do estabelecimento das relações entre os dois Estados – um relacionamento que é destinado a uma maior cooperação para a construção da paz, especialmente desde que a Jordânia se tornou uma voz moderada no processo de paz no Oriente Médio, especialmente em duas frentes intensas: Iraque e Palestina". (BF)

Fonte: RV

terça-feira, 28 de abril de 2009

SANTO PADRE EM VISITA A ABRUZZO

SANTO PADRE VISITA POPULAÇÕES ATINGIDAS PELO SISMO EM ABRUZZO

Cidade do Vaticano, 28 abr (RV)

- Bento XVI visitou, esta manhã, a região italiana de Abruzzo, onde manteve encontros com a população vítima do terremoto do início deste mês, precisamente dia 6. Um forte sismo destruiu grande parte da cidade de L’Aquila, ceifando a vida de 295 pessoas. Mais de 58 mil ficaram desalojadas. O Santo Padre sobrevoou de helicóptero algumas localidades mais afetadas pelo sismo e visitou o campo que acolhe milhares de desabrigados, na localidade de Onna. Em seu discurso, Bento XVI disse: "Quis vir, pessoalmente, a esta terra esplêndida e ferida, que está vivendo dias de grande dor e precariedade, para expressar de modo direto a minha cordial solidariedade. Estive ao lado de vocês desde o primeiro momento, quando recebi a notícia deste violento abalo sísmico. Segui, com apreensão, os acontecimentos e partilhei suas lágrimas pela perda de seus entes queridos e de seus bens". Toda a Igreja está aqui comigo hoje, disse o papa, desejosa de ajudar a reconstruir casas e igrejas que desabaram ou que ficaram gravemente danificadas pelo sismo. E acrescentou: "Fiquei admirado com a coragem, a dignidade e a fé com as quais vocês enfrentaram esta dura provação, demonstrando a grande vontade de jamais ceder às adversidades. Vocês não desanimaram. Pelo contrário, têm uma força de vontade que suscita esperança". O papa expressou sua solidariedade para com as pessoas que vivem em tendas, em carros, apesar do frio e da chuva. Referiu-se aos tantos jovens obrigados bruscamente a enfrentar a dura realidade e a interromper seus estudos, e às pessoas idosas privadas de seus hábitos.Bento XVI concluiu seu pronunciamento em Onna afirmando que a sua presença quer ser um sinal sensível do fato que Jesus, crucificado e ressuscitado, não nos abandona; "ele não deixa de seguir o futuro de cada um de vocês; ele não é surdo ao grito preocupado de tantas famílias que perderam tudo. Espero que esta cidade e esta terra possam ressurgir!". Exortando os presentes a recorrerem nestes momentos ao que não desfalece, ou seja, o amor, o Santo Padre elevou uma oração a Deus pelas vítimas do terremoto. (MT)

Fonte: RV

SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFOR


Comemoramos hoje S. Luís Maria Grignion de Montfort



Clique na foto e conheça a história de S. Luís Maria Grignion de Montfort.

A FAMÍLIA CATÓLICA

segunda-feira, 27 de abril de 2009

PAPA VISITA REGIÃO ITALIANA DE ABRUZZO

AMANHÃ PAPA VISITA REGIÃO ITALIANA DE ABRUZZO ATINGIDA PELO TERREMOTO


Cidade do Vaticano, 27 abr (RV)

- Bento XVI visitará amanhã, terça-feira, a população da região italiana de Abruzzo atingida no último dia 6 pelo terremoto de 5,8 graus na escala Richter que deixou um saldo de 294 mortos e milhares de desabrigados. O abalo sísmico destruiu grande parte da cidade de L’Aquila.Com essa visita o Santo Padre cumprirá a promessa que fizera, dias atrás, aos fiéis da província de L’Aquila. A Sala de Imprensa da Santa Sé informou que o papa chegará a Onna por volta das 9h30, hora local italiana, onde visitará o lugar em que estão abrigadas as vítimas do terremoto.Em seguida, o pontífice irá a L’Aquila onde se deterá diante da Casa do Estudante, que riu completamente matando vários jovens, e prosseguirá sua visita indo à Basílica de Collemaggio, local em que prestará homenagem à urna do Papa Celestino V.Por fim, no quartel-general da Guarda de Finança, Bento XVI se encontrará com os representantes da comunidade local e também com alguns membros das equipes de socorro. Na conclusão de sua visita, o Santo Padre sobrevoará de helicóptero as localidades mais atingidas pelo sismo e depois retornará ao Vaticano. (MJ

Fonte: RV

domingo, 26 de abril de 2009

CINCO NOVOS SANTOS. ENTRE ELES, HERÓI NACIONAL PORTUGUÊS

IGREJA TEM 5 NOVOS SANTOS. ENTRE ELES, HERÓI NACIONAL PORTUGUÊS

Cidade do Vaticano, 26 abr (RV)

- Bento XVI presidiu esta manhã, na Praça São Pedro, à canonização de cinco novos santos: os italianos Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Gertrudes Comensoli e Catarina Volpicelli, e o português Nuno de Santa Maria Álvares Pereira.O rito de canonização, em latim, realizou-se no início da missa, após o ato penitencial. O Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Dom Angelo Amato, acompanhado pelos postuladores das causas, pediu que os cinco bem-aventurados sejam inscritos no “álbum dos Santos” e “possam ser invocados por todos os cristãos”. Foi lida uma breve biografia de cada um dos novos santos e cantada a Ladainha de todos os santos. Bento XVI proferiu então a fórmula de canonização, e as relíquias dos novos santos foram depostas junto ao altar. Prosseguindo o rito, Dom Angelo Amato pediu que fosse redigida a Carta Apostólica sobre as canonizações, e Bento XVI respondeu “Decernimus”, isto è, “Ordenamo-lo”. Como nas mais solenes celebrações presididas pelo papa, o Evangelho foi cantado duas vezes, em latim e em grego. Em sua homilia, o papa ressaltou aspectos salientes de cada um dos novos cinco santos da Igreja, citando alguns deles como exemplos éticos na atual e grave crise econômica mundial. O papa comentou as leituras do dia e sublinhou a centralidade do mistério pascal – e da Eucaristia – para os cinco novos santos.A Praça estava repleta de milhares de peregrinos, muitos deles vindos de Portugal para celebrar seu novo santo, São Nuno, que foi um general da batalha de Atoleiros, herói da independência portuguesa. Em 1422, ficou viúvo e sua única filha se casou com o filho do Rei João. Ele entrou então para um convento carmelita, como um simples irmão, e assumiu o nome de Frei Nuno de Santa Maria. Ouça as palavras do pontífice em português: “Sinto-me feliz por apontar à Igreja inteira esta figura exemplar nomeadamente pela presença duma vida de fé e oração em contextos aparentemente pouco favoráveis à mesma, sendo a prova de que em qualquer situação, mesmo de caráter militar e bélica, é possível atuar e realizar os valores e princípios da vida cristã, sobretudo se esta é colocada ao serviço do bem comum e da glória de Deus” - proclamou o pontífice.Por sua vez, Bernardo Tolomei, que viveu no século XIV, na Itália central, foi o “iniciador de um singular movimento monástico beneditino. Nele – observou o Papa, sobressai o amor pela oração e pelo trabalho manual. Sua vida foi uma existência eucarística toda consagrada à contemplação, que se traduzia em humilde serviço ao próximo” – recordou Bento XVI.Milhares de devotos vieram também de Nápoles homenagear a sua bem-aventurada Caterina Volpicelli, fundadora das Servas do Sagrado Coração, no século XIX. “Um modelo do compromisso cristão para construir uma sociedade aberta à justiça e à solidariedade, superando o desequilíbrio econômico e cultural que continua a existir em grande parte de nosso planeta” – definiu o papa. Em seguida, Bento XVI ressaltou o exemplo do Padre Arcângelo Tadini, “homem integralmente de Deus, pronto a deixar-se guiar pelo Espírito Santo, e que ao mesmo tempo, era disponível a colher as urgências da época e encontrar os remédios a ela”. Por isso, tomou iniciativas concretas e corajosas: organizou a Sociedade Operária Católica de Mutuo Socorro, e o pensionato para as trabalhadoras. Em 1900, fundou a Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré, que evangelizavam o ambiente de trabalho dividindo as fadigas.Concluindo a homilia, o papa se referiu à italiana Gertrudes Comensóli, que “desde pequena sentiu uma particular atração por Jesus presente na Eucaristia. A adoração de Cristo eucarístico tornou-se o objetivo principal de sua vida; a condição habitual da sua existência: Diante da Eucaristia, Santa Gertrudes compreendeu a sua vocação e missão na Igreja: dedicar-se sem reservas à ação apostólica e missionária, especialmente a favor da juventude”.Enfim, o Papa agradeceu a Deus pelo dom da santidade que resplandece nos cinco novos canonizados: “Deixemo-nos atrair pelo seu exemplo, deixemo-nos guiar pelos seus ensinamentos, para que a nossa existência também se torne um cântico de louvor a Deus, seguindo os passos de Jesus, adorado com fé no mistério eucarístico e servido com generosidade em nosso próximo”.Após a cerimônia, o papa rezou com os fiéis a oração mariana Regina Coeli, dirigindo antes, como o faz habitualmente, algumas palavras aos fiéis. Bento XVI expressou seu reconhecimento ao Governo italiano, presente com várias delegações, e a todos os peregrinos vindos de toda a Itália. O papa lembrou o Dia da Universidade Católica do Sagrado Coração, que se celebra hoje, quando decorrem 50 anos da morte de seu fundador, Padre Agostino Gemelli. Em português, fez a sua saudação à delegação oficial, aos bispos e a todos os compatriotas do novo santo, São Nuno: “Deixou-nos assim uma nobre lição de renúncia e partilha, sem as quais será impossível chegar àquela igualdade fraterna característica duma sociedade moderna, que reconhece e trata a todos como membros da mesma e única família humana. Em particular saúdo os Carmelitas, a quem um dia se prendeu o olhar e o coração deste militar crente, vendo neles o hábito da Santíssima Virgem e no qual depois ele próprio se amortalhou. Ao desejar a abundância dos dons do Céu para todos os peregrinos e devotos de São Nuno, deixo-lhes este apelo: «Considerai o êxito da sua carreira e imitai a sua fé».Bento XVI desejou a todos um bom domingo e concedeu a sua benção.

Fonte: RV

RELIGIOSIDADE PERMITE TRANSFORMAR CONHECIMENTOS EM SABEDORIA

PAPA: RELIGIOSIDADE PERMITE TRANSFORMAR CONHECIMENTOS EM SABEDORIA
Cidade do Vaticano,

- O ensino da religião nas escolas ajuda os jovens a refletirem sobre o sentido da existência, a encontrarem sua identidade e uma intuição global. E isso só é possível porque a matéria "religião" tem como fulcro central o ser humano e sua dignidade: foram as primeiras palavras proferidas pelo papa, ao receber, na manhã deste sábado (25 abr), um grupo de oito mil professores de religião, na Itália, na Sala Paulo VI. "É importante também – disse Bento XVI – conjugar tal ensino com a teologia, a filosofia e as ciências, no pleno respeito dos métodos e autonomias, na consciência de sua intrínseca unidade.""A dimensão religiosa faz parte da formação global da pessoa e permite transformar os conhecimentos em sabedoria de vida. Graças ao ensino da religião católica, a escola e a sociedade se enriquecem; contam com verdadeiros laboratórios de cultura e de humanidade. O Cristianismo habilita as pessoas a descobrirem o bem e a crescerem na responsabilidade; a buscarem o confronto, e a se inspirarem nos dons do passado, para compreender melhor o presente e projetar-se, conscientemente, em direção ao futuro." Em seguida, o pontífice convidou os professores a refletirem sobre o Apóstolo Paulo, corajoso arauto e genial mediador da Revelação, características que podem alimentar sua identidade de educadores e testemunhas. O papa recordou que, também na formação paulina, a atenção à cultura, ao profissionalismo e à competência nos vários campos do saber merecem papel de destaque. Em suas palavras, Bento XVI recordou que a comunicação da verdade e da beleza da palavra de Deus é um aspecto fundamental na missão do professor de religião. O papa exortou todos a viverem o Evangelho com paixão, a compartilhá-lo e a cultivarem as novidades que ele emana para a vida do mundo. (CM)

Fonte: RV

sábado, 25 de abril de 2009

O RETORNO DAS MESAS DE COMUNHÃO

Voltam as mesas de comunhão



O novo Prefeito para a Congregação do Culto Divino defende ativamente a Comunhão na boca e a Missa Tridentina. Seu bom exemplo já produz imitadores.

Cardeal Cañizares celebrou uma Missa Tridentina na terça-feira

(kreuz.net, Toledo) Os fiéis devem receber a Sagrada Comunhão de joelhos e na boca, conforme esclareceu o Prefeito da Congregação para o Culto Divino, Cardeal Antonio Cañizares, durante a Missa de Quinta-Feira Santa em Toledo.

A esse respeito informou o sítio ‘The New Liturgical Movement’.

O Cardeal Cañizares ainda é o Administrador Apostólico de sua antiga arquidiocese.

O Príncipe da Igreja fez o que prometeu. Na Semana Santa ele reativou a mesa da comunhão na Catedral de Toledo.

Estabelecer sinais e entender a liturgia

Em uma recente entrevista para o jornal espanhol ‘ABC’, o Cardeal Cañizares esclareceu que ajoelhar-se significa demonstrar reverência por Deus.

O ajoelhar-se seria um sinal. O homem se prostra perante Aquele que o ama até o fim.

Não se trata de introduzir uma alteração apenas pelo gosto da alteração. É preciso buscar o sentido das formas religiosas e vencer o secularismo em nosso mundo.

No ano que vem a Congregação para o Culto Divino conduzirá uma ação em larga escala para a formação litúrgica.

Sem medo de contato com a Tradição

Ontem, terça-feira, o Cardeal Cañizares celebrou uma Missa Solene no Rito Antigo na Basílica de São João de Latrão, em Roma.

A Missa foi organizada pela congregação dos Franciscanos da Imaculada, que adota os dois ritos.

Outras catedrais espanholas introduzem a mesa da comunhão

Segundo informações do movimento leigo tradicionalista internacional “Una Voce”, recentemente, duas outras catedrais espanholas introduziram mesas de comunhão. Trata-se da catedral de Málaga no sul da Espanha e da catedral da diocese militar em Madrid.

Fonte: Kreuz.net
Quarta-feira, 22. April 2009 16:42
Tradução livre: T. M. Freixinho

sexta-feira, 24 de abril de 2009

ACUSADO DE MATAR IRMÃ DOROTHY ESTÁ EM LIBERDADE

ACUSADO DE MATAR IRMÃ DOROTHY EM LIBERDADE

Vitalmiro Bastos de Moura, vulgo "Bida", na cadeira dos réus.

Itaici, 24 abr (RV)

- O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu ao principal acusado de mandar matar a missionária Ir. Dorothy Stang, Vitalmiro Bastos de Moura, o "Bida", o direito de aguardar o novo julgamento em liberdade. O crime aconteceu em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu, sudoeste do estado do Pará. "Bida" estava preso desde o dia 8, quando o mesmo STJ, revendo o caso, decidiu anular o primeiro julgamento, pois considerou as provas inválidas.O bispo prelado do Xingu, Pará, Dom Erwin Kräutler, se disse incrédulo com a decisão do STJ. "Estou totalmente incrédulo. Na verdade, eu não acredito mais na Justiça dos homens, só na Justiça de Deus. E mais: tenho que andar com segurança armado durante 24h por dia, graças a essas pessoas, pois o "Bida" é apenas um, mas existem vários outros que estão envolvidos e que, infelizmente, estão em liberdade" − desabafou.O bispo de Santarém, Pará, Dom Esmeraldo Barreto de Farias, também lamentou a decisão do STJ: "É um fato lamentável e fico triste com a decisão da Justiça, pois mostra, uma vez mais, que no Brasil impera a impunidade. Em conseqüência, a Justiça acaba ficando desacreditada e dá uma imagem negativa de si mesma, a todo o mundo."Comentando o caso, o bispo da Diocese de Goiás, Dom Eugéne Lambert Adrian Rixen, lamentou, dizendo que "na mesma hora em que a Justiça manda prender, logo em seguida manda soltar". Sabemos que há duas "justiças" no Brasil – acrescentou – "uma para os ricos e outra para os pobres". "Quem tem dinheiro ou influência na justiça não fica na cadeia" – arrematou Dom Rixen. (CM)

Fonte: RV

quinta-feira, 23 de abril de 2009

SANTA CATERINA VOLPICELLI, SERÁ CANONIZADA DOMINGO PRÓXIMO, DIA 26 DE ABRIL

Caterina Volpicelli, santa do Sagrado Coração, será canonizada em 26 de abril
Fundadora das Escravas do Sagrado Coração
Por Carmen Elena Villa
ROMA,

-«Senhor, o que queres que eu faça?», era a pergunta constante que a jovem Caterina Volpicelli, ao regressar de espetáculos como o teatro, ou a dança, de que tanto gostava, fazia à imagem do «Ecce Homo», que se encontrava em sua casa e que está hoje na casa central da comunidade das Escravas do Sagrado Coração, fundada por ela.
No próximo domingo, esta mulher será canonizada pelo Papa Bento XVI, junto a outros quatro beatos.
«A Madre», como a chamam hoje as religiosas deste instituto, nasceu em 1839, em Nápoles. Foi uma menina vivaz, inteligente e ao mesmo tempo muito dócil. Fazia parte da alta nobreza de sua cidade. Em sua juventude teve muitos questionamentos sobre qual caminho deveria seguir.
«Viveu uma adolescência muito difícil. Pensava em casar-se, formar uma família. Com suas irmãs frequentava os teatros e as diversões de seu tempo. Conseguiu estudar muitos idiomas», explica à Zenit Carmela Vergara, postuladora da causa de canonização de Caterina e religiosa da comunidade Escravas do Sagrado Coração.
Nessa época houve também uma forte epidemia de cólera em sua cidade. A experiência de dor a fez olhar mais de perto sua vocação de entregar-se inteira ao Senhor.
Em 1855 conheceu o sacerdote franciscano Ludovicco de Casola, hoje beato, que intuiu a vocação de Caterina: «Caterina, o mundo a atrai, mas Deus vence». «Chegará um dia no qual fechará todos os livros e Jesus lhe abrirá seu coração, onde a primeira página, a segunda e as demais não dirão outra coisa que Amor... Amor... Amor.»
Assim, em 1859, Caterina entrou para fazer parte da comunidade das Adoradoras Perpétuas de Jesus Sacramentado, mas em pouco tempo se retirou, por graves motivos de saúde.
Eram anos difíceis para a Igreja em Nápoles: a invasão garibaldina, a perseguição por parte dos maçons e a dispersão dos jesuítas eram alguns desafios para o apostolado neste tempo.
Também se desenvolvia em Roma o Concílio Vaticano (1869-1870), convocado pelo Papa Pio IX. Paralelamente, um grupo de anticlericais realizava o «Anti-concílio de livre pensadores». Foi neste contexto no qual Caterina decidiu começar sua obra, com o acompanhamento espiritual do Pe. Ludovico.
No edifício de Largo Petrone na Saúde, localizado em Nápoles, Caterina começou suas atividades apostólicas. Lá reuniu 12 mulheres com suas mesmas inquietudes, a quem chamou de «zeladoras do apostolado e da oração».
Foram grandes os frutos de seu apostolado. Graças à amizade e aos conselhos de Volpicelli, o hoje beato Bartolo Longo, fundador do santuário de nossa Senhora do Rosário em Pompéia, teve uma conversão radical, após ter-se dedicado durante anos à superstição e ao espiritismo.
«Ele se havia afastado da Igreja, mas com ela conseguiu converter-se, fez a primeira comunhão e da casa de Volpicelli foi para Pompéia, para fundar o santuário», diz Carmela.
Mostrar o coração de Jesus
Em 17 de dezembro de 1867 nasceu o Instituto Volpicelli. As primeiras mulheres que sentiram este chamado iniciaram assim a vida comunitária.
Esta comunidade, em seus inícios, teve de passar por diferentes provas: «era perseguida pelos maçons, porque viam esta mulher que estava rodeada de outras mulheres e pensavam que se reuniam para fazer discursos políticos contra os maçons, mas isto não lhe preocupava, não lhe dava importância, seguia adiante porque cria na obra de Deus», assegura Carmela.
«Ela dizia que deveríamos levar o Coração de Cristo aos corações dos pequenos, dos adultos, dos jovens e a todas as famílias da sociedade e do mundo inteiro», disse.
Escravas, pequenas escravas e agregadas
Hoje são cerca de 300 mulheres que seguem a obra de Caterina. Encontram-se na Indonésia, Itália, Brasil e Panamá. «Nosso carisma é o de encarnar Cristo amor, este amor misericordioso de Deus na dimensão, seja contemplativa ou pastoral, para levá-lo através da imolação, a reparação e o sacrifício», assegura Concetta Liguori, madre geral das Escravas do Sagrado Coração.
Caterina não quis que as irmãs de sua comunidade usassem hábito: «porque nos disse: vosso sinal visível deve ser o testemunho de vida. Deveis adaptar o hábito aos tempos e os lugares», assegura a madre Concetta.
Assim, esta comunidade tem agora três ramos: em primeiro lugar, as Escravas, que são mulheres consagradas que vivem em comunidade a obediência, a castidade e a pobreza.
O segundo ramo são as Pequenas Escravas, consagradas que vivem em meio à sua família. Por último, estão as agregadas, que vivem a espiritualidade de Volpicelli em meio à vocação ao matrimônio.
A beata viajou várias vezes a Roma para encontrar-se com o Papa Leão XIII, que a alentou a que seguisse adiante com este instituto, o qual recebeu sua aprovação pontifícia em 1911, com o Papa São Pio X.
Caterina morreu em 18 de dezembro de 1894, aos 55 anos. «Morreu uma santa, uma santa, uma santa», disse o Papa Leão XIII quando ficou sabendo de sua morte.
Antes de ser chamada à casa do Pai, deixou uma carta a seus familiares, na qual dizia: «Iluminada por Deus bendito, em sua infinita misericórdia, acima da vaidade do mundo e do dever de gastar-me total e unicamente no servir a Deus, meu Criador, Redentor e Benfeitor, segundo seu beneplácito, a Ele consagrei e paguei o ser e o que Ele me deu».

Fonte: ZENIT.org

quarta-feira, 22 de abril de 2009

CATERINA VOLPICELLI (1839 - 1894)

CATERINA VOLPICELLI (1839 - 1894)


Fundadora das Servas do S. Coração

Caterina Volpicelli, Fundadora das Servas do Sagrado Coração, pertence à classe dos "apóstolos, dos pobres e marginalizados", que no século XIX foram para Nápolis um luminoso sinal da presença de Cristo "Bom Samaritano", que se aproxima de cada homem que sofre no corpo e no espírito, para derramar sobre suas feridas, o óleo da consolação e o vinho da esperança. (cf. Missal Romano 2).
Nasceu em Nápolis no dia 21 de janeiro de 1839, Caterina recebeu no seio de sua família de alta burguesia, uma sólida formação humana e religiosa. No colégio Educandário S. Marcellino, sob a guia sábia de Margherita Salatino (futura fundadora com o Bem Aventurado Ludovico da Casoria das Irmãs Franciscanas Elisabetinas Bigie), aprendeu letras, línguas e música, coisa não frequente para as mulheres do seu tempo.
Guiada então pelo Espírito do Senhor, que lhe revelava o projeto de Deus através da voz dos sábios e santos diretores espirituais, Caterina que no entanto julgava-se mais importante que a sua irmã, a brilhar na sociedade frequentando teatros e espetáculos de danças, renunciou com prontidão os efêmeros valores de uma vida elegante e despreocupada, para aderir com generosa decisão a uma vocação de perfeita santidade.
O encontro ocasional com o Bem Aventurado Ludovico da Casoria em 19 de setembro de 1854, a "La Palma" em Nápolis, foi como afirmou a mesma Bem Aventurada: "um momento singular de graça providencial, de caridade e de predileção do S. Coração, enamorado pelas misérias de sua humilde serva". O Bem Aventurado associou à Ordem Franciscana Secular e indicou como ùnico objetivo de sua vida, o culto ao Sagrado Coração de Jesus, convidando-a para permanecer em meio a sociedade, na qual deveria "ser pescadora de almas".
Guiada, então pelo seu confessor, o barnabita Pe. Leonardo Matera, em 28 de maio de 1859, Caterina entrou entre as Adoradoras Perpétuas de Jesus Sacramentado, saindo porém com pouco tempo, por graves motivos de saúde.
O desígno de Deus sobre Caterina, era outro, havia bem entendido o Bem Aventurado Ludovico da Casoria, que muitas vezes dizia: "O Coração de Jesus, é a tua obra, Caterina!".
Sobre a indicação do seu Confessor, a Volpicelli conhece o bilhete mensal do Apostolado da Oração da França, recebendo através dele notícias detalhadas da nascente Associação com o diploma de Zeladora, sendo o primeiro que chegou na Itália. Em julho de 1867, Pe. Ramiere visita o Palácio de Largo Petrone em Nápolis, onde Caterina pensava estabelecer a Sede de suas atividades Apostólicas", para fazer renascer nos corações, nas famílias e na sociedade o amor por Jesus Cristo".
O Apostolado da Oração, será o ponto central da espiritualidade de Caterina, que a impulsionará a cultivar o seu ardente amor pela Eucaristia, através do qual será instrumento de Ação Pastoral sob as dimensões do Coração de Cristo, abrindo-se a cada homem, sempre a serviço da Igreja, dos últimos e dos sofredores.
Com as primeiras Zeladoras, no dia 1° de julho de 1874, Caterina funda o novo Instituto das Servas do Sagrado Coração, aprovado antes pelo Cardial Arcebispo de Nápolis, o Servo de Deus Sisto Riario Sforza, e em seguida aos 13 de junho de 1890, pelo Papa Leão XIII, que concede à nova famìlia religiosa o "Decreto de louvor".
Preocupada pela sorte da juventude, abriu o orfanato das "Margherite", fundou uma biblioteca circulante e instituiu a Associação da Filhas de Maria, com a sábia guia da Venerável Maria Rosa Carafa Traetto (+ 1890).
Em breve tempo abriu outras casas: Em Nápolis, no Palácio San Severo e depois na Sapienza, em Ponticelli, onde as Servas distinguiram-se na assistência as vítimas da cólera em 1884, em Minturno, em Meta di Sorrento e em Roma.
Aos 14 de maio de 1884, o novo Arcebispo de Nápolis, o Cardeal Guglielmo Sanfelice, OSB, consagrou o Santuário dedicado ao S. Coração de Jesus, que a Volpicelli havia construido ao lado da casa Madre, destinando-o particularmente à adoração reparadora pedida pelo Papa para sustentar a Igreja, num perìodo difícil para a liberdade religiosa e para o anúncio evangélico.
A participação de Caterina no primeiro Congresso Eucarístico Nacional, celebrado em Nápolis em 1891 (19 - 22 de novembro) foi um ato culminante do Apostolado da Fundadora e das Servas do S. Coração. Naquela ocasião, realizou uma rica exposição de paramentos sacros destinados às igrejas necessitadas, organizou a Adoração Eucarística na Catedral e foi a animadora daquele movimento, impulsinando muitas pessoas à confissão e "Comunhão geral".
Caterina Volpicelli, morreu em Nápolis no dia 28 de dezembro de 1894, oferecendo a sua vida pela Igreja e o Santo Padre.
A causa de Beatificação e Canonização das ensìgnes testemunhas de caridade do Coração de Cristo, àpós a instrução do Precesso Ordinário nos anos 1896 - 1902 na Cúria Eclesiástica de Nápolis, foi oficialmente introduzida naquele tempo, a Sacra Congregação dos Ritos aos 11 de janeiro de 1911.
Em 25 de março de 1945, o Santo Padre Pio XII, declarava as virtudes heróicas de Caterina, atribuindo-lhe o titulo de Venerável.
Em 28 de junho de 1999, Sua Santidade Jõao Paulo II, aprova a leitura do decreto da sua Beatificação.

Fonte: Vaticano

terça-feira, 21 de abril de 2009

URNA COM RELÍQUIA DE DOM BOSCO INICIA PEREGRINAÇÃO


SALESIANOS: URNA COM RELÍQUIA DE DOM BOSCO INICIA PEREGRINAÇÃO

Turim,

- No dia 25 de abril, será apresentada e em Valdocco, Turim, na basílica de N. Sra. Auxiliadora, a urna que contém uma relíquia insigne de Dom Bosco e que percorrerá nos próximos anos as nações em que os Salesianos estão presentes. A peregrinação da urna, que atravessará os cinco continentes, é uma iniciativa do Reitor-Mor dos Salesianos, P. Pascual Chávez Villanueva, em preparação ao Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco, que será celebrado em 2015. O peso total da urna é de 530 quilos. No interior está colocada uma estátua de Dom Bosco semelhante à que existe na urna conservada na basílica de Maria Auxiliadora. A primeira etapa da peregrinação será a região do Lácio, na Itália, até fins de junho, e seguirá depois para a América Latina: atravessará o Chile, a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e o Brasil. Depois de percorrer os cinco continentes, a peregrinação se concluirá em 31 de janeiro de 2014. (BF)

Fante : RV

CLIQUE : DOM BOSCO, e terá outros artigos a respeito de DOM BOSCO já publicados.

A FAMÍLIA CATÓLICA

segunda-feira, 20 de abril de 2009

"ANO CATEQUÉTICO NACIONAL"

INAUGURAÇÃO DO "ANO CATEQUÉTICO NACIONAL" NO BRASIL


São Paulo, 20 abr (RV)

- A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) inaugurou oficialmente, ontem, 19, o Ano Catequético Nacional.
A abertura deu-se, ontem de manhã, na Catedral da Sé (SP), com uma Santa Missa presidida pelo bispo auxiliar de São Paulo, Dom Tarcisio Scaramussa.
Esteve presente, entre outros, também o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa. Fez parte da programação, o lançamento do CD “Catequese, caminho para o discipulado”, que contém 13 canções para animação do Ano Catequético.“
Este dia foi marcado por celebrações Eucarísticas e celebrações da Palavra.
Ao redor do pão da palavra e da Eucaristia, mais de 800 mil catequistas estiveram reunidos para celebrar a presença do Ressuscitado na comunidade, na Palavra e na Eucaristia”, explica a assessora da Comissão para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, Irmã Zélia Maria Batista.
Na Assembléia Geral dos Bispos, que se realiza de 22 de abril a 1º de maio próximo, o Ano Catequético Nacional será celebrado com uma Missa, dia 24, em Itaici “O Ano Catequético tem como objetivo geral dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado”, explica o presidente da Comissão, dom Eugênio Rixen.
Sob a coordenação da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, o Ano Catequético quer envolver todas as pastorais, movimentos e organismos da Igreja.
O Ano Catequético se encerra no dia 22 de novembro, festa de Cristo Rei. (MT)

Fonte: RV

DOMINGO DA MISERICÓRDIA DIVINA

REGINA COELI: DOMINGO DI MISERICÓRDIA DIVINA


Cidade do Vaticano,
– O Santo Padre rezou, esta na manhã de ontem, ao meio-dia, a oração mariana do “Regina Coeli” com os numerosos fiéis, peregrinos e turistas, presentes no pátio interno da Residência de Verão, em Castel Gandolfo, perto de Roma.Na alocução que precedeu a oração, Bento XVI renovou a todos, os que estavam em sintonia, através do rádio e da televisão, suas ferventes felicitações pascais. E acrescentou:“No clima de alegria, que provém da fé em Cristo ressuscitado, desejo expressar meu muito obrigado cordial a todos aqueles – e são realmente tantos – que, nestes dias, quiseram manifestar um sinal de carinho e de solidariedade espiritual, seja pela passagem da Páscoa, seja pelo meu aniversário (16 de abril), como também pelo quarto ano da minha eleição à Cátedra de Pedro, que ocorre precisamente hoje. Agradeço ao Senhor por tanto afeto!”. Nestes dias, disse o papa, pude experimentar a comunhão que me circunda e me sustenta: uma solidariedade espiritual, nutrida essencialmente de oração. Nós católicos formamos e devemos sentir-nos uma verdadeira família, animados pelos mesmos sentimentos da primeira comunidade cristã que “tinham um só coração e uma só alma”. E o papa explicou:“A comunhão dos primeiros cristãos tinha um verdadeiro centro e fundamento: Cristo ressuscitado! Ele doou aos seus discípulos uma nova unidade, mais forte do que antes, invencível, fundada na misericórdia divina. Logo é o amor misericordioso de Deus que une a Igreja e torna a humanidade uma só família”. Por isso, Bento XVI recordou, aqui, seu amado predecessor, João Paulo II, que quis dedicar o segundo domingo da Páscoa à Misericórdia Divina, apresentando a todos Cristo Ressuscitado, como fonte de confiança e esperança, ao acolher a mensagem de Santa Faustina Kowalska: “Jesus, eu confio em vós!”. Por fim, o Santo Padre pediu aos fiéis para que invoquem a proteção de Nossa Senhora pelo serviço que presta à Igreja!Bento XVI recordou, hoje, os irmãos e irmãs das Igrejas Orientais que celebram, segundo o calendário Juliano, a Santa Páscoa. O papa pediu para que Cristo ressuscitado renove em todos a luz da fé e a abundância de dons, de alegria e de paz!Por fim, antes de cumprimentar os presentes em Castel Gandolfo, Bento XVI recordou a Conferência das Nações Unidades, para o exame da Declaração de Durban de 2001, contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a sua relativa intolerância. A reunião inicia-se amanhã em Genebra.O Santo Padre se despediu dos fiéis, presentes no pátio interno da Residência Apostólica, em Castel Gandolfo, concedendo a todos a sua Bênção Apostólica.Ao término da oração mariana, o papa recebeu o Cardeal Javier Lozano Barragan, Presidente emérito do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde. Recordamos que ontem, Bento XVI aceitou a renúncia de Dom Barragán, por limite de idade, nomeando como seu substituto Dom Zygmunt Zimowski, até agora bispo de Randon, na Polônia, elevando-o à dignidade de arcebispo. Recordamos que Bento XVI se encontra em Castel Gandolfo, desde domingo passado, para uma semana de descanso, depois das atividades pascais. Com efeito, o pontífice deixará sua Residência, na tarde de hoje, às 18.30, hora local, e regressará de helicóptero ao Vaticano. (MT)

Fonte: RV

domingo, 19 de abril de 2009

HOJE: DOMINGO DA MISERICÓRDIA DIVINA

DOMINGO DA MISERICÓRDIA DIVINA


Domingo da Misericórdia Divina.

No dia 22 de fevereiro de 1931, Ir. Maria Faustina Kowalska, apóstola e mensageira da Misericórdia Divina, recebeu o seguinte pedido de Jesus: "Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em vós. Quero que essa Imagem seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, no qual deve ser festejado a Festa da Misericórdia". Esta Imagem está intimamente ligada à Liturgia do segundo Domingo da Páscoa. Com efeito, o Evangelho deste Domingo narra a aparição de Jesus ressuscitado no Cenáculo e a instituição do Sacramento da Reconciliação. A Imagem representa Jesus Ressuscitado trazendo a nós a paz pela remissão dos pecados, pelo preço da Sua Paixão e Morte na Cruz. Os raios do Sangue e da Água que brotam do Coração, transpassado por uma lança, e as cicatrizes das chagas da crucifixão relembram os acontecimentos da Sexta-Feira Santa. A Imagem de Jesus Misericordioso une, então, estes dois acontecimentos evangélicos que mais plenamente falam sobre o amor de Deus para com o ser humano. Essa Imagem, além de apresentar a Misericórdia Divina, constitui também um sinal para recordar o dever cristão da confiança em Deus misericordioso e de um amor concreto ao próximo. Com providencial solicitude pastoral, acolhendo o desejo de fiéis do mundo inteiro de exaltar a Misericórdia Divina e movido pela ternura do Pai das Misericórdias, o Santo Padre João Paulo II estabeleceu que no Missal Romano, fosse acrescentado “Domingo da Misericórdia Divina". O Santo Padre estabeleceu ainda que o Domingo da Misericórdia Divina fosse enriquecido com a Indulgência plenária nas habituais condições. Desde então, a celebração do "Domingo da Misericórdia Divina" tem a finalidade de inculcar no coração dos fiéis a confiança total na Misericórdia Divina. (MT)

Fonte: RV

MADRE TEREZA DE CALCUTÁ - O QUE FAZER EM RELAÇÃO AS OUTRAS PESSOAS

O que fazer em relação as outras pessoas

..................................
PEGADAS NA AREIA

Muitas vezes as pessoas são
egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas
podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá
alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco,
as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto e franco assim mesmo.

O que você levou anos para construir,
alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.

Se você tem paz e é feliz,
as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.

O bem que você faz hoje
pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso
pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.

Veja você que, no final das contas,
é entre você e Deus.
Nunca foi entre você e as outras pessoas.

Fonte: Pela Fé

Recordando um passado muito pouco distante e lendo estas palavras escritas por Madre Tereza De Calcutá, decidimos dedicar a publicação deste poema a um ser fraco, que em certa ocasião, há pouco tempo atrás, se fez passar por "Advogado do Diabo", mas não teve a hombridade, a dignidade e o carisma de se apresentar pessoalmente para fazê-lo.
A FAMÍLIA CATÓLICA

AUDIÊNCIA DO PAPA À FAMÍLIA FRANCISCANA

AUDIÊNCIA DO PAPA À FAMÍLIA FRANCISCANA

Castel Gandolfo,
– Bento XVI recebeu em audiência, no pátio interno da residência pontifícia de Castel Gandolfo, nas imediações de Roma, cerca de três mil membros da família Franciscana que, nestes dias, estiveram reunidos em Assis, para o Capítulo Internacional das Esteiras.Após o discurso do ministro-geral dos Frades Menores ao Santo Padre, em nome de toda a família Franciscana, foi a vez de Bento XVI saudá-los, ocasião em que recordou o feliz e histórico evento que os reúne hoje: o VIII Centenário da aprovação da "proto-regra" de São Francisco, por parte do Papa Inocente III.Oitocentos anos se passaram desde então. E aquela dezena de frades tornou-se uma multidão − disse o papa − espalhada por todo o mundo, que contribuiu para a difusão universal do Evangelho. Tudo começou com a conversão do "Pobrezinho de Assis", como é chamado São Francisco, que se despojou de si mesmo, a exemplo de Jesus.A seguir, o Santo Padre recordou o tema central do encontro de hoje: "O Evangelho como regra de vida." A regra e a vida dos Franciscanos Menores é observar o santo Evangelho de Jesus, como escreveu São Francisco. Assim, o "Pobrezinho de Assis" tornou-se o "Evangelho" vivo, capaz de atrair homens e mulheres de todos os tempos, especialmente os jovens.O pontífice concluiu seu discurso, exortando os franciscanos e irem pelo mundo, a exemplo de Francisco de Assis, levando a todos a paz e o amor de Cristo, como testemunhas generosas da caridade, da pobreza e da humildade. (MT)

Fonte: RV

sábado, 18 de abril de 2009

DOM JOSÉ CARDOSO SOBRINHO É CONDECORADO


D. José Cardoso Sobrinho condecorado

O arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, recebeu esta Quinta-feira o Prémio Cardeal Von Galen, concedido pela «Human Life International», uma associação católica internacional em defesa da vida, com sede em Front Royal, no estado norte-americano de Virginia, presente em 80 países.
O Prémio tem o nome do beato Clemens August von Galen (1878-1946), que foi bispo de Münster (Alemanha) durante na época nazi. A condecoração tem como objectivo distinguir personalidades que se destacam na defesa da vida.
Fonte: Ecclesia - Redacção/Rádio Vaticano

sexta-feira, 17 de abril de 2009

CATÓLICOS ANALISAM 'WELFARE' E FAMÍLIA EM ROMA

CATÓLICOS ANALISAM 'WELFARE' E FAMÍLIA EM ROMA
Roma, 16 abr (RV)

- “A crise econômica pode ser uma ocasião para imprimir a nosso estado assistencial (welfare) a mudança de que precisa para a recuperação econômica, apostando na família e no trabalho, duas realidades fortemente relacionadas com as pessoas, mas que não devem entrar em atrito”. É o pensamento de Dom Giampaolo Crepaldi, secretário do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, e a mensagem proposta pelos trabalhadores católicos membros do Fórum para as pessoas de inspiração católica no mundo profissional. Ontem, seus integrantes se reuniram em Roma, em um congresso intitulado ‘Trabalho e Família’. Para Dom Crepaldi, as políticas familiares atuais desencorajam a família natural e tradicional, que segundo ele, deve voltar a ser ‘um produto atraente no mercado social’. O governo italiano destina apenas 4% de seu PIL às ajudas à família, exatamente a metade da média européia. No que diz respeito aos impostos, o andamento é o mesmo: quocientes e detrações em favor das famílias são a metade dos europeus. (CM)

Fonte: RV

quinta-feira, 16 de abril de 2009

BENTO XVI COMPLETA 82 ANOS

BENTO XVI COMPLETA 82 ANOS

Castel Gandolfo, 16 abr (RV)
- O papa está festejando seu aniversário em família, com o seu irmão Georg, na residência apostólica de Castel Gandolfo. Joseph Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927, um Sábado Santo. O futuro pontífice foi batizado no mesmo dia e, assim, como ele mesmo destacou, o seu nascimento foi marcado pelo início da Páscoa, em um mesmo dia se tornou membro da própria família e da grande família de Deus: "Agradeço a Deus porque pude experimentar o que significa 'família'; tive a oportunidade de saber o que significa 'paternidade', de modo que compreendi intimamente o que significa Deus como 'Pai'; com base na experiência humana, tive acesso ao grande e benévolo Pai que está no céu." (Homilia de 15 de abril de 2007, na Praça S. Pedro)De todo o mundo, o pontífice recebeu presentes e felicitações. Na carta do presidente da República italiana, Giorgio Napolitano destaca a solidariedade de Bento XVI para com a dor das famílias atingidas pelo terremoto em Abruzzo. Uma solidariedade – escreve o presidente – que confortou toda a comunidade e encorajou os italianos a acolherem com profundidade a mensagem de esperança da Páscoa. "Este mesmo sentimento – acrescentou – deve nos inspirar no contexto mais amplo da crise que afeta a economia mundial." (BF)

Fonte: RV

HOJE, S.S. PAPA BENTO XVI, COMPLETA 82 ANOS DE VIDA

ANIVERSÁRIO DO PAPA: EXPOSIÇÃO EM SUA CASA NATAL

Cidade do Vaticano,

- O papa completa hoje 82 anos, e em vários lugares do mundo, organizam-se comemorações e eventos. Um deles, de modo especial, está se realizando justamente na casa onde nasceu, em Marktl am Inn, na Baviera: uma exposição que revela os aspectos ‘domésticos’ de Joseph Ratzinger. A mostra é intitulada “Onde estou verdadeiramente em casa: a pátria e o papa Bento XVI”, e é dedicada especificamente ao significado do conceito de ‘pátria’ para o pontífice. A casa natal do papa foi comprada por uma Fundação logo após a sua eleição como pontífice, em abril de 2005, e transformada em museu. Nesta mostra, os visitantes podem ver documentos escritos por ele e por seu irmão Georg, além de conhecer episódios de sua infância, revelados pelos habitantes da comunidade. (CM)

Fonte: RV

RESSURREIÇÃO DE CRISTO É A NOSSA ESPERANÇA


PAPA: RESSURREIÇÃO DE CRISTO É A NOSSA ESPERANÇA



Cidade do Vaticano,

- O Papa Bento XVI encontrou-se na manhã de ontem, com os fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo na Praça São Pedro, no âmbito da tradicional audiência geral das quartas-feiras.
O Santo Padre deixou Castel Gandolfo, onde se encontra desde a tarde do último domingo para um período de repouso após as intensas celebrações da Semana Santa.
Nesta manhã o papa voltou a falar sobre a alegria espiritual desses dias de Páscoa, que nenhum sofrimento ou pena pode apagar, e que se baseia na certeza de que Cristo, com sua morte e ressurreição, triunfou definitivamente sobre o mal e a morte.
A novidade supreendente da ressurreição é tão importante que a Igreja não deixa de proclamá-la, prolongando sua recordação especialmente no domingo que é o dia do Senhor e a Páscoa semanal do povo de Deus.
“Para nossa fé e nosso testemunho cristão – disse o papa - é fundamental proclamar a ressurreição de Jesus como um fato real, histórico e comprovado por testemunhas críveis, e que diz respeito à toda a familia humana.
Este evento mudou a vida das testemunhas oculares e ao longo dos séculos gerações inteiras de homens o acolheram com fé e o testemunharam, até mesmo com o martírio.”
Como afirma Santo Agostinho, a ressurreição de Cristo é a nossa esperança, e ilumina, além do mais, toda a nossa peregrinação terrena.
O mistério pascal é o coração de toda a mensagem evangélica, o núcleo central do nosso “Credo”, no qual se cumprem as escrituras. Na Páscoa, Deus se revela a si mesmo e o poder do amor trinitário que aniquila as forças destruidoras do mal e a morte.
O Santo Padre na conclusão da audiência geral saudou os vários grupos presentes na Praça São Pedro em diversas línguas, entre as quais o português.
Ouça: “Amados peregrinos de língua portuguesa, alegrai-vos e exultai comigo, porque o Senhor Jesus ressuscitou.
A ressurreição de Cristo é a nossa esperança!
Este pregão pascal ressoa por toda a terra: ressoa no coração dos brasileiros e dos portugueses de Lamego e da diocese de Coimbra! Com alegria, saúdo a comunidade do seu Seminário Maior que, há 250 anos, facilita esta passagem do testemunho da ressurreição, com a formação de novos arautos e servidores. Sobre todos, desça a minha Bênção.
Ad multos annos!” Após a audiência o pontífice retornou a Castel Gandolfo. (SP)

Fonte: RV

quarta-feira, 15 de abril de 2009

CONFIA EM MIM


JESUS CRISTO, EU CONFIO EM TI


CONFIA EM MIM

Por que te agitas e te confundes pelos problemas que te trazem a vida?
Deixa-me controlar todas as tuas coisas e elas irão se tornando melhores.
Quando te entregares totalmente a mim, todas as coisas serão resolvidas com tranqüilidade, de acordo com meus planos.
Não te frustres, não reze como que me apressando, como se quisesses forçar-me a realizar teus planos.
Em vez disso, fecha os olhos de tua alma e em paz diga-me: "JESUS EU CONFIO EM TI".

CONFIA EM MIM

Trata de evitar esses pensamentos que te angustiam ao querer compreender as coisas que se passam contigo.
Não arruínes meus planos tratando de impor tuas idéias, deixa-me ser teu DEUS e atuar livremente em tua vida.
Entrega-te a mim com completa confiança e deixa teu futuro em minhas mãos.
Diga-me freqüentemente: "JESUS EU CONFIO EM TI".

CONFIA EM MIM

O que mais te faz sofrer é quando tratas de analisar tudo de acordo com teus pensamentos, e tentas resolver teus problemas à tua maneira.
Quando me disseres: "JESUS EU CONFIO EM TI", não sejas como o impaciente que diz ao Médico: "cure-me", mas sugere a "melhor" forma de fazê-lo.
Deixa-te curar por meus braços divinos, não tenhas medo, eu te amo.

CONFIA EM MIM

Se vês que as coisas se tornam piores ou mais complicadas, ainda quando tu estás orando; mantenha-te confiante em mim, fecha os olhos de tua alma, e continua dizendo a cada hora: "JESUS EU CONFIO EM TI".
Necessito minhas mãos livres para poder manifestar-te minhas bênçãos.
Não ates minhas mãos com tuas absurdas preocupações.
Satanás quer que te frustres, fazer-te sentir triste, tirar-te a paz.
Confia em mim, descansa em mim, entrega-te a mim.

CONFIA EM MIM

Eu faço milagres na medida em que tu te entregas a mim e de acordo com a fé que me tens.
Assim não te preocupes, dá-me todas tuas frustrações e dorme em paz, e sempre me diga: "JESUS EU CONFIO EM TI", e verás grandes milagres.
Eu te prometo com todo meu amor.
JESUS

Divulgue esta oração entre seus amigos. Se desejar indique apenas este linque: CONFIA EM MIM . Basta copiar e colar no seu divulgador de e-mail.

A FAMÍLIA CATÓLICA

FERNANDO LUGO, EX BISPO, ASSUME PATERNIDADE


IGREJA NO PARAGUAI CONSTRANGIDA POR ASSUMIDA PATERNIDADE DE LUGO

..........Evo Morales, Fernando Lugo e Hugo Chaves
DIZE-ME COM QUEM ANDAS E DIR-TE-EI QUEM ÉS

Assunção, 15 abr (RV)

- A Igreja Católica do Paraguai, através da Conferência Episcopal, emitiu ontem um comunicado no qual pede “perdão pelos pecados de seus membros, tanto pastores como fiéis”. “Como bispos, renovamos nosso compromisso assumido na ordenação episcopal e pedimos a todos os nossos sacerdotes que pratiquem as promessas assumidas com a ordenação” – diz o comunicado. Segunda-feira, em um discurso público, o presidente Fernando Lugo reconheceu a paternidade de um menino de dois anos, filho de Viviana Rosalith Carrillo Cañete, de 26 anos. O menino completará dois anos no dia 4 de maio. O menino foi concebido quando o presidente era bispo emérito da diocese do Departamento de San Pedro, a 360 quilômetros a norte de Assunção.O atual presidente apresentou sua renúncia como bispo no dia 18 de dezembro de 2006, para concorrer às eleições presidenciais do país. O Vaticano não aceitou o pedido e papa lhe aplicou a suspensão "a divinis", que o interdita de exercer o ministério sacerdotal, mas mantém sua condição de bispo. Após Lugo vencer as eleições presidenciais em abril de 2008, o Papa Bento XVI aceitou oficialmente sua renúncia.Segundo informações divulgadas hoje, Fernando Lugo teria efetuado ontem o registro civil do menino Guillermo Armindo Lugo, e decidido ‘devolver a si mesmo’ a metade de seu salário, ao qual renunciou ao assumir o poder, para fazer frente aos gastos com os cuidados e a manutenção de seu filho. O salário do presidente era entregue ao Instituto Nacional do Indígena (Indi).Os bispos paraguaios pedem orações por toda a Igreja Católica, para que o sentido de pertença dos fiéis se fundamente sempre mais no Senhor Ressuscitado, em sua Vida, em suas Palavras e em sua Obra. (CM)

Fonte: RV

terça-feira, 14 de abril de 2009

FRANCISCANOS: CARISMA ONTEM E HOJE


Carisma ontem e hoje
Frei Almir Ribeiro Guimarães,OFM (*)


Nossa reflexão de hoje se apoiará fortemente sobre o vigoroso texto da FFB sobre os 800 anos do carisma franciscano "Reviver o sonho de Francisco e Clara no chão da América Latina e do Caribe", publicado em 2008.
1. O carisma é graça, dom, manifestação do Espírito Santo em pessoas escolhidas, habilitando-as a iniciativas novas e especiais (vocação) em favor da comunidade eclesial, seja na linha do serviço, do testemunho, da misericórdia e da evangelização. Visa mais o bem dos outros que o próprio.2. O Espírito Santo provê a Igreja de pessoas carismáticas que possam responder criativa e evangelicamente às urgências dos tempos e lugares (sinais dos tempos). Não obstante sua gratuidade, o carisma conta sempre com a colaboração humana: sensibilidade, acolhida, docilidade, compromisso das pessoas aos quais é concedido.3. Todo carisma se situa na confluência de pelos menos três elementos: Deus e sua gratuidade, o ser humano e sua sensibilidade, o tempo e suas vicissitudes. "Tudo o que há de belo na história do mundo foi feito sem que soubéssemos, por um misterioso acordo entre a humilde e ardente paciência do homem e a doce piedade de Deus" (Tirado da dedicatória do livro Desterro e Ternura, de Eloi Leclerc). Deus é fonte dos carismas e os distribui a quem quer e com eles suscita, na Igreja e no mundo, inesperadas primaveras.4."O Carisma fundacional de uma família religiosa como a Família Franciscana, resulta de uma experiência do Espírito, que se torna experiência fundante e que, em seguida, passa aos discípulos e discípulas para ser vivida, custodiada e desenvolvida em proveito do Povo de Deus e do Reino". Existe o carisma do fundador que tem sua especificidade. Existe o carisma dos discípulos.5. O carisma transmitido não é nenhuma camisa de força, inflexível, a ser repetido repetitivamente, na marra, mas um dom benfazejo, aberto à dinâmica permanente do Espírito, que impele as pessoas a recriarem, no tempo presente, uma história parecida com a das origens, sob o influxo do mesmo Espírito.6. O projeto franciscano nos convida a viver a fundo a experiência da fé em Deus e em Jesus Cristo. Sedento e faminto, o mundo busca pessoas que sejam referenciais desse absoluto, que desvelem o sentido da própria vida, que lhe indiquem a fonte e lhe apontem o onde ver a face e encontrar a proximidade de Deus. Retomando uma palavra de Paulo VI, o mundo busca pessoas que falem de um Deus que elas conhecem e que lhes seja familiar. Sem esta mística, sem esta contínua referência à profundidade da vida, sem esse mergulhar no Deus de Jesus Cristo, os irmãos e as irmãs de Francisco e de Clara podem até falar de Deus e anunciar o Evangelho, mas não serão mais do que nuvem sem água e árvore sem frutos. Só aquele que vive de Deus pode ser seu sacramento no mundo.7. Uma das marcas do carisma é o fato de nos termos como irmãos e irmãs, entre nós e comtodos. O fraternismo é a conseqüência mais imediata da experiência de Deus como único Pai e Mãe de todas as criaturas. São claras a nós, talvez mais do que poderiam ter sido a Francisco, as graves conseqüências para nossa própria Casa comum e para o próprio ser humano, do que poderia ser chamado de antropolatria, o culto e a celebração do homem por si mesmo. Dotado das poderosas armas de seu espírito, o ser humano, há séculos, comporta-se no mundo como se fora seu próprio e único senhor, à serventia do qual, tudo, literalmente tudo, deve estar disponível. Os desastres deste modelo já não são, hoje, apenas pressentimentos e prognósticos. Eles vitimam não apenas outros seres criados, mas voltam-se sobre o próprio ser humano. Francisco aparece como aquele que compreendeu que a única forma possível de vivermos humanamente é vivermos fraternalmente.8. Esta proximidade junto aos seres humanos, tão própria de nossa família franciscana, se traduz nessa sintonia com o coração do mundo e dos homens, pela qual nos colocaríamos em condições de captar afetiva, analítica e praticamente os reais apelos das verdadeiras necessidades de um mundo e de pessoas reais.9. Os franciscanos sabem improvisar. Não desconhecemos a necessidade de analisar, de prever, de programar. Sempre foi próprio dos irmãos e das irmãs de Francisco e Clara a flexibilidade, a imediatez e a improvisação criativa no socorro à vida. Quaisquer que sejam nossos empreendimentos, jamais podem abafar ou substituir nossa proximidade com as pessoas, com o povo, e absorver os irmãos e irmãs na sua operacionalidade. Empreendimentos não substituem o ser fraterno e a fraternidade, antes existe para viabilizá-lo.10. Os franciscanos se aproximam de vidas mais fragilizadas. O encontro de Francisco com os leprosos divide a vida em um antes e um depois. Francisco cuida desses seres como se fossem o corpo de Cristo. Volta-se com reverência e cortesia para as criaturas mais insignificantes. Alegra-se por tê-las tão perto e poder protegê-las. Experimenta a alegria e a dor dos seres todos. "Cuidando dos rejeitados do mundo, Francisco começava a ascender à genuína nobreza que buscava, que seria descoberta não nas armas, ou em títulos e batalhas, glórias ou desafios. A honra não estaria na companhia dos mais fortes, dos mais atraentes, dos mais bem vestidos ou mais seguros na sociedade, mas entre os mais fracos, os mais desfigurados, os que estavam marginalizados, dependentes e desprezados " (Donald Spoto, Francisco de Assis. O Santo relutante, p. 104).11. Francisco abdica a todo poder, prestígio, ambições para escolher o caminho que desce socialmente. Sai de Assis e vai para a periferia, em sinal de seu desacordo com o sistema e em resposta ao amor do Filho de Deus que se esvazia de sua divindade para tornar-se pobre, servidor dos humildes e morrendo na cruz, fora da cidade.Os franciscanos se sentem bem entre os humildes. Alegram-se ao encontrarem pessoas insignificantes e desprezadas, entre pobres, fracos, enfermos, leprosos e os que mendigam pela rua. Aproximam-se das criaturas com um olhar não possessivo, por isso elas se lhes revelam como irmãs e aliadas. Os franciscanos criam laços afetivos e não meramente ideológicos.
12. "Francisco desempenha hoje um papel invejável nos encontros ecumênicos e inter-religiosos, pois recebe comum aceitação e respeito não só de católicos mas de quantos acreditam nos valores humanos e na vida. É que ele não traz a marca da polêmica, mas da simpatia; não combate heresias, a não ser com o exemplo; valoriza mais a escuta do que a fala; e, no dizer de N. Kazantzakis, escuta a música dos pássaros, mas também lhe interpreta a letra. Em sua vida, busca o diálogo até com o sultão em tempo de plena cruzada; intervém para mediar a reconciliação entre o prefeito e o bispo de Assis e para restabelecer a paz em situações em que está rompida".13. Assim o carisma franciscano mostra sua atualidade. Subsiste uma misteriosa afinidade ou cumplicidade entre o carisma franciscano e as melhores bandeiras que mobilizam a consciência atual, quais sejam: a bandeira da solidariedade para com os pequenos e a da justiça social, expressão prática da minoridade; a bandeira da paz, constitutiva do anúncio franciscano e tão cara a São Francisco; a bandeira da ecologia, que tem em Francisco seu patrono e inspirador; a bandeira da sobriedade e frugalidade, face ao consumismo, e a da fraternidade, face à tentação de medir as pessoas pelo poder ou riqueza que possuem; a bandeira do diálogo e do ecumenismo, em todos os níveis, como condição de sobrevivência de nossa espécie, e a bandeira das relações de gênero, chance histórica única confiada às atuais gerações.
Concluindo
Hoje e aqui, sob o império da mais-valia, do desejo de lucro, do consumismo, quando de forma avassaladora a antropolatria, na sua face mais cínica a indiferença para com as criaturas, a exclusão dos pequenos, o aburguesamento -, a voracidade insaciável do sempre mais ter, parece não reter seus passos nem mesmo no espaço religioso e eclesial, exatamente aqui, interpelam-nos Francisco e Clara a andarmos em outras trilhas. Interpelam-nos a não esquecermos a partilha do pouco que somos e temos, a solidariedade dos pequenos gestos, que se não são suficientes para afrontar a frieza do mundo e os abusos contra as criaturas, nem para debelar a complexidade das dissimetrias sociais e econômicas, a miséria das maiorias e a violência das guerras, declaradas ou não pelo menos poderão levar o conforto de uma presença e um raio de esperança aos humildes: a esperança de que, no chão da América Latina e do Caribe, as trevas não haverão de ser isentas de luz na noite de seus sofrimentos.Proposta para estudo em grupo
1. Retomar o texto desta reflexão e discuti-lo.2. Ler e comentar em grupo o texto: O Encontro do Evangelho com a história (Eloi Leclerc, Francisco de Assis, Retorno ao Evangelho, Cefepal, Vozes, 1983)

(*) Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM é Assistente Nacional para a OFS e Assistente Regional da OFS do Sudeste II


Fonte: Franciscanos

PELA PRIMEIRA VEZ EM ASSIS, TODA A FAMÍLIA FRANCISCANA

CAPÍTULO UNIRÁ, PELA PRIMEIRA VEZ EM ASSIS, TODA A FAMÍLIA FRANCISCANA

Assis, 14 abr (RV)
- Pela primeira vez na história, Assis acolherá toda a Família franciscana no lugar onde tudo teve início, diante da Porciúncula, hoje conservada na Basílica de Santa Maria dos Anjos, construída para proteger a pequena igreja, onde São Francisco compreendeu que devia viver "segundo o santo Evangelho".De fato, será aberto amanhã, na cidadezinha da Úmbria, o Capítulo internacional das Esteiras, no oitavo centenário da aprovação da Regra franciscana, por parte do Papa Inocêncio III. O evento foi apresentado à imprensa, esta manhã, em Assis.Dois mil frades de 65 países estarão representando os 35 mil franciscanos das quatro Famílias espalhadas no mundo inteiro. Trata-se de um evento extraordinário para renovar a fidelidade ao carisma e dar respostas aos muitos desafios da modernidade. A esse propósito, eis o que nos disse o assessor de imprensa do Capítulo, Frei Enzo Fortunato, entrevistado pela Rádio Vaticano:Frei Enzo Fortunato:- "Eu diria que se trata de uma mensagem, por diversos aspectos, muito significativa. O primeiro, porque esse evento se dá num momento dramático da sociedade italiana e internacional, isto é, a crise econômica. Portanto, a essencialidade franciscana pode ser, nesse sentido, um bom caminho a ser percorrido. O segundo aspecto está ligado ao sofrimento que parte da população italiana está vivendo: o terremoto em Abruzzo. Francisco quer estar ao lado dos últimos, ao lado daqueles que sofrem. Terceiro aspecto, que concerne à atualidade: encontramo-nos tendo que afrontar um individualismo e egoísmo que imperam. A proposta fraterna do estar juntos, um ao lado do outro, um para o outro, pode ser também um caminho a ser percorrido, uma proposta ao homem e à sua liberdade de escolhê-la, a assumi-la e a tomá-la como sua."P. Por ocasião desse Capítulo internacional foram estampadas 4 mil cópias da Regra de São Francisco. Após oito séculos, ainda é grande a atualidade desse texto...Frei Enzo Fortunato:- "Trata-se de uma Regra que esta manhã foi definida pelo custódio do Sagrado Convento, Frei Giuseppe Piemontese, como Carta constitucional, indicando o quê? Indicando que como franciscanos temos uma bússola que nos guia, mas também uma mensagem para as muitas pessoas que desejam beber de uma das fontes mais genuínas da espiritualidade cristã; isto é, assumir uma vida feita de princípios, uma vida de regras, uma vida feita de respeito. Nesse sentido, a regra não aprisiona, mas é altamente libertadora, porque nos ajuda a viver atrelados a valores que não nos deixam desanimar."P. Como o senhor recordou, não distante da Úmbria e de Assis, atingidas pelo terremoto de 1997, encontram-se hoje muitas das tendas das vítimas do terremoto de Abruzzo. Será um motivo para fazer orações em favor dessas pessoas?Frei Enzo Fortunato:- "Todo o evento será vivido com esse espírito, com uma oração conjunta ao Deus da vida, ao Deus da alegria, a fim de que possa suavizar as feridas de quem sofre."P. São Francisco dizia: "Senhor, que queres que eu faça?" também os senhores farão essa pergunta nesse Capítulo?Frei Enzo Fortunato:- "Certamente. E a resposta está no gesto de Francisco, que reconstruiu parte da Igreja, reconstruiu parte da sociedade, reconstruiu o homem e fez com que ele enxergasse a sua vocação, a vocação ao infinito, ao absoluto."O Capítulo internacional das Esteiras se concluirá no próximo sábado, dia 18, com a audiência da Família franciscana com o Santo Padre, no pátio interno da residência pontifícia de verão de Castel Gandolfo – localidade da região italiana do Lácio situada a cerca de 30Km de Roma. (RL)

Fonte: RV

segunda-feira, 13 de abril de 2009

"CRISTO É A VERDADEIRA PAZ DO MUNDO"


BENTO XVI NA MISSA DE PÁSCOA: "CRISTO É A VERDADEIRA PAZ DO MUNDO"


Cidade do Vaticano,

- Cristo ressuscitou!
Neste domingo de Páscoa, Bento XVI presidiu, no adro da Basílica vaticana, à celebração eucarística, diante de 100 mil de pessoas na Praça S. Pedro. Na homilia, comentando a segunda leitura, o papa explicou a exclamação de São Paulo "Cristo, o nosso cordeiro pascal, foi imolado" (1 Cor 5, 7). Esta frase, disse o pontífice, encerra a plena consciência da novidade cristã. "O símbolo central da história da salvação – o cordeiro pascal – é identificado em Jesus, chamado precisamente 'o nosso cordeiro pascal'". A Páscoa hebraica, continuou, previa anualmente o rito da imolação do cordeiro. Na sua paixão e morte, Jesus revela-Se como o Cordeiro de Deus "imolado" na cruz para tirar os pecados do mundo. Assim, Jesus levou a cumprimento a tradição da antiga Páscoa e transformou-a na sua Páscoa.A partir deste novo significado da festa pascal, compreende-se também a interpretação dos "ázimos" dada por São Paulo. O Apóstolo refere-se a um antigo costume hebraico, segundo o qual, por ocasião da Páscoa, era preciso eliminar de casa todo e qualquer resto de pão fermentado. Por um lado, isto constituía uma recordação do que tinha acontecido aos seus antepassados no momento da fuga do Egito: saindo às pressas do país, levaram apenas pães não fermentados. Mas, por outro, os ázimos eram símbolo de purificação: eliminar o que era velho para dar espaço ao novo. Agora, explica São Paulo, esta antiga tradição adquire um sentido novo, precisamente a partir do novo "êxodo", que é a passagem de Jesus da morte à vida eterna. Também nós, seus discípulos, disse o papa, podemos e devemos ser "nova massa", "pães ázimos", livres de qualquer resíduo do velho fermento do pecado: nada de malícia ou perversidade no nosso coração."Celebremos, pois, a festa (…) com os pães ázimos da pureza e da verdade." Citando a exortação de S. Paulo, Bento XVI pediu aos fiéis que acolham o convite do Apóstolo, abrindo o espírito a Cristo morto e ressuscitado para que nos renove, para que elimine do nosso coração o veneno do pecado e da morte e nele infunda a seiva vital do Espírito Santo: a vida divina e eterna. "O Ressuscitado precede-nos e acompanha-nos pelas estradas do mundo. Ele é a nossa esperança, Ele é a verdadeira paz do mundo" – concluiu o pontífice. (BF)
Fonte: RV

"COM A PÁSCOA, JESUS INAUGUROU UMA NOVA PRIMAVERA DE ESPERANÇA"

BÊNÇÃO "URBI ET ORBI": "COM A PÁSCOA, JESUS INAUGUROU UMA NOVA PRIMAVERA DE ESPERANÇA"
Cidade do Vaticano,

- Ao final da celebração eucarística deste Domingo de Páscoa, do balcão central da Basílica de S. Pedro, Bento XVI concedeu a tradicional bênção "Urbi et Orbi" (à cidade de Roma e ao mundo inteiro).Na mensagem que precedeu a bênção, o papa formulou os votos de feliz Páscoa com as palavras de Santo Agostinho: "Resurrectio Domini, spes nostra – a ressurreição do Senhor é a nossa esperança". Com efeito, uma das questões que mais angustia a existência do homem é precisamente esta: o que há depois da morte? A Páscoa, afirmou o pontífice, permite-nos responder que a morte não tem a última palavra, porque no fim quem triunfa é a Vida. E esta nossa certeza não se funda sobre simples raciocínios humanos, mas sobre um dado histórico de fé: Jesus Cristo, crucificado e sepultado, ressuscitou com o seu corpo glorioso. Desde a alvorada de Páscoa, uma nova primavera de esperança invade o mundo; Jesus ressuscitou, não para que a sua memória permaneça viva no coração dos seus discípulos, mas para que Ele mesmo viva em nós. A ressurreição, portanto, não é uma teoria, mas uma realidade histórica revelada pelo Homem Jesus Cristo por meio da sua 'páscoa'. Não é um mito nem um sonho, não é uma visão nem uma utopia, não é uma fábula, mas um acontecimento único e irrepetível.O anúncio da ressurreição do Senhor ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos. Refiro-me de modo particular ao materialismo e ao niilismo, àquela visão do mundo que não sabe transcender o que é experimentalmente constatável e refugia-se desconsolada num sentimento de que o nada seria a meta definitiva da existência humana. Se a morte já não tem poder sobre o homem e sobre o mundo, todavia restam ainda muitos, demasiados sinais do seu antigo domínio. Se, por meio da Páscoa, Cristo extirpou a raiz do mal, todavia precisa de homens e mulheres que, em todo o tempo e lugar, O ajudem a consolidar a sua vitória com as Suas mesmas armas: as armas da justiça e da verdade, da misericórdia, do perdão e do amor. Então o pontífice recordou sua recente viagem à África, continente, disse, que sofre desmedidamente com os cruéis e infindáveis conflitos que dilaceram e ensangüentam várias das suas nações e com o número crescente dos seus filhos e filhas que acabam vítimas da fome, da pobreza, da doença. "A mesma mensagem repetirei com vigor na Terra Santa, onde terei a alegria de me deslocar daqui a algumas semanas. A reconciliação difícil, mas indispensável, que é premissa para um futuro de segurança comum e de pacífica convivência, não poderá tornar-se realidade senão graças aos esforços incessantes, perseverantes e sinceros em prol da composição do conflito entre israelenses e palestinos." Da Terra Santa, o olhar estende-se depois para os países limítrofes, para o Médio Oriente, para o mundo inteiro. "Num tempo de global escassez de alimento, de desordem financeira, de antigas e novas pobrezas, de preocupantes alterações climáticas, de violências e miséria que constringem muitos a deixar a própria terra à procura de uma sobrevivência menos incerta, de terrorismo sempre ameaçador, de temores crescentes perante a incerteza do amanhã, é urgente descobrir perspectivas capazes de devolverem a esperança." A ressurreição de Cristo é a nossa esperança! – concluiu Bento XVI. "É isto que a Igreja proclama hoje com alegria. (...) A Ele, Rei vitorioso, a Ele crucificado e ressuscitado, gritamos com alegria o nosso Aleluia!"Depois da mensagem pascal, Bento XVI fez votos de "Feliz Páscoa" em 63 línguas.

Fonte: RV

PAPA EXPLICA O QUE É A RESSURREIÇÃO

NA VIGÍLIA PASCAL, PAPA EXPLICA O QUE É A RESSURREIÇÃO

Cidade do Vaticano,

- Na noite do Sábado Santo, Bento XVI presidiu à Vigília Pascal na Basílica de S. Pedro, diante de cinco mil pessoas. Em especial, o papa explicou do que se trata a ressurreição. Por não entrar no âmbito das nossas experiências, esta mensagem acaba incompreendida, como se fosse algo do passado. A Igreja, por sua vez, procura levar-nos à sua compreensão, traduzindo este acontecimento misterioso na linguagem dos símbolos. Na Vigília Pascal, disse o pontífice, o significado deste dia nos é indicado através de três símbolos: a luz, a água e o cântico do aleluia.Temos, em primeiro lugar, a luz. Onde há luz, nasce a vida. Na mensagem bíblica, a luz é a imagem mais imediata de Deus: Ele é todo Resplendor, Vida, Verdade, Luz. A ressurreição de Jesus é uma irrupção de luz. Ele é a Luz pura: é o próprio Deus, que faz nascer uma nova criação no meio da antiga, transforma o caos em cosmos.Na Vigília Pascal, a Igreja representa o mistério da luz de Cristo no sinal do círio pascal, cuja chama é simultaneamente luz e calor. O simbolismo da luz está ligado com o do fogo: resplendor e calor, resplendor e energia de transformação contida no fogo. Verdade e amor andam juntos."Peçamos ao Senhor que a pequena chama da vela, que Ele acendeu em nós, a luz delicada da sua palavra e do seu amor, no meio das confusões deste tempo, não se apague em nós, mas se torne cada vez mais forte e mais resplendorosa. Para que sejamos com Ele pessoas do dia, astros para o nosso tempo."O segundo símbolo da Vigília Pascal – a noite do Batismo – é a água. Na Sagrada Escritura, ela aparece com dois significados opostos. De um lado, há o mar que se apresenta como o poder antagonista da vida sobre a terra, como a sua contínua ameaça, à qual, porém, Deus colocou um limite. É o elemento da morte. O outro significado é a água como nascente fresca, que dá a vida, ou também como o grande rio de onde provém a vida. Sem água, não há vida. Cristo é nascente de água viva. D’Ele brota o grande rio que, no Batismo, faz frutificar e renova o mundo; o grande rio de água viva é o seu Evangelho que torna fecunda a terra. No Batismo, o Senhor faz de nós não só pessoas de luz, mas também nascentes, das quais brota água viva. O terceiro grande símbolo da Vigília Pascal é de natureza muito particular; envolve o próprio homem. É a entoação do cântico novo: o aleluia. Quando uma pessoa experimenta uma grande alegria, não pode guardá-la para si. Deve manifestá-la, transmiti-la. O falar já não basta. Ela tem de cantar. Desde que Jesus ressuscitou, a gravitação do amor é mais forte que a do ódio; a força de gravidade da vida é mais forte que a da morte. "Porventura, concluiu o papa, não é esta a situação da Igreja de todos os tempos? Sempre dá a impressão de que ela deva afundar e, todavia, já está salva. A mão salvadora do Senhor nos sustenta e assim podemos cantar desde já o cântico dos redimidos, o cântico novo dos ressuscitados: Aleluia!"Durante a celebração, cinco catecúmenos receberam o sacramento da iniciação cristã: três italianos, uma chinesa e uma norte-americana. (BF)

Fonte: RV

domingo, 12 de abril de 2009

A TODOS UMA SANTA E FELIZ PÁSCOA


Neste Domingo Santo, desejamos a todos os nossos leitores e amigos uma Santa e Feliz Páscoa do Senhor.


Nossos agradecimentos pelas constantes visitas, que hoje perfazem o significativo número de 60.000.
Isto nos da a satisfação de estarmos cumprindo nosso dever de cristãos e nos estimula a cada dia mais nos dedicarmos e sermos ativos participantes da Igreja Católica Apostólica Romana.

...............Mapa de visitas do dia 10 de abril de 2009, 22:21h
A FAMÍLIA CATÓLICA

PÁSCOA, DOMINGO DE PÁSCOA

Páscoa


No dia da Páscoa celebramos não só a ressurreição de Jesus, mas também nossa própria ressurreição. A liturgia da noite de Páscoa começa com a escuridão. Ainda permanecemos conscientemente na escuridão de nosso sepulcro. Sentamos juntos na igreja, com as luzes apagadas. Mas logo o diácono entra na igreja com o círio pascal - e a luz de uma única vela ilumina a escuridão. Essa luz é passada adiante a cada um dos fiéis que trouxe sua vela para a celebração da Páscoa. Muitos as terão enfeitados: os ornamentos são símbolos que representam vida e luz para cada uma das pessoas. E pouco depois, enquanto o diácono entoa o maravilhoso cântico Exsultet, todos os fiéis continuam segurando suas velas já incandescentes em meio à escuridão, para que tudo se torne mais claro em seus corações, para que o sol pascal também possa luzir em cada um deles e espantar toda escuridão. A luz de Cristo quer irradiar-se por todos os cantos de nosso coração, trazer o calor da vida para a frieza que possa haver dentro de nós, trazer vivacidade aonde haja desalento, confiança aonde haja medo.O Aleluia! Faz parte da festa da Páscoa. Depois de quarenta dias de Quaresma o Aleluia! Ressoa pela primeira vez na noite de sábado para domingo. Para nos habituarmos ao som alegre dos cânticos de Páscoa, cantamos o Aleluia! Três vezes, um tom mais alto a cada vez; assim, ele chega cada vez mais fundo ao coração e afasta toda a tristeza de lá. A ressurreição precisa ser exaltada com cantos. Precisa ganhar expressão. Não basta apenas crer nela com a cabeça. O corpo quer ressuscitar. E ele o faz cantando. Por meio do canto cresce em nós o amor por aquilo que exaltamos. No Aleluia! Pascal projetamo-nos com nosso canto para dentro do milagre do amor, do amor que é mais forte que a morte. Mas só poderei sentir de fato a alegria pela ressurreição de Jesus e por minha própria ressurreição quando cantar de coração. Aí, a pessoa inteira tem de se transformar no cântico que entoa. Só assim sentirá o amor que o Ressuscitado pretende despertar em cada um. Ao cantar, surge diante de nossos olhos uma imagem do que exaltamos com nosso canto. Com o canto temos a noção de que o Ressuscitado está no meio de nós e nos concede participar da amplitude e liberdade de sua ressurreição.A Páscoa é a festa da vida. Celebramos a superação da morte pela vida. Cristo derrotou a morte. A vida é mais forte que a morte. Já não se pode matar a vida. E cabe agora celebrá-la. Essa comemoração da vida acontece na refeição festiva da Eucaristia. E no momento em que desejamos "Feliz Páscoa" uns aos outros. A nova vida também pede um novo convívio.Ao longo de 25 anos ministrei cursos sobre a Páscoa para adolescentes e jovens adultos. Era comum esses jovens se abraçarem na Páscoa para partilhar sua alegria pela ressurreição. Dançavam uns com os outros. Sentiam que a ressurreição também pedia uma expressão por meio do corpo. Quando dançamos caem as correntes que nos mantêm aprisionados. A dança nos dá uma noção da liberdade e da beleza de nossa vida. Ao dançarmos, projetamos-nos para dentro da vida que o Ressuscitado nos proporciona.Celebramos a Páscoa durante cinqüenta dias. Nosso dia-a-dia é o teste para ver se comemoramos a Páscoa somente com um sentimento de euforia, ou se a ressurreição acontece de fato em meio a nossa vida. Nós tratamos de nos inserir na vida da ressurreição. Aprendemos a levantar sempre, mesmo quando alguma coisa dá errado no trabalho, quando surgem conflitos nos relacionamentos, quando fracassamos e nos decepcionamos com nós mesmos. Ressurreição quer dizer levantar-se sempre de novo, não ficar no chão quando levamos um tombo. E ressurreição significa que creio estar acompanhado do Ressuscitado enquanto caminho.Cristo ressurge sempre em minha vida, apontando novos caminhos. Ele vem até mim para mostrar-me que a ressurreição transforma em êxito o que parecia perdido, o que estava morto renasce, e a escuridão torna-se luz. A fé na ressurreição cura as mágoas de minha vida e ensina-me a erguer-me e prosseguir em direção à verdadeira vida, à vida que Deus concebeu para mim. A ressurreição quer me ensinar desde já, no aqui e agora, o que a vida é. Ela me traz a promesa de que esta vida também ultrapassa o limiar da morte, renova em mim a certeza de que não se pode acabar com a vida, porque com a morte e ressurreição de Jesus o amor derrotou a morte, para todo o sempre.