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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

sábado, 24 de maio de 2014

Papa Francisco na Jordânia,primeira etapa da sua peregrinação à Terra Santa

Papa Francisco na Jordânia, primeira etapa da sua peregrinação à Terra Santa, discursou no encontro com o Rei e as Autoridades




Papa Francisco encontra-se já na Jordânia, para a primeira etapa da sua peregrinação de três dias à Terra Santa, que o levará amanhã a Belém, nos Territórios Palestinenses, e finalmente a Jerusalém, no Estado de Israel. Esat como outros acontecimentos da viagem papal podem ser seguidos em video no nosso site, na transmissão do Centro Televisivo Vaticano

O avião que conduzia o Papa e a sua comitiva aterrou pontualmente às 13 horas locais no aeroporto internacional de Amã, após um voo de quase quatro horas. A acolher o pontífice, no aeroporto, um representante do Rei Abdallah II, o Príncipe Ghazi bin Muahammed, para além do Patriarca Latino de Jerusalém (também Delegado Apostólico para a Jordânia) e o Custódio da Terra Santa, o Padre Pierbattista Pizzaballa.

Segundo o protocolo jordano, a cerimónia de boas-vindas propriamente dita teve lugar no palácio real, onde o Papa será saudado pelo Rei Abdallah II e pela Rainha Rania (que receberam também outros dois Papas – João Paulo II, no ano 2000, e Bento XVI, em 2009). O monarca jordano encontrou-se já duas vezes com o Papa Francisco, no Vaticano, em agosto de 2013 e em abril passado).

Seguiu-se o encontro com as Autoridades Jordanas, umas 300 pessoas ao todo, incluindo o Corpo Diplomático e os mais importantes representantes religiosos da Jordânia.

No discurso então proferido, o Santo Padre exprimiu todo o seu apreço às autoridades do país e a toda a sociedade jordana pelo acolhimento dispensado a um elevadíssimo número de refugiados palestinenses, iraquianos e de outros países da área, sobretudo da Síria. Constatando a persistência de fortes tensões no Médio Oriente, o Papa congratulou-se pelo empenho da Jordânia a favor de uma paz duradoura para toda a região – nomeadamente com uma urgente solução pacífica para a crise síria e uma solução justa para o conflito israelita-palestinense.

Especial relevo mereceu, nas palavras do Papa a saudação à comunidade muçulmana, com explícita referência à liderança desempenhada pela Casa real na “promoção duma compreensão mais adequada das virtudes proclamados pelo Islão e da serena convivência entre os fiéis das diferentes religiões”.

Finalmente, uma “saudação cheia de afeto” às comunidades cristãs, presentes no país (recordou o Papa) desde a era apostólica, oferecendo desde sempre a sua contribuição para o bem comum da sociedade. Embora estas comunidades sejam hoje em dia numericamente minoritárias, contudo desempenham uma apreciada ação no campo da educação e da saúde, e podem tranquilamente professar a sua fé, no respeito pela liberdade religiosa. Trata-se – sublinhou o Papa – de um direito fundamental que espero vivamente “seja tido em grande consideração em todo o Médio Oriente e no mundo inteiro”.

Eis o texto integral do discurso do Santo Padre:

Majestade,
Excelências,
Amados Irmãos Bispos,
Queridos Amigos!

Agradeço a Deus por poder visitar o Reino Hachemita da Jordânia, seguindo os passos dos meus antecessores Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, e agradeço a Sua Majestade o Rei Abdullah II pelas suas cordiais palavras de boas-vindas, com viva recordação do recente encontro no Vaticano. Estendo a minha saudação aos membros da Família Real, ao Governo e ao povo da Jordânia, uma terra rica de história e de grande significado religioso para o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

Este País oferece generoso acolhimento a um grande número de refugiados palestinenses, iraquianos e vindos de outras áreas de crise, nomeadamente da vizinha Síria, abalada por um conflito que já dura há muito tempo. Tal acolhimento merece a estima e o apoio da comunidade internacional. A Igreja Católica quer, na medida das suas possibilidades, empenhar-se na assistência aos refugiados e a quem vive em necessidade, sobretudo através da Cáritas Jordana.
Ao mesmo tempo que constato, com pena, a persistência de fortes tensões na área médio-oriental, agradeço às autoridades do Reino aquilo que fazem e encorajo a continuarem a empenhar-se na busca da desejada paz duradoura para toda a região; para tal objectivo, torna-se imensamente necessária e urgente uma solução pacífica para a crise síria, bem como uma solução justa para o conflito israelita-palestinense.

Aproveito esta oportunidade para renovar o meu profundo respeito e a minha estima à comunidade muçulmana e manifestar o meu apreço pela função de guia desempenhada por Sua Majestade o Rei na promoção duma compreensão mais adequada das virtudes proclamadas pelo Islã e da serena convivência entre os fiéis das diferentes religiões. Exprimo a minha gratidão à Jordânia por ter incentivado uma série de importantes iniciativas em prol do diálogo inter-religioso visando promover a compreensão entre judeus, cristãos e muçulmanos, nomeadamente a «Mensagem Inter-religiosa de Aman», e por ter promovido no âmbito da ONU a celebração anual da «Semana de Harmonia entre as Religiões».

Uma saudação cheia de afecto quero agora dirigir às comunidades cristãs, que, presentes no país desde a era apostólica, oferecem a sua contribuição para o bem comum da sociedade na qual estão plenamente inseridas. Embora hoje sejam numericamente minoritárias, conseguem desempenhar uma qualificada e apreciada acção no campo da educação e da saúde, através de escolas e hospitais, e podem professar com tranquilidade a sua fé, no respeito da liberdade religiosa, que é um direito humano fundamental, esperando vivamente que o mesmo seja tido em grande consideração em todo o Médio Oriente e no mundo inteiro. Tal direito «implica tanto a liberdade individual e colectiva de seguir a própria consciência em matéria de religião, como a liberdade de culto (...), a liberdade de escolher a religião que se crê ser verdadeira e de manifestar publicamente a própria crença» (BENTO XVI, Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente, 26). Os cristãos sentem-se e são cidadãos de pleno direito e pretendem contribuir para a construção da sociedade, juntamente com os seus compatriotas muçulmanos, oferecendo a sua específica contribuição.

Por fim, formulo sentidos votos de paz e prosperidade para o Reino da Jordânia e seu povo, com a esperança de que esta visita contribua para incrementar e promover boas e cordiais relações entre cristãos e muçulmanos.
Agradeço-vos pela vossa hospitalidade e cortesia. Deus Omnipotente e Misericordioso conceda a Suas Majestades felicidade e longa vida e cubra a Jordânia com as suas bênçãos. Salam!

Momento culminante deste primeiro dia de viagem será a Missa que o Papa celebra num estádio de Amã. Ao fim da tarde, um encontro com refugiados e com pessoas deficientes.

 
Fonte: RV

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